por Drhákôlláh
Vi ao longe milhões de ferimentos que não pude tocar. Minha alma fracassou naquela dor de não ser para aquelas rosas, a terra que não tem medo de plantar seus espinhos.
Fiz entanto o que minha luz inspirou e ousei projetar-me em alma naquele jardim. Grata surpresa tive ao sentir que aquela plantação, além de morar num cemitério, habitava a Casa de Deus. Não arranquei pétala alguma tão pouco desenterrei-as mas, beijei-as a todas sem intervalo de distinção, e a alma de mim, com seu corpo machucado por entregar-se aos espinhos, voltou para as benesses do sol costumeiro e para as regalias com minhas sombras.
Eu amei àquelas rosas e se o Homem me dissesse: 'Tu és um impotente do amor', eu lhe diria:
'Não te julguei jamais uma rosa, apenas, um dos poentes de Deus.'
Drhákôlláh / http://rmns.wordpress.com
2007-12-13
As Rosas e o Poente
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