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2008-01-31

frase / Rumena

frase / Rumena

Perene me fico orar pelo Homem estar, em luz e sombra dia um,
poder se embelezar.

Gelo

Gelo / Rumena Damienne Drácor

Gelei espírito meu e as chamas vieram dizer, serem amigas indeléveis de mim.

Herdou minha alma em gelo viver, por somente as sombras entrarem com suas tochas de luz.

Não pintei romances nem sonhei candura achar nas terras. Vivi apenas, tão apenas, pela glória do céu descer no gelo branco de mim, como escuridões em orações.

Súplicas

Súplicas / Rumena Damienne

Um suplício eu, mergulhei nos sinos minha alma dorida de sacrifício.

As badaladas santas voaram a mim e, com asas de fogo brando, eu as abracei alentada em fé.

Fé amadiçoada pelo sentimento do humano pensar, ser de mim, a verdade mestra numa luz como um cordeiro seduzir.

Mas, minha fé entanto, uma raposa é, e só os sinos a consome em pura alma, eu a eles maestrar.

Sou da solidão, um lobo alvo a transfigurar-se em aves, pela minha vida ter sido amparada dias infindos, por corvos, benditos amigos.

Um Fogo Na Vaidade

Um Fogo Na Vaidade / Rumena Damienne Drácor

Sei-me tão crente do meu sol, que o poente
desvenda-se pelo amor na noite eu mergulhar.

Seria de mim ser encantada quando nos mistérios
das peleções minhas, doce, murmuro cemitério de
luz em mim.

Quanto ardor no meu vagar, jamais fria ser, o invisível
sussurrar às minhas novenas em altar eu erguer.

Vou com todos os meus bens e os meus males ainda
assim, descompassam nas terras por serem eles, he-
rança imediata da falsidade eu lançar fogo.

2008-01-29

frase / Rumena

frase / Rumena

Vivo em alegria pois esta não falece àquele que ama a Vida e a Morte. É do sangue sempre ser, perene Amor ser.

Música Para A Morte

Música Para A Morte / Rumena Damienne - e-mail:rumena@clix.pt

Desenhei partituras, músicas mil para a Morte.

Morte em mim rainha como uma Phênix vida imortal.

A Morte me falou, que é dela viver sem foices.

Ela somente me sussurrou, que é melodia no silêncio, buscar vaidades, pros Homens renasceres se tornarem.

Um Esqueleto

Um Esqueleto / Rumena Damienne

Um esqueleto alentei em casinhas nas florestas.

Passou ele por mim dançando seus ossos de cheiro de carmim.

Não lhe sentia naftalina ou coisa assim. Visto vir, do invisível céu desmoronar-se sobre mim, suas assas de teias com aranhas lamuriar nefasto ardor.

Mas o esqueleto amigo se tornou à alma de mim e, chorei em sua caveira uma irmã lhe ter sido dia um, das diabruras feitas de negras inconsequencias.

Hoje o esquele é de mim, irmão sonhar com a noite que habita arcanjos feitos de rosas mil e, pensando em bem de não mal dizer, suas asas de bronze ser.

Vou com meu esqueleto vingar na luz, os hipócritas proclamarem ter e, se um dia falsearem silencio, eu e ele, anjos seremos perenes o criar não falecer.

Um Anjo Numa Alma Em Sangue

Um Anjo Numa Alma Em Sangue / Rumena Damienne

Nas terras minhas onde pisei, o chão arrastou-me desenvolto ao altar na alma minha que criei.

Quanta ventura fundada no Anjo em mim que, balbuciava-me ser eu, justa na criação no sol rebentar.

Fui-me soldado sempre ser, a estas terras jamais destroçar, e o Anjo, silencioso, ensinar-me Deus murmurar.

2008-01-28

frase / Rumena Damienne

frase / Rumena Damienne

O juízo do Homem é de Deus e que, este mesmo juízo, um dia não julgue humano, Ele ser.

Escuridão

Escuridão / Rumena Damienne

Tantos sofreres assim tive, e não foi do meu coração, desfalecer nos primeiros grilhões me cegar e ensurdecer.

Contei milhões de estrelas em meu peito encimesmar, e as sombras me vieram alentar.

Certa estou em mim agora, ser da escuridão meigo fafalhar e veemente alegria em silenciar.

Dissabor algum é agora, cadáver eu, me transformar.

Róseo Horizonte

Róseo Horizonte / Rumena Damienne

Indelével foram os dias no meu credo eu a cismar.

Que róseos horizontes mirei na alma de mim se filiar, na correta fé em credos se firmar.

Quantas falências não tive entanto, pelas orações serem somente de menina grave, por devotos Arcanjos nos bosques, eu amar.

Uma Ave

Uma Ave / Rumena Damienne

Sou dum céu a murmurar encantos de anil.
Sabe de mim o anil ser intenso marinho nas estrelas de mim.

Corro o manto sagrado e me tenho asas de dourada escuridão.
Vivo a sonhar sem jamais fantasiar, uma ave no céu, pestanejar.

2008-01-26

Frase de Alfred North por Rumena Damienne

Frase de Alfred North por Rumena Damienne

"A juventude esquece de si mesma em seu próprio ardor... Uma vez que a juventude percebe onde está a beleza, sua auto-entrega é absoluta" (Alfred North)

2008-01-25

frase / Rumena Damienne

frase / Rumena Damienne

Murmura a escuridão ao Homem ela esperar, sua sofreguidão
cessar de conturbar-se. Uma paz é a maturidade duma vida
íntima em constante oração, pelo coração sempre temer, vingar-se
em amplidão...

Uma Chama

Uma Chama / Rumena Damienne

Vou rezar pro Anjo minhas quedas flamejarem em agustas sombras me manifestar.

Sombras imensas, densas terras ao Homem jamais glorificar.

Necessito do Céu, no Ângelus morar e, que a alma de mim seja o corpo são em alegria ainda, ninguém compreender.

Uma chama violeta é meu intelecto num cora ção soberbo de amor, a essência da Criação.

Estrelas

Estrelas / Rumena Damienne

Quanto de mim dei às terras e em meu pés, o vento me fazia alma grave por respeito à vida.

Farfalhava em meus pensares estrelas de raro brilho a adestrar meu corpo do perigo das rosas em espinhos.

Mas, gravei-me no céu de mim e as estelares em alma minha, tranformaram-se em carmim.

Sou em carne hoje estrelas de prata entanto, as carmins, só manifestam-se às leis humanas mistificadas de onipotentes desvarios.

2008-01-24

frase / Rumena

frase / Rumena

Anjos não zelam por faces conectadas com ardilosidades. É dos Arcanjos amar sempre, o exílio das sombras e, do Homem.

Um Céu

Um Céu / Rumena

É do meu céu ser vertigem a uma fé minúscula.

É no meu céu, ser eu criança eterna pra Deus.

Mulher entanto me vago quando o espírito, bendito de perfume incomum, exala sinfonia entre a noite e o dia.

Sou do meu céu, ave devota a tudo de Deus, amar em funda precisão.

Silêncio Na Alma Minha

Silêncio Na Alma Minha / Rumena

Fui cismada com a voz do Arcanjo de mim:

"Rumena, és tu uma Imperatriz da vida que te emana dos teus olhos congestionados de sangue. Adentra esta seiva e expurga do teu brilhantismo, a alegria silenciosa que Homem n'algum sonhou habitar nestes vinhos."

Vi-me senhora de mim, governadora dessa treva amparada pela densa luz, do poente no crepúsculo...

Como em mim o céu me habitou!...

Como em mim, as sombras inspiraram orações...!

É particular do meu silêncio, a luz se fazer sempre, bendita no coração meu, alegre de sol e de escuridão, esta ou, àquela, não conhecida do Homem mas, conhecida somente por Christu.

frase / Rumena

frase / Rumena

Não brilha uma vida, dileta nos sonhos do orgulho comum. Que indescritível é a certeza antes, duma ambição viver devota, no foco celestial!

Latim

Latim / Rumena

Poemas são os meus escritos num latim a minha inteligência perpassar.

Latim rebuscado e luxuoso minha pena esta, acariciar fronte de mim.

Entanto os dígitos ainda são latim! língua bizarra esta a razão tentar julgar e, que tola mestra no Homem ela, quando tenta ser do lógico o condenar, e não a sensatez abrilhantar!

Meu Latim é este afinal, que dedilha a alma inspirada, somente ousar os Santos de mim, mais e mais santificar.

Ceras do Gênio

Ceras do Gênio / Rumena

Tantas verdades sorvi, que o gênio de mim finalmente me aureolou.

Aureola benigna esta, mas não de santa ou de Anjo porém, antes a mim, seiva celeste do Arcanjo em céus atemporais.

Que gênio me vela em velas de ceras belas, a flamejar inspiração dos mais sanos confins.

2008-01-23

frase / Rumena

frase / Rumena

A Vida não é dissabor jamais. É antes ao humano, a previsão da glória um dia lhe adornar. Que humano entanto não sonha antes, ela falecer nas misérias de amarguras suas... É uma sombra, muito dantes, honrrar a Vida esta, a ela, nunca ter sido sonhada.

Signo

Signo / Rumena

Sou do Signo das Luzes com o ascendente na Sombra.

Sou da Sombra o Signo do Amor em ascendente no Espaço.

Que astrologia não me falsearia agora, visto eu não mudar nunca, o Signo Mestre:

Pluton o Sol da Lua...

Uma Música Pra Sonhar

Uma Música Pra Sonhar / Rumena

Estranhei minha candura ser mestra em fortalecer-se no manto azul que me cobre o coração.

Senti-me intacta rosa as pétalas, num rubro sonho de rubi.

Que glória estonteante ser assim, visto meu sonhar ser sempre, veemente estardalhar o coração, a musicalizar.

2008-01-22

frase / Rumena

frase / Rumena

A alegria não são balbúrdios que se acham nos ouros do mundo. Ela é antes a Vida em sol nos espíritos nossos, mas, a sua manifestação, somente nasce àquele qua transformou a vida, numa expressão singular de Amor.

Um Altar para os "Fantasmas"

Um Altar para os "Fantasmas" / Rumena

Minha alma em rogatórias silencia em mim os gritos e falas humanas...

Que espetáculo se forma nesse radiante diálogo visto ser, essa paz, uma circunspecção humano algum, ter ousado entender.

Vou em rezas com as sombras pois que elas, honrram Deus. Vou agir com luz pois que ela, nasceu da força dessas sombras.

A Capela que tenho em mim, são os sagrados credos venerados pelo Anjo que me genializa.

O Altar que ergo em mim, é, tão apenas, o Amor pelos fundos espectros que me balbuciam terem nascido, da piedade divinal.

Sou um elo no espaço sem deslize algum, de punição.

O Limiar Dos Olhos Meus

O Limiar Dos Olhos Meus / Rumena

Transmuto meu sangue na alma minha que cresce em vertigens, para o Alto.

Estou entregue a este céu pois que decaio nas terras, sem sonolência alguma com o espírito confundido, numa Treva de dourado sol.

Tanta estranheza assim, há que se notar entanto, sóis nas reflexões de mim.

Não sou gladiadora antes, um escudo repleto de flores e, que ele não me mente jamais, ser eu coroa de fé no limiar entre a escuridão e o amanhecer.

2008-01-21

frase / Rumena

frase / Rumena

É do canto humano, crer-se todas as coisas ser, em corpo um só ter. E que Deus não canta mas, em veemência, espera no Homem, ser fé em explosão em segundos um, durante vidas que lhes deu.

Minhas Honrras

Minhas Honrras / Rumena

Sou da luz uma sombra que a ampara e sou da sombra, uma luz que a protege.

Como mestra do espírito meu, não maldigo dores minhas, estas, estão sempre em sussurros de mansas rogatórias.

Vou ao mundo em novenas celestes e grafo nos pés meus, o vento que lhes toca.

Vou à Treva em bençãos com o Céu, e registro em alma minha, suas desolações que só Christu acaricia.

Vou com meu corpo às luzes e às trevas, pois que dia um, me fui Morte e Vida que Deus Honrrou.

Excêntrica Paz

Excêntrica Paz / Rumena

Vim em venturas nos magnânimos sóis que se escondem do humano em mim. E pensar que minhas escuridões lhes alegram bizarras festas em seus corações povoados de luz...

Vim trazer minhas rosas de cálidas noites a contemplar vultos, que sussurram orar nos dias todos, novenas às "encantadas" vontades da alma minha.

Vim em tudo ser meu espírito em dourada claridade de chamas. Vim somente presentear a vida com minhas noites unicamente amantes do céu e, a dor é em mim hoje, alegria indelével de estar constante, comungando paz em presságios na aurora.

2008-01-19

frase / Rumena

frase / Rumena

Um pergaminho se escuta antes de se grafar. Se grafa sempre um pergaminho em visões atemporais. O Gênio do humano só é gênio, quando ronda antes de seus brios, o imenso Pergaminho celeste.

Sonho em Sol

Sonho em Sol / Rumena

São tantos os meus pensares que me vou lúdica e lúcida na trilha de milenares árvores que a escolta.

São tantos os meus rumores, que me vou em poente rosa ileso no imenso negro céu, que um anil me torno a Deus.

São sonhos em sol intocável à vaidade.

É um sol de sonhos nada irreal visto eu ser tudo isso, no meu presente de silêncios em dourado e negro; rosa e anil.

Asas de Sangue

Asas de Sangue / Rumena

Senti-me taciturna nas luzes que os Homens se dizem ter.

Senti-me sublime na sombra que vaguei em mim e me vi, uma mulher de amanheceres incontáveis!

Mas que taciturna o quê! se tanto sangue que eles derramam o fazem ser um irmão de mim!

Mas... sublime sombra é a minha pois que um sol dourado em negra escuridão, eu mereci por credos em asas de sangue ter.

frase / Drákulla

frase / Drákulla

Tarefa augusta é existir e, se o humano morresse nesse segredo, galgaria sua alma, ainda que em terras, ao sublime sol que vezes muitas, tem seu amparo na escuridão.

As Chamas, Minha Educação

As Chamas, Minha Educação / Drákulla

Quanto farfalhar minha alma dedilha em alegria que somente o sol ilumina.

Quanta angústia tem o Homem em devorar seus brios a resplandecer nas moradas das terras em ouro, de inverdades que somente as sombras me contam.

Graciada sou pelo céu ponderar sempre em mim, um caráter que só o éter penetra...

Que alma a minha que sussurra ao Alto, constantes novenas às chamas que ardem plenas no coração de mim.

Contudo, estou sempre a mirá-las sempre me cegando, por suas lufadas serem contínuas Verdades luminosas de mim.

Pés de Sangue

Pés de Sangue / Drákulla

Sou do vento a tempestade em milagres de regeneração.

Mas sou dos bosques fundos de brumas hipnóticas o ruflar das asas dos corvos.

Quanto sou de mim as estrelas em rumores brilhantes no alto do negro Espaço!

Quanto sou das terras os pés manchados de sangue pela minha alma em julgamento.

Sou de Deus e, Christu, comigo mora na sombras em vulto meu pelo mundo, e na luz do Anjo que me habita, Eles celebram minha ventura nas vitórias que só me deram sagração nas terras que toquei.

2008-01-18

frase / Drákulla

frase / Drákulla

Uma pureza não se mede pelos brios do mundo.
Um excelente juízo, somente o Arcanjo de Deus é capacitado a
minuciar.

Meu Anjo Confidente

Meu Anjo Confidente / Drákulla

Estava em mim o Anjo que me guarda a dizer-me que sou um éter em
passagem pelo mundo.

Fui acender velas a ele e vi a alma de mim em mansa ardência de dor mas,
que paz enebriante não sentia em viver com ela, minha alma, a inteligência
em acordo com as leis do Espaço Sideral!

A dor sempre foi mestra minha mas, agora, nesta minha maturidade
de parda paz, é ela a taça de sangue mais benigna de cura,
a mim e às almas, vezes muitas, em glória de sombra e luz, que somente
Christu aplaude.

O Casamento Perfeito

O Casamento Perfeito / Drákulla

Disse-me o Arcanjo de mim: "Drákulla, reflete a luz, muito
antes do imediatismo, uma escuridão soberba..."

Fui em meus pensares e findei em minha lógica que ela
se finda em mim... a aurora.

Que maravilhosa constatação me levou às seivas dos
olhos meus!

Estou sepultada em Deus pois que moro Nele muito antes de morar
em qualquer Homem ou em mim.

Sou dos diálogos de "maldita" luz que o humano não se aproximou mas,
o amanhecer e a escuridão estão sempre, em maravilhosa fusão.

2008-01-17

O natal de Alice

A noite caíra e ninguém conseguia explicar porquê o sol insistia em brilhar; Alice, da janela observava o céu. Seus poemas inundavam a avenida em que morava. Alice escrevia e atirava os poemas pela janela.
Para ela a vida não fazia mais sentido, despertava-lhe total intolerância, como se tudo o que havia servisse-lhe de estorvo. Não amava mais as pessoas, não sonhava com coisas bonitas, não conseguia ser simpática com ninguém, não desejava ser. Apenas vivia cada dia de sua vida como se fosse o ultimo, como se sua existência estivesse fadada ao fim instantâneo. Estranho que isso não tenha então acontecido. Alice sorria, tentando esconder nas bordas de cada sorriso a tristeza que sufocava seu pequeno coração. Escrevia. Era o que somente sabia fazer: poemas, versos sobre amor e tristeza, sobre solidão.
Naquela mesma tarde Alice se atirou da janela junto dos poemas que tanto confidenciaram-lhe a revolta.
Alice chorou ao despedir-se dos pais, irmãos e namorado. Procurava não pensar na reação de todos, apenas deixava-se levar pelas circunstâncias. Se havia algo de errado com ela, ninguém soube explicar; sabe-se apenas que sua morte consiste não somente no fato de morrer, mas que fica na memória de todos como uma brutal fatalidade.
Deixou uma cartinha singela, despedindo-se de todos. A carta dizia que sentiria saudades e que, não importa o que acontecesse, estaria sempre perto. Se Alice cumpriu tal promessa jamais souberam, sabe-se apenas que faz muita falta e, que todos os anos, ao aproximar o natal, percebe-se sua falta, e sua presença é finalmente lembrada. Irmãos choram a ausência que Alice deixou como presente; os pais jamais se perdoaram por não tê-la consolado; o namorado ficou traumatizado e jamais se casou.
O certo é que, como pássaro, Alice arriscou um vôo. Seus poemas ainda vagam pela avenida, inertes, ao chão. Poucos transeuntes os lêem. Alice se foi... Alice atingiu os céus nas asas de um sonho. Se voltou como prometera, não soube jamais alguém. O certo é que sua imagem nunca terá fim, suas roupas não desapareceram do armário, seus móveis não deixaram o quarto, nem mesmo as cortinas abandonaram a janela que dá para a avenida sob o sol que aparenta tardar a se pôr. Alice, menina de sorriso cintilante, nos deixou a dois verões, mas Papai Noel nenhum pôde traze-la de volta.

Mauricio Novais

2008-01-16

Uma Imperatriz e Seu Cetro

Uma Imperatriz e Seu Cetro / Drákulla

Costumava sempre cismar no meio fio das ruas.

Adentrava minha solidão e via a alma sempre em silêncio de fé.

... E saía dos silêncios uma Imperatriz a causar vertigem na ambição de ser feliz.

Que hoje e como, ainda vive essa Imperatriz... a sentar novamente no meio fio das ruas
mas, a encostar a face e esgueirar o corpo, na brisa ou no vento que lhe assopra.

A solidão é hoje minha alma em verniz celeste mas, o que não contava, é que,
por misericórdia e amor de Deus, ela crescera elegante e justa a maestrar sempre,
um cetro na mão, por seu negro coração.

Um Veludo Em Negro e Roxo

Um Veludo Em Negro e Roxo / Drákulla

Saí ilesa das tormentas dos Homens esparramando pelas ruelas,
herbários "perfumes" de seda.

Há quem disse ser eu um fim do mundo. Mas houve quem disse ter sido
eu, o lampião nas solidões.

Vou em paz sempre contudo, pelos roxos ares da minha inteligência.

Pela negra paz que me rege nas insanidades.

Estou nos Homens hoje, somente, quando na minha ausência, a minha imagem
lhes vem fantasiosa de gelo e fogo; de velas e sombras; de aurora e sol.

Transição

Remisson Luz

É tão fria a cova e tão escuro o horto
onde depositam meu corpo doente!
_ Como a cova é fria se o corpo é morto?
A partir de agora só a alma sente...

Ah! Esta cama rude onde estou deitado
e este quarto escuro e tão bem fechado!
Tento levantar, mas estou tão cansado...
Que rumor é esse ali no quarto ao lado?

Há um jardim bem perto: sinto o odor das flores.
Quero levantar, mas estou tão cansado...
Estou tão cansado mas não sinto dores.
E o rumor aumenta ali no quarto ao lado.

