Um Esqueleto / Rumena Damienne
Um esqueleto alentei em casinhas nas florestas.
Passou ele por mim dançando seus ossos de cheiro de carmim.
Não lhe sentia naftalina ou coisa assim. Visto vir, do invisível céu desmoronar-se sobre mim, suas assas de teias com aranhas lamuriar nefasto ardor.
Mas o esqueleto amigo se tornou à alma de mim e, chorei em sua caveira uma irmã lhe ter sido dia um, das diabruras feitas de negras inconsequencias.
Hoje o esquele é de mim, irmão sonhar com a noite que habita arcanjos feitos de rosas mil e, pensando em bem de não mal dizer, suas asas de bronze ser.
Vou com meu esqueleto vingar na luz, os hipócritas proclamarem ter e, se um dia falsearem silencio, eu e ele, anjos seremos perenes o criar não falecer.
2008-01-29
Um Esqueleto
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