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2008-03-31

Amor e Insensatez II

Amor e Insensatez II

Teu olhar contava-me histórias
Que eu nunca ouvia
Quando fechaste os olhos
Quis ler-te

por Cherry Blossom

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2008-03-29

O poeta

por Elaine

Pra ter alma de poeta às vezes é preciso chorar com as comedias,
Rir dos dramas;
É preciso enxergar com a alma,
Falar com a caneta,
Rasgar a carne para expor seu interior;
É preciso escrever com suor e sangue cada verso;
É procurar tudo no vazio,
É perceber que não é possível algo ser impossível;
É ver que somos mais do que dizem,
E menos do que queríamos de fato ser...
É ser paradoxal, ambíguo e claro ao mesmo tempo;
Pra ser poeta é preciso magoar a sociedade com a realidade,
É ter pulso firme, e enfrentar tudo de cabeça erguida,
Mesmo que chorando lágrimas de sangue...
É cravar a espada no próprio peito...
Ser poeta é ser anjo e demônio,
É ser Deus e humano,
Criatura e Criador...

Último Adeus

por Elaine

E as rosas insistem em florescer novamente.
E a chuva cai em grossos pingos lá fora.
E a dor no meu peito incomoda; envelhece; piora...
Foram tantos os momentos de tristeza,
Que ainda agora palavras impares,
Para que não falte descrever a nenhum sentimento...
As horas passam, os dias correm e os meses se vão;
Porém assim permaneço por mais um ano que se desprende de sua aurora...
Tristemente alegre,
Insanamente lógico
Aqui
Ali
Onde for...

2008-03-25

Amor e Insensatez I

Cansei de estilhaços de dor
e punhais de saudade
Queres me amar?
Não me fales de amor

por Cherry Blossom
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2008-03-22

Brumas

Brumas / by Ana Flávia Demienn

Ao rei dos céus segredei o anjo de mim, eterno voar.

Honrou sua coroa em cabelos meus, e plainei como um corvo nas terras pelos endiabrados tempos de negros agouros.

Reencontrei-me com o rei e lhe honrei a coroa inpregnada de corvos que por ele, marcharam sem vida de orgulho e vaidade, reverenciar nas terras, imersas em brumas de trevas.

Festas Encantadas

Festas Encantadas / by ana Flávia Demienn

Sabido me foi ter nas luzes antes de jurar-me nas escuridões, o sol me bendizê-las em dor.
Vivo menina em festas saudá-las nas tardes, o sol singelo me habitar, não me molestar na indignação da vaidade.

2008-03-21

Cabelos de Água

Cabelos de Água / by Ana Flávia Demienn

Na água pura envaideço meu corpo de verniz.
Embebo meus cabelos e logo tornam-se mil asas, a noite abraçar.
Minha alma é sempre nuvem pelo céu se movimentar.
Meu corpo é sempre noite, nos arredores das terras, flamejar.

2008-03-19

POEMA BREVE

Tremo desse amor
Dessa valsa de tropeços
Do desfolhar dos sonhos
Do despetalar dos desejos
Dos mal-me-queres brotados
Na ausência do teu beijo
Tremo do teu olhar
Tremo da poesia que não leio
Do vazio que me faz dizer
O poema que em ti não vejo


por Cherry Blossom
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2008-03-18

Um Cavaleiro Negro Vindo Do sol

Um Cavaleiro Negro Vindo Do sol / by Ana Flávia Demienn - Conto dedicado ao meu amigo e irmão, Marcos Els.

Um cavaleiro. Sem escudos de prata e espadas de bronze, vestido tão somente e simples de arnês e cabelos longos, às vezes um elmo em negro, era assim que se apresentava para o mundo entregue a devaneios de inquietação e ansiedades insaciáveis mil.
Mark era seu nome. Um rapaz jovem, dos seus 21 anos, alvo, magro, cujos cabelos longos anelado nas pontas não mentiam ser ele, um soldado saído do vigor do sol.
Amante profundo do espírito que voa, ainda que em sonhos, pelos céus onde guerreiros imensos habitam, era, na terra, a fim das escuridões que lhe inspirassem momentos sepulcrais de silêncio.
Para Mark a paz devia ser parda pois neutra, em seu coração e singular e imparcial era, o que, nesta singela mas brava fé, fazia ele tornar-se um cavaleiro entre os demais homens.
Num de seus dias como em tantos outros, foi, como num ritual, visitar seu cemitério preferido, tumbas de mármore pesado e branco onde somente os corvos ali pousavam e voavam sobre o imenso céu muitas vezes vermelho, carregado de nuvens cinza; aves as quais ele tinha estreita simpatia e que, íntimas, lhe pousavam nas mãos ruflando com suas belas plumagens negras, seus dedos delgados e brilhantes de alvura, emaranhando-se por seus cabelos.
Mark sorria encantado com os belos pássaros e em silêncio alegre de gravidade, porém iluminado de juventude, lhes sussurrava preces imperceptíveis dos homens porém, de fácil entendimento àqueles corvos que pareciam abraçar todo um mundo incomum que somente ele, Mark, se encontrava apto a ter méritos, autoridade e poder para ali estar.
Pois bem...
Repentinamente, sorvendo sua alma e corpo, toda aquela atmosfera, o cavaleiro viu-se flutuar transformando-se gradativamente numa parda Fênix.
Assustou-se mas, no céu que lhe regia e comandava toda a bela harmonia daquele cemitério, uma gigantesca "Treva" lhe suspendeu no seu manto e lhe disse:
"- Tu és uma Fênix agora Mark, mas aos poucos, tu voltarás a fenecer homem; nos momentos que fores tu, baixando até o chão, recuperarás tua juventude e voltarás a ser um soldado do sol.
Eu te transformei nesta Fênix para que tu possas sentir o cheiro e a leveza do teu Espírito ainda que na dor, esteja eu em ti; porque sou Treva mas sou entanto, a paz que te ampara no mundo por ser eu tua amiga, tua irmã e ser, serva do sol que te inspira a beleza.
Eu te dou, em murmúrios, a presciência da tua inteligência junto a estas aves infinitas que tu vês abençoarem, sem que tu desconfies, a tua vida e o teu coração. Os teus corvos são teu exército alado. Jamais Mark, vá contra os desígnos do teu coração que vezes muitas venta caprichoso por querer-te de volta no sol.
Volta para casa que o céu azul, divino, te rege, e eu estou por ele -"
Lágrimas escuras nasceram daqueles fundos olhos azuis e o cavaleiro sentiu-se e compreendeu ser, a alma de uma Fênix constante estar a rogar por seu estandarte:
A paz, feita de negras vestes em brisa sempre, no poente dos mundos.

Escudo de Flores

Escudo de Flores / by Ana Flávia Demienn

Flores centenas são meu escudo destemido que avanço,
sem a vida ferir.
Vida idolatrada em mim eu envolver em meus braços, o
Amor ser o sol, o milagre das dores minhas.
Meu escudo em flores é o coração de mim, pulso ardente
de fé, que nas sombras nasceu, em cinzas envolto.

Cristo Em Anil e Cinza

Cristo Em Anil e Cinza / by, Ana Flávia Demienn

Cristo volita pelas escuridões a espalhar rosas, para os mil confins da dor.
Gigante do céu que a Treva honra em sangue doar suas almas, no fim de suas expiações, por ele sonharem suas vidas eternas.
Cristo ama o início e o fim.
Jamais espanta-se com almas e Homens que em suas essências, tornar-se-ão,
um dia, rosas espalharem-se por trevas outras e por mundos outros.

2008-03-13

Jura

Jura / by ana flávia demienn

O espaço me cobre a alma.
Eu lhe abraço solar os "cabelos" de estrelas.
Neste casamento tudo é maravilhoso.
Maravilha mágika o meu Espírito ter morado sempre nele.
Sol e noite são a minha jura, ainda que nas terras, eu viva só,
sob a intemperança do mundo.

2008-03-12

Floresta em Chamas

Floresta em Chamas / by Ana Flávia Demienn

Numa floresta encontrei árvores em ardor.
Chamas em glória a saudar as vozes dos séculos.
Tudo era um festim onde mil novenas os córregos oravam encantados, com o céu em luz de anil.
Fui-me voar para lá com humanas vestes alvas, enfeitadas de folhas esmaltadas do verde mais puro.
Por fim caí nas terras pronta para ser rainha do tempo que secular, tornou-se vulto,
uma sombra amiga e branda, a abençoar meu corpo, no invisível eterno.

ANSEIO

ANSEIO

Um desejo
Aflora à pele
Uma nota de amor
Um vislumbre
Um anseio
Anelos de flor e perfume
Num campo inóspito
O rebento
De um fruto seco
Sonha primaveras

por Cherry Blossom
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Casamento Eterno

Casamento Eterno / Ana Flávia Demienn

Criança me fui as mãos casar, com o Príncipe do meu coração.
Príncipe descido dos Espaços vestido de estrelas.
E neste maravilhoso casar, jamais no entanto, o beijei.
É ele o sonho que nunca termina.
Sou eu e ele, um céu, a Eternidade no infindo horizonte.

Maculado Sol

Maculado Sol / Ana Flávia Demienn

O sol me habita maculado de brilho santo.
Santidade esta, resplandecente em olhos meus por momentos feitos de cetim.
No silêncio do seu ouro, diz-me sempre minha alma ser, cálice feito do mais fino sangue...
...Voar pelos céus no meu silenciar, eu me entreter.

2008-03-09

Um Sol no Pardo Céu

Um Sol no Pardo Céu / Ana Flávia Demienn

A escuridão me disse imponente, que deveria eu fazer-me sua irmã.
...Que em glória ardiria eu, se a ela soubesse amar tanto quanto um ser simpatiza-se com a luz.
Tomou ela minha face e lhe mostrei toda dor dos confins do meu peito.
Seu manto imenso negro, acariciou meu rosto e branda, beijou-me as mãos e a testa.
Adentrei seu frio mas... sua oratória me fazia dormir.
Disse-me ela ser a Morte ainda que em vida, se morre em vigília.
Entanto, disse ela ser o sol, ainda que este, esteja intacto no meio do céu marinho azul.
Por fim, anos passaram e ela não me deixou.
Compreendi ser ela minha Mãe quando, meu sol, no coração, despertou na etérea escuridão, comigo nas suas gigantescas mãos de manto.

2008-03-07

VAZIO

VAZIO

O amor levou
Minhas palavras
Lavou-me
Como um rio
Passado e presente
Corridos
Em turvas águas
Leito tosco de lodo
De pedras e alma
Lavadas

por Cherry Blossom
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2008-03-06

Uma Noturna Inocência

Uma Noturna Inocência / Ana Flávia Demienn

Nos bosques do meu interior, os anjos se põe a farfalhar alegria.
Mas não me dizem elogios antes muito, fazem-me ver o céu do crepúsculo.
Entanto me ensinam como uma luz deve nascer, sobre ele, a chocar os erros de tola criança melancólica.
Mas, a Branca Alma deve estar sempre perfeita quando, estes anjos me tomam adentro, do Prebistério.

Altar de Seiva

Altar de Seiva / Ana Flávia Demienn

Busquei na alma a alegria perene que não falseia um corpo viver iludido do mundo.
O mundo me sorriu somente ele, em sua chama celestial.
Cumpri em corpo e espírito a maturidade.
Que cumpra-se agora todo o saber da Vida em mim; o futuro tomar minhas mãos; a aurora tomar minha vida e fazê-la seiva, em qualquer altar do meu Espaço.

2008-03-05

Céus e Terras em Amplidão

Céus e Terras em Amplidão / Ana Flávia Demienn

Nos céus e nas terras escuto os séculos em ventania.
Passam-se mundos eternos o meu corpo sentir o futuro luminoso num fim, brando vagar, o mundo.
Miraculoso entanto não é este vindouro Tempo mas, o que se faz no presente viver, as tempestades, ileso o Homem no ar.

Pés de Bronze

Pés de Bronze / Ana D.

Vou anil cheirando à rosas rever o poente ainda que em olhos meus, reflita apatia na infância que me consumia submersa, em isolada dor.
Que este poente então, de mim não se foi e não se afogou!
Intacto permaneceu transformando-me em rosa rósea de azul anoitecer.
Sou uma infância ainda somente, isolada das dores que não mais me necessito ter.
Mas cresci vindoura governante, o meu destino ter feito com bronze nos pés.
Hoje sei jamais ser ele, a imitação esperada dum passado construído, em pés com barro.

2008-03-04

O Trem das Sete

O Trem das Sete

Tlim, tlim, trem, trem. Píui, Píui
Lá vem, lá vem o trem
É trem que vai e não vem
Tlim, tlim, trem, trem.
É o trem de almas e de dor
De povos e de flor
É o passo desconsertado e louco do horror.
É o trem das sete, cheio de homens,
Suas mulheres, seus filhos e seus asilos
Repleto de mágua e grande estilo
É o trem da despedida e do desespero
Trasbordando de crianças famintas e mutiladas.
Enfim o trem não escolhe ninguém,
Nem cor, nem tamanho,nem idade , nem país.
Simplesmente ele vai em todos os lugares
Nas favelas, nas capelas, no fundo do poço
Tlim, tlim, trem, trem,
Já vem o trem,
O trem do adeus, o trem da saudade
O trem do além.

Marcos Bento

2008-03-03

Alma de Cobre

Alma de Cobre / Ana Damienne

O sol me vigora na fronte.
Feito dum cobre de fogo, paira em chamas na inspiração do coração refeito de noite anil.
Ardo aos encontros em o Espírito e o corpo revigora-se na alma, sofrer em sabedoria.
A perfeição se vislumbra somente, se confiamos ser gênios, do viver.

Sombras Zelosas

Sombras Zelosas / Ana Damienne

Cobre-me o manto da noite a me saber uma eternidade no sol.
Cubro-me no entanto, com escuras vestes a lhe vedar a luz.
Luminosas são elas porém, pelo sol ser eu, em silêncio sideral.
Este sol diz a mim, ser-me o amanhecer de todas as sombras por mim, terem velado o Amor.

2008-03-01

Seus beijos

Seus beijos
Pensei em seus
E a noite senti tanto frio
Tudo ficou triste e meu
Peito estava vazio
e de tanto amor
Seu rosto pairava naquele universo cheio de
De estrela e pela lua linda e bela de encanto se
Encantava , de repente fugia e o vento seus cabelos
Levava
dizia que existia amor e eu, eu te amava
De repente estava sozinho sem toda aquela perfeição
Que havia em seu ser e o que pela noite sonhei não iria mais viver.


Marcos Bento

Aranhas

Aranhas / Ana Damienne

Auscultei minha alma e em mil novenas libertei uma ave miraculosa do meu interior.

Valsei antes contudo, com os ossos dos pensamentos e sentimentos, aranhas mordazes em víveres de escusas verdades absolutas.

Não fosse o sol me brilhar na fronte, teria tornado-me uma tumba!

As auroras me visitam capazes estas, de secar ainda as aranhas, que vivem em cavernas veladas no mundo.

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