Rosas Negras
Fui-me com o Anjo em descida para a Treva, lá, compadeci-me
dos astros que a governavam e das crianças que ela amava.
Curioso fiz uma oração e Anjo meu volitou comigo em braços seus,
dirigindo-me naquele mundo de escuras lascividades.
Quão minha surpresa ao me ver etéreo sem o Anjo! e quão grato, grata,
fiquei com a lágrima que me descia da alma!
Tortuoso para o humano é o luzeiro pensar, que a luz não ronda, como sombra,
estes seres.
O humano me é uma bíblia terrena e o céu um 'pergaminhu' sacro, e a Treva,
as rosas negras de todo o meu coração onde alma de mim, curvou-se a este espaço
a quem distante do meu sideral espaço.
O Anjo meu talhou-me em luz e sombra para escrever os 'pergaminhus' destas negras
rosas, ainda que agora, um instante nas minhas velas de púrpura cera.
Dráqüola Monsalbant Rommãnesk
2007-12-04
Rosas Negras (Dráqüola Monsalbant Rommãnesk)
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