Castelo de Flores
Almas sem fim, de milhões 'et' milhões de anos, fazem procissão para errarem suas dores um suspiro que seja. Há que o Arcanjo, anônimo, lhes ascende velas de púrpura cêra, a que os anjos lhes velam a auréola milagrosa que elas se venturam na esperança do amor incomum, porém, que ecôa no infinito diante de aparições tão cor de rara e cara beleza. É etéreo o pensamento que se vai em mim dessas mortes tão sagradas! Em minha vontade tão obscura et ensolarada pôr minha paz, vou a elas lhes espelhar a dádiva profética de dores suas et que minha face não me minta, mas serei para elas, por paixão à glória do espírito, um castelo de flores onde minhas velas, serão a cêra vermelha da alma minha e delas.
Drhákôlláh Monsalbant Rommãnesk
2007-12-06
Castelo de Flores (Drhákôlláh Monsalbant Rommãnesk)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Publique gratuitamente seus textos nesse site! Saiba mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário