No encanto do
céu há um anjo
sem véu.
Anjo tão Belo
que até o fel
é a rosa vestida
com véu.
No encanto do
céu há o Deus
de mim me visitando.
Quando então
próxima das
estrelas me
sei,
Sem nenhum
pranto.
Mickey.
2008-11-03
Anjo; Rosas e Estrelas
O Sol
Mistério do meu coração
são os vultos dos meus
sentires.
Não falecem nunca;
sempre terem acordado
em sol,
Numa escuridão sem
hora.
Mickey.
Sombra e Rosa
Sou muitas flores.
Mas num dia a
sombra foi
negra rosa.
Tomei-a pra
mim pra fazer
dela minha amiga
senhora.
... Fazer ela nascer,
Na aurora.
Mickey
Madrugada
Deveras de mim vi a
noite me abraçar sem
fim.
Enlacei-a no meu
peito e dei-lhe uma
rosa sem despeito.
Estou agora com
a noite dourada.
Minha madrugada,
É esse incomum
esteio.
Mickey.
Essa vida...
Essa vida...
Essa vida que se leva, tanta graça, tanta sorte...
Essa leveza de vida, que às vezes pesa na alma...de tantos amores não vividos...beijos não trocados...ih que a vida ficou meio boba...de repente...
Essa vida que tanto falo, dela conto e canto doces encantos que tenho vivido e melhor, tenho guardado nos meus olhos...
Essa vida, de tantos minutos, a contar de quando contemplo o teu movimento ...que me fala de um tempo que ainda hei de viver...
Essa vida, eita vida, que me acontece nos meus 39, quase enta, que enfim se aconchega nos meus pés ...como um carinho que o tempo me faz...
Essa vida, que todos os dias agradeço, de tantos sobressaltos e alegrias que nem sei mais como diferenciar e me junto então as essas duas senhoras que teimam em me chamar...
Essa vida, ê vida, lá vem você de novo, mas que mania de querer me levar...
Por entre ruas e ruelas, encontro as pessoas e personas, sei não se quero, mas com certeza dou até meu riso pra que essa vida tenha também a sua graça...
Essa vida, vida perfeita vida ...vem e me carrega naqueles braços e nos embalos onde só se vêem os lindos girassóis a dançar com o seu par de vento...
Essa vida, até que passa, mas se eu fosse reparar, ia achar que ela tava é começando...
Essa vida ...tem cada uma...tantas e tantas vidas, dentro de uma só...
Essa vida ...como é bonita essa menina...não parece até uma cantiga e daquelas bem antigas? Essa vida, roda vida, tira vida, deixa essa vida...deixo não...deixa ficar...
Aline Matos
O TRAPEZISTA DE ESTRELAS
quisera
ser
poeta
palhaço
ou
trapezista
de
estrelas
só
para
vê-la
só
para
vê-la
João Batista dos Santos
Londrina/PR
joaodosssantos@yahoo.com.br
A BOMBA H (DE HUMANA)
a
pomba
bomba
já
ar-
romba
zomba
má
em
ti
bem
que a
vi
há
João Batista dos Santos
Londrina/PR
joaodosssantos@yahoo.com.br
MICROSONETO
a
cor
da
dor
pra
pôr
na
flor
que é
bela
ela
se é
rosa
goza
João Batista dos Santos
Londrina/PR
joaodosssantos@yahoo.com.br
A Beleza das Terras
Que na beleza das terras sua
Poeira nos transfigure em preces.
Benditas almas que suportam o sol,
E abraçam a noite escura e
Prateada.
Ana Mikaellu.
2008-10-03
SONHO DE POETA
Eu queria ser um poeta
Escrever uma poesia
Cujos versos
Tocasse o âmago do mundo
Que não lembrasse tristezas
Nem alegrias
Sem métricas ou rimarias
Que fosse o simples
Repouso das palavras
Num papel qualquer
Mas que não tivesse
Qualquer papel
Que fosse lida
Relida
E que se mal entendida
Pedisse perdão
Se bem compreendida
Ainda carecesse de compreensão
Que numa frase
Numa letra
Numa virgula
Num ponto qualquer
Chamasse a atenção
Que uma vez no âmago
Se instalasse
Que de poeta intitulasse
O autor de um simples refrão
Que assim fosse...
Paschoal Ignácio
RECRIANDO
A boca e o beijo
O beijo e a boca
A loucura e o desejo
Da cura tão louca
A ida e a volta
No mesmo caminho
O mal e o bem
Na coroa de espinhos
A brisa e o vento
Por vaidade
Se unem tornados
Arrastando cidades
A chuva que chega
O sol que se afasta
O barro da liga
A sede e vontade
O vôo da pomba
O ramo de oliva
Um arco se abre
Sete cores vivas
O sol que retorna
A chuva termina
Renova esperança
Na vida uterina
E a arca encalhou
Na terra estreita
O fogo consome
A madeira seca
E tudo faz pó...
Paschoal Ignácio
O choro e a arte
Num prédio nobre
Onde a vida era a incógnita ao redor
Um momento de abertura
Nas cores da antigüidade
Que se tornava o presente na memória
Num quadro artístico da infância
Jogado nas tintas negras da história
Vi laços de minha origem
Angústia e lembrança
Se misturaram na concretude lágrima.
O percurso além da vontade
ahhh ...história?
Era apenas a repressora dos sonhos.
Agora,
Cores antigas e novas
Conversaram com minha história
Dialogaram com os sonhos.
A visão do antigo e novo
Era meu real perdido
A expressão de um antigo e novo ser
O encontro dúbio de meu resgate
Contrastes da vida
Que libertaram minha face
Numa identidade revelada
Quando vi em choro
a arte na lágrima das cores.
Fabiane Linhares
2008-09-18
O Silêncio
O Silêncio.
Meus sonhos eram verdinhos de
Névoas azuis.
Cresci amando seu Verbo,
O Silêncio de
Deus,
Enigma soberbo!
Por Ana Mikaellu.
O Vento
O Vento
O vento me é clemente sol. Minha inspiração... das minhas orações
silenciosas.
Sim, o vento me é o ar do Bom Deus...
Assim, estou nos uivos dos céus.
Ainda que pequenina nas terras.
Mas sou um algodão, com a alma das Eras.
Por Ana Mikaellu
O Deus Imenso
O Deus Imenso.
Todo Anjo é a criação.
O limiar do sol!
Quando no sincero pranto,
A alma enxerga Deus,
Em todo o Seu Vigor
Imenso!
Por Ana Mikaellu.
2008-08-12
Renovação
Renovação
08/06/2008
Sentimentos sombrios
Cidadãos resgatados
Degustam seus direitos
Silenciando os efeitos
Nos corredores do tempo
Olhares indefinidos
Salpicam os deveres
Na máscara da História!
Eloisa Menezes Pereira
Resgates
Resgates
08/06/2008
Devastando os sentimentos
Alterações surgem
Cultivando a liberdade
Sobrevivem da desigualdade
Nas estradas do tempo
Valores se poluem
Provocando a transformação
Descartam a escravidão
Eloisa Menezes Pereira
Mediadora do tempo
Mediadora do tempo
08/06/2008
No outono da vida
Sementes sinceras
Germinam a Criação
Transformando a inovação
Nas belezas das formas
Reaparecem a produção
Modificando o coração
Transplantam a saudade!
Eloisa Menezes Pereira
ESSÊNCIA DA CONQUISTA
ESSÊNCIA DA CONQUISTA
08/06/2008
Na magia da vida
Sonha a beleza
Embalando nas oportunidades
A esperança acolhida
O dançar das emoções
Identifica a ausência
Encantando a natureza
Silencia a razão
A imaginação reanima
Fazendo a diferença
No encontro da felicidade
Sobrevive da igualdade.
Eloisa Menezes Pereira
Caminhos anestesiados
Caminhos anestesiados
08/06/2008
Livre das algemas
É ter segurança
É por ir e vir do medo
Socializar é cidadania
Sentindo a presença do dever
Gerando resultados
Esquecendo da desigualdade
Desafiando as expectativas
Conferem os direitos
Acelerando a História
Determinam à vitória!
Eloisa Menezes Pereira
Sentimentos atados
Sentimentos atados
08/06/2008
Minha casa
Incorporando desafios
Pontuam os direitos
Descartados pelo poder
Referendam seus deveres
Permitindo o retorno
Retiram da cidadania
O contraponto social
Deleitando-se na participação!
Eloisa Menezes Pereira
2008-08-05
É a garota
Eu amo você porque você é a garota com quem sonho todas as noitess....
É a garotaa com quem eu conto as horas pra estar ao teu ladooo....
É a meninaaaa que eu gosto de mimar sempre ....
E é a mulher que me ensinou o que é o verdadeiro Amor ....
TE AMO
Mivleder Dumont
2008-07-28
AMOR DE PAI
AMOR DE PAI
O amor de pai é indiscutível:
mão calejada,
camisa suada,
pressa, canseira,
doação,
o pai é avalista
dos erros na contramão.
O amor de pai é visível:
joelhos dobrados,
prece escondida,
braços abertos,
olhar de ternura,
perdão.
Pai é alguém muito especial:
produtor,
diretor,
ator, figurante
do filme, ao vivo, em cores,
com o roteiro da vida escrito
nas linhas de sua mão.
Ivone Boechat
2008-07-20
Cenas do Cotidiano
Por Thiago Corban Pereira
A bala corre,
A mãe chora
O Pia grita
A fliha Implora
A multidão aflita
Choro,grito,pranto
Chama a polícia
Mas ela demora
O menino no chão
Agora agoniza
E o Sangue rola
Sobre o asfalto frio
Por favor, ajude o menino
Mas não importa ele era
filho único...
2008-06-08
A arte de viver
Viver é se aproximar e, ao mesmo tempo, livrar-se de si mesmo, de angústias e egoísmos. Viver é um dom magnífico. Viver é participar desta misteriosa matemática sincronização do universo: o mortal desfrutando de experiências materiais numa concessão espiritual. Viver é transcender através da participação na história, pelas marcas deixadas no caminho, no resplandecer de gerações que se sucedem.
Viver é mobilizar e envolver-se para afastar comportamentos que empobrecem a participação na vida, buscando valores e refazendo idéias que desbotam a aventura de sobreviver, em meio ao disparate humano na conquista do impossível.
Viver é proporcionar, reabastecendo-se no manancial da fé, inundando a vida com todas as possibilidades de cada dia. É investir minutos e minutos, colorindo de esperança as horas. É aprender com as manhãs a iluminar obstáculos, não se importando com a escuridão da noite. "Basta a cada dia o seu mal".
Viver, lutando, incessantemente, para desarmar veículos que levam à violência. Fazer do comportamento um elo que une as pessoas umas às outras para formar a grande corrente de otimismo. A força nascerá e há de acontecer o milagre para o qual o homem foi criado: viver no paraíso.
Viver com alegria e na certeza de ser útil, como fiel mordomo do seu próprio corpo, oferecendo-o em holocausto para a felicidade daqueles que compõem este painel de realidades.
Viver é, sobretudo, preservar. É educar-se para viver em harmonia com o tempo e o espaço, coordenando fantasias e verdades para o equilíbrio e a razão.
Viver e não interromper a apoteose fantástica das flores se abrindo nem desafinar o grandioso coral de pássaros no espetáculo gratuito diário que extasia a humanidade.
Viver e preservar rios mares, cuidando dos animais, porque fazem parte do equilíbrio da vida.
Viver no firme propósito de melhorar todo dia: no grupo de amigos, na família, no trabalho, disposto a assumir o compromisso de colocar um mosaico na construção da paz, para viver experiências de melhores dias.
Ivone Boechat
O FIM (PARTE 5)
AGORA AS HORAS AVANÇAM DEPRESSA
AGORA SURGEM OS FALSOS PROFETAS
AGORA OS HOMENS SÃO ALMAS PERDIDAS
AGORA É O FIM DA ESTRADA...
AGORA OS CHIPS ESTÃO SOB A PELE
AGORA SOMOS SÓ MAIS UM PRODUTO
AGORA SOMOS VIGIADOS POR SATÉLITES
AGORA À HORA É CHEGADA...
AGORA AS MANCHETES INFORMAM
AGORA O CAOS É IMINENTE
AGORA O QUE ESTÁ LÁ NA FRENTE?
AGORA A TROMBETA FOI TOCADA...
AGORA O SANGUE ESCORRE
AGORA NAS RUAS OS HOMENS CORREM
AGORA UNS AOS OUTROS SOCORREM
AGORA LÊEM A BÍBLIA SAGRADA...
©JUNIOR SOUZA DA SILVA – OMNI – 2008
O FIM (PARTE 4)
ELE LIA O LIVRO
DO APOCALIPSE
E NELE ESTAVA ESCRITO
SOBRE O GRANDE ECLIPSE
NAS PÁGINAS HAVIA
RUMORES DE GUERRAS
PESTES DESTUIDORAS
E TREMORES DE TERRA
ELE LIA O LIVRO
DO APOCALIPSE
TRAGÉDIAS, DESGRAÇAS
UM MUNDO EMCRISE
©JUNIOR SOUZA DA SILVA – OMNI – 2008
O FIM (PARTE 3)
O TEMOR
O TREMOR
O PAVOR
O TERROR
O HORROR
“SÃO SINAIS DA VOLTA DE JESUS”
AS DOENÇAS
A VIOLÊNCIA
AS DESCOBERTAS DA CIÊNCIA
A TURBULÊNCIA
A IMPACIÊNCIA
“SÃO SINAIS DA VOLTA DE JESUS”
©JUNIOR SOUZA DA SILVA – OMNI – 2008
O FIM (PARTE 2)
EU VI AS NUVENS ESCURECEREM
E O MAR EM SANGUE TORNAR-SE
EU VI AS ALMAS DESAPARECEREM
E O CÉU COMO UM PERGAMINHO A ENROLAR-SE
©JUNIOR SOUZA DA SILVA – OMNI – 2008
O FIM
É O FIM DA HUMANIDADE
É O APOCALIPSE
TERROR E MORTANDADE
A BÍBLIA O PREDISSE
É O FIM DO MUNDO
TRAGÉDIAS NOS JORNAIS
NA TV A CADA SEGUNDO
CENAS FORTES E REAIS
É O FIM DOS DIAS
MUTAÇÕES GENÉTICAS
ENCANTO E MAGIA
CRIATURAS CIBERNÉTICAS...
©JUNIOR SOUZA DA SILVA – OMNI – 2008
SATANÁS
SATANÁS
ELE É PERVERSO
É UM ANJO INVERSO
ELE É ABOMINÁVEL
POBRE E MISERÁVEL!
QUERUBIM MALVADO
VIVE DO OUTRO LADO
FILHO DO PECADO
TRISTE E ANGUSTIADO
ELE É SATANÁS
SER QUE NÃO TEM PAZ
ANJO MORIBUNDO
VAGANDO NUM MUNDO
HOSTIL E CRUEL
ANJO VAGABUNDO
POIS FOI NUM SEGUNDO
EXPULSO DO CÉU!
“SATANÁS ESTÁ VENCIDO E DERROTADO PELO SANGUE DE NOSSO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO!”
© JUNIOR SOUZA DA SILVA – OMNI – 2008
JUNIOR_SILVA_739@HOTMAIL.COM
2008-05-28
Do Vento, As Rosas da Minha Tarde
Do Vento, As Rosas da Minha Tarde / by ana arc
Fui me alegrar nas noites, o vento me ventar
brando em seu furor de tempestade.
Mas não me fiz alarde, ele ser de mim, anjo
em majestade.
Que alegria infinda quando na simplicidade,
encontrei rosas alvas, alarde sem fazer, de suas
luzes quando nas sombras, se escondem só para a dor
espreitar em seus amores!
O vento me escreveu na tarde, eu nas suas asas,
ser tarde que sempre nasce, no jardim das
rosas que não ostentam suas pérolas, às sombras
que precisam delas.
2008-05-19
Uma Grave Oração
Uma Grave Oração / by Ana Arc
Um anjo se fez no furor dos dias, a Vida chamá-lo em confissão.
E quedou nas terras vestido de parda oração, o Amor lhe ser arrimo de sagração.
Por muitas Eras sonhou o anjo seus negros cabelos, ser éter de salvação!
Que o quê! O anjo não voava pois a verdade não é feita de asas!
O anjo só lacrimejava a alegria do seu orar, ser o destino a lhe louvar.
E foi-se a andar pelos chãos seu terço derramar.
A vida e Morte o acompanhavam visto serem elas, a fusão do perpétuo criar!
Dia feito a lua caiu em seus cabelos de parda ternura! E a prata brilhou dos seus dedos de alvura!
Dia feito o sol encheu seus pés de chama e ele flutuou pelo seu coração afundado em brandura!
Mas não era dia nem tarde; apenas uma noite de tempestade!
E diz o inverno daquele dia, que na hora sétima do crepúsculo, o anjo sua oração terminou em jura, as terras terem se regado de brancura!
PATER NOSTER
A ESTRELA
MOSTRARÁ O CAMINHO
NA MANGEDOURA
ESTARÁ UM MENINO
ENVOLTO
EM PANOS SOZINHO
E EM SUAS MÃOS
NOSSO DESTINO
A ESTRELA
DARÁ UM SINAL
E NAS TREVAS
BRILHARÁ UMA LUZ
PARA EXTIRPAR
TODO O MAL
NASCERÁ O
CRISTO JESUS
“IN NOMINE CHRISTI AMEM”
JUNIOR SOUZA DA SILVA
© OMNI - 2008
LIBERDADE
Ele queria ser livre daquela prisão que o atormentava dia e noite.
Trancado, numa sela fria, pensava na vida e nos anos que ainda lhe restavam para viver.
Condenado por diversos crimes, julgado pela justiça dos homens, passava todo o seu tempo folheando as páginas de uma velha Bíblia.
Ele havia encontrado descanso nas páginas daquele livro sagrado, cujas palavras lhe davam refrigério e paz de espírito.
Com um olhar atento em cada linha, penetrava profundamente na Palavra de Deus.
Buscava ajuda, procurava uma saída para fugir dos sofrimentos causados pelo desprezo e o abandono que dilacerava o coração.
Ouvia constantemente os agudos gemidos de sua alma.
As lágrimas rolavam pela sua face, trazendo-lhe um passado que ele queria esquecer.
Os maus tratos no cárcere, as injúrias, as torturas pelas madrugadas, e os abusos sofridos por companheiros criminosos que por várias vezes tentaram por um fim em sua vida.
Um homem solitário, vivendo á espera de um milagre.
Ele encontrara refúgio nas palavras do Senhor Jesus, que o transformou em um novo homem.
E o seu passado ficou para trás...
Ele ainda continua atrás das grades...
Porém, sua alma está livre!
JUNIOR SOUZA DA SILVA
© OMNI - 2008
NAUM 2:4
OS CARROS SE CHOCARÃO NAS PRAÇAS
CAUSANDO A MORTE E A DESGRAÇA
O SANGUE ESCORRERÁ NAS RUAS
E AS DENSAS NUVENS COBRIRÃO O SOL E A LUA
JUNIOR SOUZA DA SILVA
© OMNI - 2008
CHINA
A CHINA CHORA AGORA
E A DEUS IMPLORA
A CHINA ESTÁ TRISTE
POIS OS SEUS FILHOS FORAM EMBORA
DEUS SALVE A CHINA!
DEUS SALVE A CHINA!
A CHINA ESTÁ DOENTE
DE LONGE O SEU CLAMOR ESCUTO
UM TERREMOTO DE REPENTE
TROUXE A MORTE A DOR E O LUTO...
DEUS SALVE A CHINA!
JUNIOR SOUZA DA SILVA
© OMNI - 2008
PIEDADE
DEUS TENHA MISERICÓRDIA!
OS JOVENS METEM MEDO
AS GAROTAS ESTÃO ENGRAVIDANDO MAIS CEDO
OS FILHOS FOGEM DE CASA
A FIM DE VOAREM COM SUAS PRÓPRIAS ASAS
DEUS TENHA PIEDADE!
GUARDE OS NOSSOS SEGREDOS
PERDÕE AS NOSSAS MALDADES
AS NOSSAS INIQUIDADES
NOSSA ATITUDE COVARDE
DEUS TENHA MISERICÓRDIA!
JUNIOR SOUZA DA SILVA
© OMNI - 2008
2008-05-15
Preciso de você
Eu preciso te sentir,
No meu melhor lugar.
Eu preciso ouvir,
Eu preciso inibir,
O medo de continuar.
Eu preciso viver o teu amor,
Sentir teu calor,
Preciso tocar meus lábios,
E sentir o doce dos teus.
Preciso ter você,
Preciso dizer,
Preciso te amar,
Por que tu eis a minha vida,
Eis o meu ar,
Eis a minha beleza,
Eis o meu mar.
Eis parte de mim.
E no meu mundo sem fim,
Preciso viver,
Preciso morrer,
Preciso descobrir,
Preciso aprender,
De tudo um pouco,
De você o máximo,
Pois quanto mais a amo,
Mais minha vida eu vivo.
(Antonielson)
contato: anttonyy_10@hotmail.com
blog: http://literaria.uniblog.com.br/
Socorro, meus netos estudam numa escola moderna!
Constantemente, incessantemente, ouvem-se agressões à Escola Pública tradicional como se ela fosse um aparelho manual de fabricação de monstros. Sobrevivente feliz desse “tipo” de escola, sou testemunha ocular, porque estudei nela e quero relatar o que se passou ali.
O hino da Escola, lindo, foi composto por um pai de aluno. As datas cívicas não passavam em branco. A Escola era uma festa!
Estudávamos, sim, numa cartilha de modelo único, considerada, hoje, como sucata antipedagógica, quadrada, boba, sem cores, barata, mesmo assim, nem todos tinham acesso a ela, houve casos em que o aluno conseguia uma toda despencada, mas a encapava e conseguia recuperá-la, porque aquela cartilha era preciosa para nós...Aprendíamos a amá-la e respeitá-la.
Na sala de aula, havia um quadro-“negro”, desbotado, dividido ao meio, porque eram duas turmas de séries diferentes na mesma sala. Nós aprendíamos a respeitar o espaço do outro! Ah! Não posso me esquecer... havia disciplina...Quase ninguém tinha transferidor e compasso, mas éramos capazes de reconhecer o compasso das músicas. Tínhamos aula de música.
O material escolar se resumia em dois ou três cadernos finos, lápis nem sempre coloridos. Poucos possuíam uma caneta a tinta...dava status...era o máximo! Na minha Escola havia um coral e cantávamos em latim, francês e inglês. Havia aulas de trabalhos manuais e aprendíamos a fazer bainhas, a pregar botões e a costurar as roupas das bonecas. Aprendemos a gostar de artes! Brincávamos no recreio com petecas, bolas, piões. O recreio era maior, brincávamos de roda. Fazíamos peças de teatro na Escola.
Boas maneiras, ética, elegância ao falar, e treino ortográfico eram comuns. Nossa letra não era um garrancho, tínhamos caderno de caligrafia. Nosso livro para estudo da língua portuguesa tinha uma antologia dos poetas brasileiros. Até hoje sei de cor Augusto dos Anjos(quase ninguém hoje sabe que ele existiu) Olavo Bilac, Machado de Assis, Casimiro de Abreu, Castro Alves e muitos outros.
Evidentemente, reconheço os equívocos daquela Escola.
Mas...e hoje ? Como vai a Escola ?
Ivone Boechat
Amor e Insensatez VI
Amor e Insensatez VI
Cegar-se de amor
E não mais se achar
Perder-se então
E por fim te encontrar
Por Cherry Blossom
wwwvolatil.blogspot.com
LICANTROPIA
LICANTROPIA
A MODA AGORA É SER VAMPIRO
E SAIR POR AÍ EM BUSCA DE SANGUE
AS CENAS DAS NOVELAS
SÃO DE ARRANCAR SUSPIRO
ACREDITE MEU AMIGO
E NÃO SE ZANGUE!
NÃO SE ZANGUE!
OS TEMAS SÃO BIZARROS
SÃO GROTESCOS, NOJENTOS.
ATÉ AS CRIANÇAS TIRAM UM SARRO
Ó MEU DEUS, ASSIM EU NÃO AGUENTO!
O AVANÇO DA GENÉTICA
É O ASSUNTO DO MOMENTO
MAS, NA TV FOGE DA ÉTICA
HOMENS MUTANTES
SERES VIOLENTOS!
“JESUS BREVE VEM!”
JUNIOR_SILVA_739@HOTMAIL.COM
© OMNI – 2008
O ECLIPSE
O ECLIPSE
1º SICLO
A PESTE ERRADICOU-SE
A VESTE RASGOU-SE
O VIDRO QUEBROU-SE
E NADA RESTOU!
2º SICLO
UM ECLIPSE LUNAR FORMOU-SE
O APOCALIPSE DESVENDOU-SE
O TEMPO LOGO ABREVIOU-SE
A HORA CHEGOU!
3º SICLO
A ESPINHA DORSAL DOBROU-SE
O VALENTE COM MEDO HUMILHOU-SE
E TODO HOMEM VIL PROSTROU-SE
O JUÍZO FINAL COMEÇOU!
“O CÉU ESCURECEU...”.
JUNIOR_SILVA_739@HOTMAIL.COM
© OMNI – 2008
DIÁRIO DE ANNIE
DIÁRIO DE ANNIE
Annie estava triste
Angustiada, esperando a morte.
Dizia sempre ter nascido sem sorte
Vivia acuada num canto de um quarto, isolada.
Sozinha e tão solitária
Desejava a morte
Queixava-se da falta de sorte.
Numa dessas noites frias, a convite de seu primo – John – Annie foi á uma comunidade cristã.
Ao chegar lá sentiu-se feliz, muito feliz, estava diferente.
Annie chorou ao ver a apresentação de um grupo infantil que realizou uma peça teatral seguida de um coral fantástico.
Annie parecia uma daquelas crianças, sentindo tocar o próprio céu.
Pela primeira vez o seu rosto brilhava.
John, seu primo, expressava um sorriso radiante ao perceber que Annie abrira o seu coração para que o amor divino do Senhor Jesus a transformasse completamente, levando embora toda tristeza e amargura de uma vida vazia.
Hoje, Annie é líder do coral sacro de uma igreja cristã, onde trabalha com crianças e adolescentes, servindo ao Senhor e Salvador Jesus Cristo com inteireza de coração.
Agora, Annie acorda ao som dos pássaros, alegre, feliz e contente com sua nova vida.
Já não vive mais num quarto escuro, deprimida e desejando a morte.
Ela é feliz!
Feliz!
Muito feliz!
JUNIOR_SILVA_739@HOTMAIL.COM
© OMNI – 2008
2008-05-08
OS PEDÓFILOS
“OS PEDÓFILOS”
OS “PEDÓFILOS” ESTÃO NO ORKUT
NÃO ME IGNORE
POR FAVOR, ME ESCUTE!
OS “PEDÓFILOS” ESTÃO NA INTERNET
AS CRIANÇAS CHORAM
ELES SE DIVERTEM!
OS “PEDÓFILOS” ESTÃO NO ORKUT
NÃO ME IGNORE
POR FAVOR, ME ESCUTE!
OS “PEDÓFILOS” ESTÃO NA INTERNET
AS CRIANÇAS CHORAM
ELES SE DIVERTEM!
JESUS ESTÁ VOLTANDO!
JUNIOR_SILVA_739@HOTMAIL.COM
©OMNI – 2008
2008-05-06
Meu Corvo
Meu Corvo / by ana dark
Vi meu corvo me visitar e no seu piar, murmurei angústias no meu coração habitar.
Espanou ele suas asas na face minha, esta, em pranto clamar.
Meu corvo é meu presságio, sempre, quando sou treva menina.
E diz-me ele contínuo, a Morte ser minha luz ressuscitar, ainda na treva minha, sua aureola desvendar.
VIAGEM NA WEB
VIAGEM NA WEB
OLÁ, MUITO PRAZER, EU SOU A “INTERNET”!
ATENÇÃO, NÃO SE DESCONECTE!
VOCÊ ESTÁ NA “HOME PAGE” AGORA
POR FAVOR, NÃO ME DELETE!
TE LEVO DE UM EXTREMO A OUTRO
MARCO PRA TI UM ENCONTRO
TE INTRODUZO NO “ORKUT”
NÃO ME IGNORE, POR FAVOR, ME ESCUTE!
TE MOSTRO A CADA DIA UM NOVO “SITE”
TE ENVOLVO EM MILHÕES DE “MEGA-BYTES”
TE LEVO PRA VIAJAR NA “WEB”
É TÃO “LIGHT” QUE VOCÊ NEM PERCEBE
TE APRESENTO NOVOS “INTERNAUTAS”
POIS AQUI AMIGO É O QUE NÃO FALTA
SE QUISER DANÇAR FIQUE A VONTADE
TENHO MÚSICA DA MELHOR QUALIDADE
SE QUISER ASSISTIR A ALGUM VÍDEO
VÁ ATÉ O “YOU TUBE”
É SÓ COLOCAR O FONE DE OUVIDO
PARA QUE NINGUÉM TE PERTURBE
EM CASA OU NUM “CYBER CAFÉ”
ONDE VOCÊ QUISER
LÁ ESTAREI CONTIGO
ESTEJA ONDE ESTIVER
VENHA O QUE VIER
PODE CONTAR COMIGO!
“MUITO PRAZER, EU SOU A INTERNET!”.
“ATENÇÃO, NÃO SE DESCONECTE!”.
JUNIOR_SILVA_739@HOTMAIL.COM
©OMNI – 2008
A CARTA
A CARTA
ESCREVI UMA CARTA PARA DEUS NO CÉU
E FALEI DAS COISAS QUE ACONTECEM AQUI
A CIÊNCIA DEIXOU O HOMEM TÃO CRUEL
SEM PARAR PARA PENSAR ANTES DE AGIR
TAMBÉM FALEI DAS MÃES QUE DEVORAM OS SEUS FILHOS
E DO ABORTO FAZEM UMA PROFISSÃO
POIS NOSSAS LEIS CAMINHAM AQUI FORA DOS TRILHOS
DIARIAMENTE É O QUE VEMOS NA TELEVISÃO
OS MENINOS BRINCAM COM METRALHADORAS
JÁ NÃO QUEREM MAIS CARRINHO, NEM PIÃO.
AS MENINAS SONHAM EM SER PROFESSORAS
MAS, EM SEUS VENTRES JÁ CARREGAM UM FETO EM GESTAÇÃO.
MEU SENHOR JESUS LEIA ESTA CARTA
POR QUE A VIDA HUMANA AQUI NÃO TEM VALOR
MUITO TEM FOME E OUTROS TÊM UMA MESA FARTA
E NESSE JOGO QUEM TEM MAIS É VENCEDOR
TRABALHO ESCRAVO ENVOLVENDO MUITA GENTE
QUE DESFALECE POR NÃO TER O QUE COMER
SEM CONSCIÊNCIA VENDEM SEUS VOTOS FACILMENTE
PARA UM IMPOSTOR, ESPERANDO ALGO EM TROCA RECEBER.
ANTIGAMENTE ISTO ERA VISTO SÓ NO NORDESTE
HOJE NAS GRANDES METRÓPOLES ISTO ACONTECE TAMBÉM
SÃO OS SINAIS DA MISÉRIA NO GLOBO TERRESTRE
VIDAS SECAS QUE SE VÃO ENQUANTO OUTRA VEM...
MEU SENHOR JESUS LEIA ESTA CARTA
QUE DE PRÓPRIO PUNHO EU ESCREVO A CHORAR
NÃO SABEMOS QUAL SERÁ A PRÓXIMA DATA
QUE O TERRORISMO MAIS UMA VEZ ASSUSTARÁ
UM GRANDE AQUECIMENTO GLOBAL NOS ESPERA
HOMENS E ANIMAIS AQUI IRÃO MORRER, ESPERE PRA VER.
JÁ CONFERIMOS O INCRÍVEL BURACO NA ATMOSFERA
A NASA JÁ FOI INFORMADA, MAS NÃO SABE O QUE FAZER.
OS CIENTISTAS PESQUISAM O ESPAÇO O ANO INTEIRO
A UFOLOGIA DIZ QUE OS MARCIANOS SÃO NOSSOS IRMÃOS
ESSAS NOTÍCIAS ASSIM SÃO VENDIDAS POR MUITO DINHEIRO
SÃO COMO JÓIAS ARREMATADAS EM UM LEILÃO
DISCOS VOADORES AQUI VÊM NOS VISITAR
MUITOS AFIRMAM QUE ELES JÁ POUSARAM NESSE CHÃO
NESSA MENTIRA NÃO SOU OBRIGADO A ACREDITAR
MAS QUEM QUISER SER ILUDIDO SEJA ENTÃO
MEU SENHOR JESUS LEIA ESTA CARTA
MANDE QUE TODOS OS SEUS ANJOS LEIAM TAMBÉM
ESPALHEM CÓPIAS, POIS A REPRODUÇÃO É BARATA.
