Folhas da minha Rosa
Fui-me de negro em negro com uma rosa em mãos.
Não dei-a a ninguém pois que em suas pétalas de cetim azulado marinho,
ela clamava a solidão e murmuravá-me um beijo morno de afeição invulgar.
Para sempre ela foi minha. Ficou comigo nos devaneios 'et' na lucidez dos meus
dizeres et na lucidez dos meus cismares.
Sou-me de branco e púrpura hoje, e a rosa faleceu mas, guardo na sua lembrança,
a memória minha junto dela.
Á que eu devo dizer entanto, que suas folhas verdes-escuro eternas, estão no coração
de mim. São o rastro cortante, como um canivete, da esperança amaldiçoada pelo humano
porém, vívida nas mãos duma criança.
Vou-me hoje de negro em negro, branco et púrpura mas nunca me encontrará tu,
de cinza, a perfídia dos maus amores.
Sou do denso líquido que envenena um coração com o Augusto Belo Bem.
Sannt Drhákôlláh Monsalbant Rommãnesk
http://rmns.wordpress.com
2007-12-11
Folhas da minha Rosa (Sannt Drhákôlláh Monsalbant Rommãnesk)
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