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2008-01-19

Asas de Sangue

Asas de Sangue / Rumena

Senti-me taciturna nas luzes que os Homens se dizem ter.

Senti-me sublime na sombra que vaguei em mim e me vi, uma mulher de amanheceres incontáveis!

Mas que taciturna o quê! se tanto sangue que eles derramam o fazem ser um irmão de mim!

Mas... sublime sombra é a minha pois que um sol dourado em negra escuridão, eu mereci por credos em asas de sangue ter.

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