AGORA DESPEÇO-ME COM A PAZ DE CRISTO... AMÉM.
...E NÃO VOS CONFORMEIS COM ESTE MUNDO.
MAS TRANSFORMAI–VOS PELA RENOVAÇÃO DA VOSSA MENTE...
ROMANOS 12:2
JUNIOR_SILVA_739@HOTMAIL.COM
©OMNI – 2004
ASAS DE PAPEL
ASAS DE PAPEL
EU TENTEI VOAR
COM ASAS DE PAPEL
EU QUERIA CHEGAR
ATÉ LÁ NA IMENSIDÃO DOS CÉUS
MAS CHOVEU MUITO FORTE
E ASSUSTADO FIQUEI
DEI DE CARA COM A MORTE
MAS GRAÇAS A DEUS ESCAPEI!
COM MINHAS ASAS MOLHADAS
QUASE PERDI A ESPERANÇA
NOTEI QUE ESTAVAM RASGADAS
ENTÃO CHOREI FEITO CRIANÇA
SOFRI A FÚRIA DOS VENTOS
SOPRANDO CONTRA OS MEUS SONHOS
TRAZENDO MAUS PENSAMENTOS
E ME DEIXANDO TRISTONHO
PERDI MINHAS LINDAS ASAS
AS MINHAS ASAS DE PAPEL
SOZINHO E LONGE DE CASA
NESSE MUNDO TÃO CRUEL
MAS NÃO DESISTO DA VIDA
VOU CONTINUAR LUTANDO
SEI QUE VÃO CICRATRIZAR AS FERIDAS
E LOGO, LOGO ESTAREI VOANDO!
JUNIOR_SILVA_739@HOTMAIL.COM
© OMNI – 2008.
DECADÊNCIA
DECADÊNCIA
A HUMANIDADE EM DECLÍNIO MORAL
O AMOR CIBERNÉTICO
O ACORDO DE PAZ MUNDIAL
O ÓDIO MAGNÉTICO
AS MODERNAS CONQUISTAS
O AVANÇO CIENTÍFICO
ATENTADOS TERRORISTAS
UM CENÁRIO APOCALÍPTICO
GUERRAS RELIGIOSAS
TRISTEZA E DESESPERO
TRANSAÇÕES PERIGOSAS
POBREZA E AMBIÇÃO PELO DINHEIRO
O SEXO LIVRE NAS ESQUINAS
A CÉU ABERTO PARA QUEM QUISER
MENINOS E TAMBÉM MENINAS
PRONTOS PARA O QUE DER E VIER
PEDÓFILOS ASSASSINOS
PROFESSANDO UM CRISTIANISMO IMPURO
MOLESTANDO AOS POBRES PEQUENINOS
ATRÁS DA CRUZ, NUM CANTO ESCURO.
FREIRAS E MADRES HOSTÍS
ABORTANDO MILHARES DE FETOS
CORTANDO-OS SEM DEIXAR RAIZ
ENTERRANDO-OS NUM LUGAR SECRETO
LÁ FORA A CRISE FINANCEIRA
O MEDO DA TERCEIRA GUERRA
A ONU INVENTANDO BESTEIRAS
ENGANANDO AS NAÇÕES DESTA TERRA
A NASA E AS PESQUISAS NO ESPAÇO
GASTANDO BILHÕES E BILHÕES EM VÃO
ENQUANTO AQUI EM BAIXO UM DESCOMPASSO
TRABALHO ESCRAVO EM TROCA DE PÃO
BEM VINDO Á ERA DA DECADÊNCIA
VEJA O MUNDO E SUAS DEFICIÊNCIAS
FOI O AVANÇO DA CIÊNCIA
QUE DEIXOU OS HOMENS SEM CONSCIÊNCIA!
JUNIOR_SILVA_739@HOTMAIL.COM
© OMNI – 2008.
A Biblioteca - 2007-06-22
A Biblioteca - 2007-06-22
(OMNI)
Na BIBLIOTECA eu leio e descanso
Viajo nos LIVROS e nunca me canso
Na BIBLIOTECA aprendo a ser GENTE
Conheço os ASTECAS, povo INTELIGENTE.
Descubro as CIÊNCIAS e a MATEMÁTICA
E com PACIÊNCIA construo a TEMÁTICA
Contemplo os FILÓSOFOS com suas TEORIAS
Também os ASTRÓLOGOS e a ASTROLOGIA
Vou citar o grande “MARTIN LUTHER KING”
Vou falar do ROCK, do JAZZ e o SWING.
Vou fazer menção de “MAHATMA GANDHI”
Vou citar a ÍNDIA e o sagrado ‘RIO GANGES’
Na BIBLIOTECA tem SONHO e TERNURA
Tem AMOR, FICÇÃO, tem DOENÇA, tem CURA.
Tem HISTÓRIAS, tem DRAMA, TEATRO, NOVELAS.
Tem GLÓRIAS, tem FAMA, MAUS TRATOS, MAZELAS.
Tem a FÍSICA, a QUÍMICA, a BIOLOGIA.
Tem “DRUMMOND DE ANDRADE” e suas POESIAS
Tem PRINCÍPIO, tem MEIO e FIM da HUMANIDADE.