_ Desçam o caixão! _ diz alguém lá fora.
Quem morreu enquanto estive dormindo?
Bem perto da porta ouço alguém que chora,
lamentando a sorte de quem vai partindo.

Quero levantar, faço força tamanha
mas tenho as mãos inertes e o corpo duro.
Agora o padre reza numa língua estranha,
enquanto fico preso neste quarto escuro.

Está caindo terra sobre o telhado.
Parece que o mundo está desabando...
Falta-me o ar neste quarto fechado
e lá fora há uma multidão chorando.

Sinto um tremor leve, um breve arrepio...
Já quase nada mais estou sentindo.
Por que não me tiram deste quarto frio?
Alguém morreu enquanto estive dormindo.

É tão fria a cova e tão escuro o horto
onde depositam meu corpo doente!
_ Como a cova é fria se o corpo é morto?
A partir de agora só a alma sente...

Poesia classificada em 2º lugar no Prêmio Cataratas 2006, da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu e menção honrosa no Prêmio Cidadão de Poesia 2006, de Limeira - SP

A Treva e Deus... Um Destino

A Treva e Deus... Um Destino / Drákulla Rumãne Darkenn

Estive a ponderar instantes em raios-luz o corpo que me
rege em graça com minha alma. O que não senti e vi se não,
um suave cantar de rouxinóis negros azulados a saudar minha
santa vontade de viver!

Cresci tanto nestes cismares, que a Treva me enlaçou em suas luzes
de fogo curativo.

Cresci tanto nestes pensares, que o céu me refletiu uma alma em graças.

Sei-me contudo apenas, um corpo entregue a um puro cortejar
entre o Homem e a Treva, Deus, o Homem, e ainda, a Treva.

frase / drákulla rumãne darkenn

frase / drákulla rumãne darkenn

Que o Homem seja imensamente grato ao Espaço sideral que lhe assiste... É sua Força Motriz, misericordiosa ao cumprimento de todas as missões, sejam estas duma borboleta ao Homem simples para um Homem em perfídia, que surge, a nascer, ainda nas terras, um grandioso Homem.

Uma Seiva Em Estado de Magia

Uma Seiva Em Estado de Magia / drákulla rumãne darkenn

Não quedei na Vida se não aprender sorrir vivendo em dor de chamas.

Sou tão amante da realidade, que me pego, vezes muitas, em comunhão com sua luz muito tempo, parecer um fogo que hoje, não me põe em cinzas.

Maravilhosa pintura e única, é ser eu, singular no Bem mais dileto que deu-me Deus:

A dádiva de poder ensinar-me, fé de mim e alma minha, a ser, contínua essência, uma seiva da Vida, minha mãe.

Vigílias nas Escuridões

Vigílias nas Escuridões / drákulla rumãne darkenn

Não me faltou ardor no amor...

Mas que ardor este, se redijo o ardor onde as flamas da alma, galgam intrépidas o seu esteio de sombras?

E que sombras dedilho, se o Amor se enclausura nelas, doando-se em sangue sem jamais pedir transfusão que seja?

Mas que Luz maravilhosa são as sombras quando somente estas percebem o Amor!...

Aquele que vive mediando entre corpo e mundo, creio, nunca está em vigília com o Amor.

2008-01-14

A incansável metalingüística humana

Um ser humano é um indivíduo (ou coisa?) muito difícil de definir. Não poderia dizer-se apenas que é um corpo onde há um vital órgão chamado coração e outro chamado cérebro, em funcionamento. Não! Ser humano é algo excepcional.
Vivemos numa sedimentar metalingüística ao tentarmos explicar nossa própria natureza. Nós, seres humanos, criaturas inestimáveis aos olhos de Deus, nos perdemos diariamente nas lacunas de nossa alma. Torna-se difícil entender o sentimento que nos toma, por exemplo, ao observar uma revoada esconder-se no pôr-do-sol.
Nossos pensamentos, ações, palavras, o ruflar do corpo em instantes de euforia ou raiva, entre outros, são coisas que se faz automaticamente, porque ao menos compreendemos a razão de tudo que nos motiva a tais atos.
A vida é repleta de caminhos, os quais escolhemos nos perguntando o porquê. Existe a inevitável tendência do questionamento, mas vivemos juntando os fragmentos de respostas, para tentar sobreviver e alcançar a vitória em cada modalidade oferecida pelo mundo.

As 21:45, do dia 26 de setembro de 2007, por Deisiane Barbosa.

Uma Música do Inconsciente

Nesses dias de noites serenas
Em minha cama pequena
Sinto o vento soprar
Passear pelas paredes dessa casa,
Desse meu lugar.

Não é bem um poema de amor
Essa música do meu inconsciente
Acho apenas que é uma tentativa
De entender minha própria mente

Não me canso disso nunca
Vez por outra é boa essa monotonia,
Mas voltando às noites frias...

São nelas que me encontro
Quase sempre com hora marcada
Tentando descrever algum ponto
Dessa minha vida complicada

Se eu pudesse aprender um pouco
Como pintar como alguns artistas...
Talvez seja melhor criar
Meu próprio estilo louco
De ser menos feminista.

Quero achar um par pra minha solidão
Para que ela não fique só
Quando eu resolver sair
Em busca de uma nova emoção

Cansei de imitar modas já existentes
Quero inventar, criar, diversificar
Esse mundo que abriga tanta gente
E torná-lo um pouco mais diferente

Imitantes não existem
Não no dicionário
Apenas em cada esquina
Do interior de uma menina

Não sei a hora exata de parar
Não sei quando algo pode dar errado
Não sei se algum dia alguém vai gostar
E não sei se um dia vou te encontrar.


03 de novembro de 2007, Conceição da Feira - BA, Deisiane Barbosa.

2008-01-13

frase / drákulla rumãne darkam

frase / drákulla rumãne darkam

Um Mundo julga o Homem quando este, julga o mesmo. É a Vida, em seu rigor, a Imperatriz do bem e do mal que coube ao humano ser veemente, concretizar.

Um Plutão Desconhecido

Um Plutão Desconhecido / drákulla romãne darkam

Não vim de luzes conhecidas.

Não vim de Treva conhecida.

Sou duma existência lá... dos confins milenares seculares e centenários, do espaço eterno de Plutão.

Mas, aprendi em minha alma, que meu Anjo vive da essência negra do Amor porém, tão perfumada, que somente as almas... humanas, e, as almas da minha Pátria em Aurora, têm concordância.

Não vou... não fico. Estou presente.

E Amo Deus por ser meu Arcanjo, o Amor de Christu por mim.

Deus em Sussurros

Deus em Sussurros / drákulla rumãne darkam

Andei a entreter-me com a dor e não me assustou seu diálogo nefasto.

Confabulei com seu idílio e seus olhos me espreitavam em mansa luz.

Ela me disse que não cegava e que, somente, o lodo do ser era sua mira e, ela me disse que morava absorta em escuras luzes, mas que elas não se manifestavam ao humano.

Que paz indizível contudo, sentia nestes meus rumores com ela!

Deus estava comigo e com ela e, não foi em nehum assunto, Ele inspirar sofreguidão angustiante.

Não seria Ele se, um sol majestoso de incompreensível realeza, emudecesse aqueles sagrados sussurros.

2008-01-12

frase / drákulla r. dark'ni

frase / drákulla r. dark'ni

Deus ensina o Homem laborar. E se um Homem desdenha deste sol,
é grave a majestade dos seus brios, cair em aflitos presságios do Tempo.

Meu Lírio, Um Negro Perfume

Meu Lírio, Um Negro Perfume / drákulla r. dark'ni

Sempre me tive criança que o Homem desprezou...

O que ser agora, se sou tudo o que não está na cartilha humana?!

Antes sou das escuridões, as árias que seus anseios perseguiram idealizar.
Um bem a elas muito antes de ser boa ao Homem.

Vou com rosas nas mãos de branca pétala lhes dar, e um lírio de negro perfume,
ofereço ainda ao humano, que em fúria de despeito, manchou as pétalas de branca
alegria, do seu vermelho humano encharcado de insanidade.

Uma Festa em Novenas

Uma Festa em Novenas / drákulla r. dark'ni

Vou contornando as madrugadas do meu silêncio
e em seu pedestal vejo erguida, uma festa de realidades que
um sonho, se ousado se meter, findaria.

O ar é límpido e me atenho somente, nos credos destas
luzes rerefeitas.

Não é uma constatação de ardorosas vaidade e matéria.

É antes, fresco hálito das minhas manhãs quando unicamente
me devoto ser, da alma minha, ave de sussurros sagrados a Deus.

2008-01-09

frase / Drákulla r. dark'ni

frase / Drákulla r. dark'ni

Não cabe ao mundo sofrer dileto na dor espalhafatosa. Um Homem deve obstinar-se aprender ser dorido, na lágrima silenciosa. Há que uma escuridão se fará... mas, há que um sol murmurar o lâmpejo em surto momentâneo, da branda e veemente paz.

Bendita Paz

Bendita Paz / Drákulla r. dark'ni

A imensidão me faz rogar o espírito já concluído nas expiações.

Que sangue no entanto, não verto, quando esqueci-me de rogar ao Pai, que as provações findassem...

A Sombra ensinou-me tomar uma cruz nas horas estas, e murmurar solene mas humilde, somente um sonho com o fim. Não ensinou-me ela rogar...

Sou feliz. Absorta constante na física da alma minha, estou pra sempre com Christu e meu Pai. O Amparo Creador quando não conseguia estancar em jeito algum, os sangues que me escorriam.

Devoção Sem Lamento Algum

Devoção Sem Lamento Algum / Drákulla r. dark'ni

Não estava em festas meu corpo, visto minha alma estar comungada perene, à criança que me mora.

Mas a criança que me mora, sempre estava em festas na matéria, visto ser ela uma benzedeira da vida.

Hoje matéria e vento se misturam. Corpo e alma se devotam mas, o céu em mim e a noite em mim, são as duas criações que mais se casam.

O que não seria de mim contudo, se toda esta realidade, afinal, não estivesse contínua evolução.

A harmonia de mim, é tão unicamente um sol, dentro da minha silenciosa noite azul.

frase / Drákulla Rommãnesk Dark'ni

frase / Drákulla Rommãnesk Dark'ni

Habita o Homem o seu prelúdio com Deus, ainda em sua desfalecida vontade. Há que, entanto, este mesmo humano ser fortalecida ventura por ver em seus desfalecimentos, a inspiração suprema da coragem. Que angústia não se esvai, se esta não tiver o movimento de apenas... chorar?

