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2007-08-30

Sedução Iluminada (Cori)

Sedução Iluminada

Nos seu corpo me reluz
Seduzindo minha luz
Luz essa que é própria
Vindo de sua calorosa manhã

Necessario até demais
Saberia que sou capaz
Natureza, viver só!!!!
Na maldade nem por uma vez...

Vida minha, meu amor
Saberia nossa voz
Num gemido quase de Louvor
O quanto somos capaz

Não tem graça, nem gracejo
Nosso amor é poder do absoluto
Vindo dele nosso verdadeiro calor
Nossa chama... chamada Amor


Cori

Renovação do Amor (Batutinha)

Renovação do Amor

A cada palavra que me escreve
Penso nas coisas que fizemos
Vivemos muito em tão pouco
Que o pouco tempo nem parece

Mas de hoje penso no amanhã
De como será nossas vezes
De quanto amamos e amaremos
Sempre novas em cada manhã

De flores e espinhos nos tocamos
Mas com eles mesmo aprendemos
Refizemos e refazemos o que for
Pro nosso amor ser renovado

Nesses dias de tantos minutos
Cada hora é mais um tanto
Que aguardo seu afago
Que fortalece meu animo.


Batutinha

2007-08-22

Menino (Helder dos Santos Duarte)

MENINO

Menino, menino!
Dorme meu filho,
Nesse teu sono, tranquílo
De pequenino...

Dorme, dorme criança!
Nessa tua infância...
Dorme! Porque o vento, ainda não sopra.
Só o rouxinol, música sua, toca.

E quando fores homem,
Sê menino, ainda,
Nesse estado de ordem...

Ouve música d´arpa!
Por campos, verdes, faz tua saída!
Continua, brincando na neve alva!

HELDER DUARTE

2007-08-20

"Era uma vez…" o amor (Herlander Lobão)

"Era uma vez…" o amor
HerLânder Lobão

Escrevo versos conto histórias de encantar
Desabafos do que a saudade faz e fez
Canto o amor esperando o amor chegar
No despontar de um lindo “era uma vez”

Se o amor é o que mais belo existe
Tantos casos aí estão a confirmar
Possa eu dessa vontade que persiste
Alguns deles vir aqui recordar…

Por amor já vi um sapo virar gente
De presente ficar com a princesa bela
Esse mesmo amor que até consente
A borralheira transformar-se em Cinderela

Por amor já vi lutar em tanto lado
P´ra defender quem se tem no pensamento
Eu que até já vi um alucinado
A guerrear contra moinhos de vento

Quem podia estar cem anos a dormir
E acordar desse imenso torpor
Se o beijo que estivesse a sentir
Não fosse apenas dado com amor

Eu já vi o amor provar com a morte
Que que resiste a qualquer desavença
Gente grande eu já vi virar criança
Só porque o amor falou mais forte

Já vi monstro com tal beleza interior
Que só com ele se a consegue enxergar
Fazer a bela se apaixonar
E virar linda história de amor

Já vi bela, feia no espelho da verdade
E na história bruxa má ser seu papel
Eu que até vi a sereia Ariel
Virar gente num mar de felicidade

Eu já vi vagabundo sonhador
Num amor com tão intensa chama
Ganhar o coração de linda dama
Digam lá…se não é belo o amor

Já vi Lobo numa história bem contada
Não comer e oferecer o seu carinho
E por amor eu já vi a Capuchinho
Ir com ele p’ra floresta encantada

Alguns casos ficam gravados no tempo
Sejam vividos com alegria ou dor
Quem sabe se minha história de amor
Deixe escrita pelos caminhos do vento


HerLânder Lobão
http://br.geocities.com/landerlobaopoesias/

2007-08-14

Amor de pai (Ivone Boechat)

Amor de pai

O amor de pai é indiscutível:
mão calejada,
camisa suada,
pressa, canseira,
doação,
o pai é avalista
dos erros na contramão.
O amor de pai é visível:
joelhos dobrados,
prece escondida,
braços abertos,
olhar de ternura,
perdão.
Pai é alguém muito especial:
produtor,
diretor,
ator, figurante
do filme ao vivo, em cores,
com o roteiro da vida escrito
nas linhas de sua mão.


Ivone Boechat
http://geocities.yahoo.com.br/i_boechat/

Enfeitiçado (Sigmar Montemor)

ENFEITIÇADO

...imobilizado
atado por lençóis de seda vermelhos
extasiado
arrepiado até os artelhos
envenenado por tua saliva
inebriado pelo teu perfume selvagem
perdido a tua deriva
refrescando-me na tua aragem
em transe animalesco
possuído pela fúria feromonial
como num ato dantesco
orbitando tua rota espacial
ensandecido pela tua carne rosada
em chamas de quarenta graus
carregado por tua grandeza alada
inspirado como nos saraus
urrando e vociferando sacrílegos hinos
soltando os verbos mais ferinos
atraído por lisérgicos prismas espectrais
entorpecido de teu ávido desejo
viajando em sonhos eróticos multidimensionais
viciado em teu etéreo lampejo
imerso no teu mundo fantástico que me projeta
na tua mais doce fantasia
na tua alma de poeta
na tua louca poesia...


Sigmar Montemor
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=3602

A Porta (Sigmar Montemor)

A PORTA

Por mais que falte a porta
Que haja apenas o vão
Os batentes abandonados

Por mais que não se possa
Bater em sua madeira
Ou ferro ou vidro

Por mais que não impeça
Nem obscureça
Nem proteja

Ainda assim
É uma porta
De entrada e saída

Não é janela
Nem piso nem teto
Nem parede

Nada mais é
Senão a porta
E a falta dela

Só o que importa
É você
Na porta


Sigmar Montemor
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=3602

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