por Sannt Drhakôllá Monsalbant Rommãnesk
Sabes tu, quando descansei asas minhas na fé de teus sentidos a mim, fui-me em imensidão abraçar o teu sol a brilhar em teu coração como um dos bronzes mais envelhecidos.
Sabes, nas minhas angústias de menino 'et' menina, tuas histórias me enalteciam a juventude dilacerante pela usurpação dos meus múltiplos seres mistificados pelos julgamentos do humano. Mas, Leônius, cá me estou ante a Deus e minha fé, não remota, muito antes secular em imponência, traz-me tu a volta das minhas preleções.
Tu sabes de mim, tanto quanto o suplício ao perder as asas etéreas que me velaram, que sou de ti, nada mais que um sacro rouxinol nas tardes pardacentas que um Homem não procura buscar e sou, um corvo... o espírito a subir, escadaria por escadaria, o Império a viver um dia, com o Chrístu Puro.
Sannt Drhakôllá Monsalbant Rommãnesk / http://rmns.wordpress.com www.lechatnoir.com.br
2007-12-24
Carta a Leônius
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