Estrela Negra

Estrela Negra / Drákulla Rommãnesk Dark'ni

Pasmo diante do comum pois que vejo-o adornar os aplausos fáceis da matéria.

Não pasmo contudo, diante daquele amor que se anônima nas vestes maltrapilhas envernizadas pela miséria.

Minha sombra diz-me:

"Drákulla... faz-te calada ante ao mundo que um dia te abominou e não deves tu, saber qual qual foi esta excomungação. Mas, Drákulla, anima-te na alma que o corpo te aureola e faz de mim, tua sombra, o século que te amou e amedronta, por justa razão, este tempo do Homem."

Vou tão feliz e a paz me habita intensa e em fúria mansa.

Minha vinheda, certifico-me, é só eu, Christu e Deus. A Chrística Maria, a Mãe que limpa meu sangue que se esvai sobre minha matéria nos dias todos.

Um Bosque de Auroras e Sombras

Um Bosque de Auroras e Sombras / Drákulla Rommãnesk Dark'ni

Não sou da luz se nã alma em terras cujo corpo é casto amanhecer dos céus da minha fé.

Vago contudo as escuras madrugadas por amor incondicional às sombras, um dia minhas irmãs, que me foram afastadas visto eu perecer dia um, no fulgor dos meus credos em sussrros de angústias pelas lâmpadas de Deus.

Vou entanto afastada das luzes magnânimas que se fazem ver por uma vaidade ainda escondida.

Estou entanto perto dos bosques momacentos e úmidos esquecidos destas luzes, por suas condutas abominar as sombras em vultos que os habita.

Sou um vagar... sou um orar.

Mas não sou, momento algum, hipócrita em falsear minha alma numa luz ao mundo admirar... soberbo.

2008-01-08

As Brisas da Tarde

Os meninos faziam na rua um alarido displicente, enquanto o calor da casa confundia-me as idéias, sob o velho telhado de amianto da sala esburacada. A pobreza era gritante entre aquelas infectas paredes que, indelevelmente, cercavam-me. Sufocava eu às investidas do vento e da poeira primaveril. Apenas fingia não entender o motivo dos olhos arderem tanto.
Os meninos ainda persistiam em gritar, mais indiscriminadamente que outrora, malgrado tê-los eu pedido-lhes que não o fizessem. A tarde declinava com cores mórbidas a luzi-la, rutilamente. Sabia que tudo aquilo não passava de uma doce ilusão. O sol parecia caminhar por sobre meus ombros desnudos em meio ao calor arrazador das eras, horas, segundos e sóis.
Numa prece singela implorei que o sol se fosse e... se foi, trazendo a noite com seu calor destrutivo de outrora. Flores, mulheres, crianças já não mais faziam o menor barulho. Mesmo assim, porém, não consegui dormir, pois o sol queimou-me suficientemente para que o calor continuasse em minhas vísceras. Não mais tentei dormir. Por fim busquei na memória algo que me fizesse saber o real valor das coisas: sofrer vale tanto quanto viver! “Mas o segredo de toda a existência humana não consiste somente em viver, mas em encontrar o motivo de viver”.


Mauricio Novais
www.recantodasletras.com.br/autores/mauricionovais
literavida-literavida.blogspot.com
www.usinadaspalavras.com

frase / Drákulla Rommãnesk Dark'ni

Não cumpre o mundo o mal em todo o seu perdulário ardor, pois que, nasceu o mundo de Deus. Cumpre o Homem ante a sua consciência inocente do amor, o bem pelo mal calar, um dia, em vazio imenso. É de Deus abraçar a evolução, justo, pelo sonho do Bem no humano ser, em todo o mal que ele prega, procurando o divino em treva... de salvação.

Esquecimento Perpétuo

Esquecimento Perpétuo / Drákulla Rommãnesk Dark'ni

No misterioso ruminar, longe, muito longe de antiga melancolia, roguei asas ser de perpétua bonança às realidades que me assistiam.

Fui-me vagar nas imensidões dos Infernos alhures dum tempo onde o Homem não pensava ainda em nascer. Lá me fiz prata de velhice e uma sina branda cumpri a mim.

Que diria eu ser agora do vento, um século que o Homem não sonhou...

Mas, que preciosidade eu ser um sonho, do Homem, a despedida que torço ele esquecer.

Um Corpo de Veludo

Um Corpo de Veludo / Drákulla Rommãnesk Dark'ni

Fortaleci minhas negras rosas, cálidas diante das tardes benignas à solidão, a não chorar pelo, muitas vezes, diabóliku humano.

Mas... suas pétalas de negro pensar, cismou na coerência desta minha dor e, o que vi, foram Homens em febres pelo Amor.

Ainda assim permaneceram elas, rosas de veludo negro, no entanto, sempre, lacrimosas nas lufadas mornas deste império, o humano.

Sou da vida hoje e sou do mundo pelo amor que aprendi a voltar sempre, a estes meus irmãos.

Sou contudo ainda rosa negra no alegre silêncio por tê-los vencido graças, às heranças de minhas orações.

2008-01-07

O Corpo em Mákula Mordaz

O Corpo em Mákula Mordaz / Drákulla Rommãnesk Dark'ni

Abstive-me da carne em toda a sua magnificência. Quão padeci entanto por esta pureza de dor.

