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2008-01-16

Uma Imperatriz e Seu Cetro

Uma Imperatriz e Seu Cetro / Drákulla

Costumava sempre cismar no meio fio das ruas.

Adentrava minha solidão e via a alma sempre em silêncio de fé.

... E saía dos silêncios uma Imperatriz a causar vertigem na ambição de ser feliz.

Que hoje e como, ainda vive essa Imperatriz... a sentar novamente no meio fio das ruas
mas, a encostar a face e esgueirar o corpo, na brisa ou no vento que lhe assopra.

A solidão é hoje minha alma em verniz celeste mas, o que não contava, é que,
por misericórdia e amor de Deus, ela crescera elegante e justa a maestrar sempre,
um cetro na mão, por seu negro coração.

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