Um ser humano é um indivíduo (ou coisa?) muito difícil de definir. Não poderia dizer-se apenas que é um corpo onde há um vital órgão chamado coração e outro chamado cérebro, em funcionamento. Não! Ser humano é algo excepcional.
Vivemos numa sedimentar metalingüística ao tentarmos explicar nossa própria natureza. Nós, seres humanos, criaturas inestimáveis aos olhos de Deus, nos perdemos diariamente nas lacunas de nossa alma. Torna-se difícil entender o sentimento que nos toma, por exemplo, ao observar uma revoada esconder-se no pôr-do-sol.
Nossos pensamentos, ações, palavras, o ruflar do corpo em instantes de euforia ou raiva, entre outros, são coisas que se faz automaticamente, porque ao menos compreendemos a razão de tudo que nos motiva a tais atos.
A vida é repleta de caminhos, os quais escolhemos nos perguntando o porquê. Existe a inevitável tendência do questionamento, mas vivemos juntando os fragmentos de respostas, para tentar sobreviver e alcançar a vitória em cada modalidade oferecida pelo mundo.
As 21:45, do dia 26 de setembro de 2007, por Deisiane Barbosa.
2008-01-14
A incansável metalingüística humana
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