por Drhákôlláh
Saí contornando meu vento interior e deparei-me com algo mirabolante...
Numa sombra, agaixada em meu coração, uma menina de alva pele e olhos da alma
em azul marinho como o cristal, vestida de branco, como um anjo propício à terra, e ainda, de 5 primaveras, escrevia uns pegaminhos de letras de bronze.
Olhou-me ela e disse-me em sua voz grave e baixa, pura: "...Drhákôlláh, sou eu tu.
Vem a mim e o sol e a sombra se confundirão e acalmarão-se num só abraço".
Fui-me em preces rogando ao Arcanjo que dia mais vezes eu a pudesse vislumbrá-la
nas minhas introspecções mas, naquele dia, que alegria ardente senti em constatar
que o mundo real éra-me gigantesco de felicidade interna quando deixava eu, o vento
do espírito meu, clamar ao mundo o meu verbo de aprendiz, e a vida, viver em devoto confabular, com as vozes do meu eu divino.
Drhákôlláh
2007-12-21
Criança Estonteante
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Publique gratuitamente seus textos nesse site! Saiba mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário