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2007-12-28

Infinito

por sannt Drhákôlláh monsalbant rommãnesk

Criei-me horas intermináveis mergulhado no infinito, sem pereceber...

Desabrochava minha alma, à Luz rarefeita também debulhada sobre meu corpo tão são à minha devoção à eternidade.

Saía-me cheio, cheia duma vida de alegria e espontaneidade e minha desenvoltura maior, era ludibriar os anbientes insandecidos dum infortúnio interminável...

Minha alma... que aguerrida menina desabrochava-se nos colóquios silenciosos com a vida!

Jamais, em toda minha dor, esqueci-me do amor. O Infinito instruiu-me assim.

Venho saborear ainda, todos os dias, nas manhãs, daquela Luz quieta que me brilha alvamente nos olhos; e ainda nas tardes, o sol, pousando no meu quarto, me atém ao espírito na mesmice sacra de orar pelo "gosto" do presente e esperar nas noites, o manto celeste descer, "pessoalmente", no meu fechar de olhos.

Sou sagrada, sagrado para Deus... e para mim, faço-me tudo ser segundos, infinita filha celeste.


sannt Drhákôlláh monsalbant rommãnesk.

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