Um Conto Sem Asas / Drákulla Rommãnesk Dark'ni
Fui-me ter com os trocados da vaidade dia um, e espantei-me por tamanha indiferença. Era dela ser assim... acredito que em toda a sua glória, jamais deparou-se com o singular. Curioso... e eu a tornei naqueles dias, a minha irmã mais confidente mas, não sabia de mim ela, eu ser tal qual sua igual. Era uma noite, de lamparinas baixas nas ruas. Dei-lhe os trocados e ela me apareceu. Estava tão luxuosa aquele dia, que poderia dizer, os demônios me assistiam. Mas, fui-me dali e na volta para meu lar, o vento me visitou dizendo ser eu, uma mendiga para ela. Enrrubreci e lacrimei ao sentir, que nada a faria ver em mim, um anjo sem asas.
Bendigo hoje aquele aparente miserável dia e sei-me tão única em meus valores, que hoje me faço uma ingrata da vaidade.
2008-01-04
Um Conto Sem Asas
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