Soneto da eternidade
Do nada fez-se o amor
Dos olhos criou-se o desejo
Do apalpo fez-se o calor
Dos abraços criou-se o beijo.
Do nada fez-se a loucura
Da cama criou-se o prazer
Dos movimentos fez-se a pura
Dos lençóis criou-se o bem querer.
Do nada fez-se a paixão
Das mãos unidas criou-se a vontade
Dos carinhos fez-se a união.
Dos sonhos criou-se a vaidade
Do momento fez-se a sensação
Do nada criou-se a eternidade...
Roberto Weber de M. Milla
2007-12-09
Soneto da eternidade (Roberto Weber de M. Milla)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Publique gratuitamente seus textos nesse site! Saiba mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário