Aranhas / Ana Damienne
Auscultei minha alma e em mil novenas libertei uma ave miraculosa do meu interior.
Valsei antes contudo, com os ossos dos pensamentos e sentimentos, aranhas mordazes em víveres de escusas verdades absolutas.
Não fosse o sol me brilhar na fronte, teria tornado-me uma tumba!
As auroras me visitam capazes estas, de secar ainda as aranhas, que vivem em cavernas veladas no mundo.
2008-03-01
Aranhas
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