Não sou de mim se não, apenas, alegria infinda nos milênios do meu espírito.

Há quem diga que tola sou mas, o que importa-me se aprendi do Anjo, ser somente uma carne de luz e uma alma de sombra em intensa luminária.

Não volto ao passado pois um lixo se ergue à quem lhe vira as vistas.

Sou presente, um futuro em louros, que dia um fui, um demônio no chorar.

Rumores dum Sol

Rumores dum Sol / Drákulla Rommãnesk Dark'ni

Não me coube jamais julgar escuro que fosse e, só me ative a buscar a luz nestas ponderações.

Saí a cismar doces cantares com o Arcanjo e parei a adestrar mãos minhas nos sangues das sombras mas, uma que fosse, me questionou o saber e somente silenciei naquela sabedoria bizarra.

Não prediz o Céu cultura alguma uma alma necessitar ter, para conviver com um arcanjo ou uma sombra.

Sou da alma um corvo e sou do corpo uma luz mas, bendita estou com Deus e o Anjo de mim, na ausência de seus elogios, somente me verte um sol ruminar.

Pego-me a pensar

Trancada em meu quarto me pego a pensar
Em um futuro feliz a sonhar
Rodeada de pessoas que amo
Tenho sonhos e planos
Para ser feliz precisamos
Sonhar com a felicidade
Precisamos de pessoas que tenham lealdade
Temos que acreditar que podemos mudar
Pois o destino é Deus que nos dá
Mas nossos passos ele não pode guiar
Mostra-nos caminhos a seguir
Mas somos nós que temos que nos conduzir
Consciente de nossos atos
Ultrapassando obstáculos
Junto das pessoas que amamos
E poderemos finalmente dizer
Que temos momentos bons a viver.

Joanna Torquato

2008-01-06

Morghana

Morghana / Drákulla rommãnesk Dark'ni

Saí a procurar as moedas do Amor e... não encontrei!!! mas decidi-me fazer uma moeda Dele e, quão nefasta sombra se esgueirou sobre mim pedindo esmola!

Eu a dei. E mais e mais, aos milhares vieram almas em fundos negros vestidos comer do meu pão e eu, reparti...

Mas, engraçado.... nenhum humano quis.... as moedas que amealhei eram vistas por eles mas, elas eram tão foscas ante aos seus brios, que pensavam eles eu ser uma viúva do mundo. Não me importei jamais com isso; e minha mãe Morghana me disse: "Drákulla, foste tu o pecado do Humano e não ele o teu. Vai ter com as sombras, tuas irmãs, e deixa que dia um, eles se ajoelharão diante das que lhes acompanham. Tua vida já ganha está. Aproveita a luz que te é bendita e as sombras que te são protetoras. Drákulla, és tu tão singular pela passagem no mundo... que a este enquanto humano, terá de ter tu, permissão"

Uma Profunda "Maldição"

Uma Profunda "Maldição" / Drákulla Rommãnesk Dark'ni

O silêncio me pertenceu graves sussurros da minha luz e, não foi de mim tal ideal ser assim.

Em venturosos cismares eu me tive criança a comungar ansiosa com a fé de mim e tudo o que derrotei veio duma personalidade coerente às verdades da minha... inocência!?

Não me interessou Homem algum, seu julgamento ardiloso me combater em suposta vívida paz mas, antes, eu debatia ela em minha vívida fronte sempre reflexiva.

Quantos dialetos busco dizer que não sou da vida que o Homem cria mas, sou da Arte que Deus lhes insufla aprender viver.

2008-01-04

Perfume Em Treva

Perfume Em Treva / Drákulla Rommãnesk Dark'ni

Abstive-me da luxúria em noites de gala. Preferi auscultar o coração humano e me entregar às fantasias de suas almas quando em luz estavam a morar.

Que dias magnânimos aqueles, quando o Homem ensurdecia meu ser de brilhantes vertigens de seus sonhos inauditos!...

Jamais vi novamente aquelas luzes... acho que o humano esqueceu-se de se idealizar. Mas, fica em mim sempre, as suas esperanças ainda que estas se mumurem na escuridão.

Que maravilha contudo, ser da Terra a sua Amante luminosa e a sua sombra que só a autoridade da Treva, respeita nobilíssima ao me ver como as asas dum Arcanjo, e ao me perceber, como mais uma de suas irmãs imundas de sangue.

Um Conto Sem Asas

Um Conto Sem Asas / Drákulla Rommãnesk Dark'ni

Fui-me ter com os trocados da vaidade dia um, e espantei-me por tamanha indiferença. Era dela ser assim... acredito que em toda a sua glória, jamais deparou-se com o singular. Curioso... e eu a tornei naqueles dias, a minha irmã mais confidente mas, não sabia de mim ela, eu ser tal qual sua igual. Era uma noite, de lamparinas baixas nas ruas. Dei-lhe os trocados e ela me apareceu. Estava tão luxuosa aquele dia, que poderia dizer, os demônios me assistiam. Mas, fui-me dali e na volta para meu lar, o vento me visitou dizendo ser eu, uma mendiga para ela. Enrrubreci e lacrimei ao sentir, que nada a faria ver em mim, um anjo sem asas.

Bendigo hoje aquele aparente miserável dia e sei-me tão única em meus valores, que hoje me faço uma ingrata da vaidade.

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