Súplicas / Rumena Damienne
Um suplício eu, mergulhei nos sinos minha alma dorida de sacrifício.
As badaladas santas voaram a mim e, com asas de fogo brando, eu as abracei alentada em fé.
Fé amadiçoada pelo sentimento do humano pensar, ser de mim, a verdade mestra numa luz como um cordeiro seduzir.
Mas, minha fé entanto, uma raposa é, e só os sinos a consome em pura alma, eu a eles maestrar.
Sou da solidão, um lobo alvo a transfigurar-se em aves, pela minha vida ter sido amparada dias infindos, por corvos, benditos amigos.
2008-01-31
Súplicas
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