Tem o APOCALIPSE e as atrocidades
Li FERNANDO PESSOA e sua LITERATURA
Vi “OSCAR NIEMEYER” com sua ARQUITETURA
Até o maravilhoso ‘MÁGICO DE OZ’
Que há mais de cem anos ecoa sua voz
Na BIBLIOTECA tem grandes ARTISTAS
Na PINACOTECA os RENASCENTISTAS
Nas TELAS tem OBRAS de muito PRESTÍGIO
Algumas roubaram sem deixar VESTÍGIO
Quero mencionar também as ESCULTURAS
Vou falar de “RODIN” e de suas criaturas
Esculpiu ‘O PENSADOR’ e a ‘PORTA DO INFERNO’
E o mundo o consagrou como ARTISTA MODERNO
Quero também falar sobre a tal ‘BOSSA NOVA’
Vou lembrar “TOM JOBIM” que ainda se renova
Com as ‘ÁGUAS DE MARÇO’ molhando DEZEMBRO
E da famosa canção ‘CORCOVADO’ eu me lembro
Vou aqui encerrar este meu POEMA
Vou guardar estes LIVROS pra eu não ter problema
Já é NOITE e agora preciso dormir
Se DEUS quiser AMANHÃ eu voltarei aqui!
junior_silva_739@hotmail.com
© OMNI – 2006
POEMA ESCATOLÓGICO - A VOLTA DE JESUS
POEMA ESCATOLÓGICO - A VOLTA DE JESUS
(OMNI)
Os pássaros no céu voando
Em um só CORO cantando
Vêm trazendo a MENSAGEM:
JESUS CRISTO ESTÁ VOLTANDO!
As NAÇÕES estão clamando
Em busca de PAZ guerreando
E cada vez mais se armando
Isto nos deixa bem claro que:
JESUS CRISTO ESTÁ VOLTANDO!
Nas REVISTAS e JORNAIS
Nas RUAS e PRAÇAS ouvimos ‘AIS’
ONTEM, WORLD TRADE CENTER.
HOJE restos mortais
E a HUMANIDADE se deteriorando
Por não perceber ainda que:
JESUS CRISTO ESTÁ VOLTANDO!
Outras NOTÍCIAS nos revelam
Que não é o FIM está só começando
A BÍBLIA nos diz em APOCALIPSE que:
JESUS CRISTO ESTÁ VOLTANDO!
FOME, PESTES, TERREMOTOS,
GUERRAS em todos os cantos
TEMPESTADES, MAREMOTOS.
Trazendo ao HOMEM espanto
A EVOLUÇÃO das MÁQUINAS
Trouxe ao MUNDO emoção
ÔNIBUS ESPACIAL
O COMPUTADOR, A TELEVISÃO.
TELEFONE CELULAR
Que tira FOTOS com DEFINIÇÃO
E a INTERNET que liga o MUNDO
Numa só CONEXÃO
Uma ÚNICA MOEDA
logo existirá então
Será a ‘MARCA DA BESTA’
Um ‘SINAL NA TESTA’ ou na ‘PALMA DA MÃO’
Tudo está sendo testado
Com cuidado e atenção
Abra hoje uma CONTA CORRENTE
E ganhe um lindo ‘MINI-CARTÃO’
Muito em breve as pessoas
Pedirão algo mais chic
E o ‘ANTICRISTO’ então presenteará
Á todos com um ‘MICRO-CHIP’
Desde CRIANÇAS até os mais VELHOS
RICOS e POBRES também usarão
O NÚMERO 666
Como SENHA e CODIFICAÇÃO
A MEDICINA está bem avançada
Os CIENTISTAS pesquisam a cada ano
A ovelha ‘DOLLY’ já foi ‘clonada’
Agora chegou a vez do ser HUMANO
Vem de SODOMA e GOMORRA
Há muito tempo atrás
A idéia de unir
Casais HOMOSSEXUAIS
Para os HOMENS é ‘normal’
Dizem não ter nada a ver
Mas para DEUS é PECADO mortal
Vão no INFERNO perecer
Já é quase meia-noite
TEMPO de TREVAS e ESCURIDÃO
As PROFECIAS de ISAÍAS dizem
Que o SOL e a LUA se apagarão
No período da GRANDE TRIBULAÇÃO
Buscarão a MORTE, mas não acharão;
O TEMPO é agora ó vem sem demora
Á JESUS que morreu para te dar SALVAÇÃO.
...Portanto o mesmo SENHOR descerá do CÉU á VOZ do ARCANJO, e ao ressoar da trombeta, pois a trombeta soará, E os MORTOS em CRISTO ressurgirão primeiro, depois nós os que ficarmos VIVOS seremos ARREBATADOS juntamente com eles entre NUVENS, para ENCONTRO do SENHOR nos ares e assim estaremos para sempre com o SENHOR JESUS.
junior_silva_739@hotmail.com
© OMNI – 2004
Poema Escatológico - O ROBÔ
Poema Escatológico - O ROBÔ
(OMNI)
O ROBÔ ROUBOU
O EMPREGO DE UM PAI DE FAMÍLIA
E ASSIM TIROU O LEITE
DOS SEUS FILHOS E FILHAS
O ROBÔ ROUBOU
A VAGA DE UM HOMEM ESFORÇADO
E AGORA DESEMPREGADO E ANGUSTIADO
NÃO SABE MAIS O QUE FAZER
O ROBÔ ROUBOU
O LUGAR DE UM TRABALHADOR
E JÁ NÃO HÁ MAIS NA MESA
O PÃO NOSSO DE CADA DIA
SOMENTE A DOR
O ROBÔ ROUBOU
O ESPAÇO DE UM PROFISSIONAL
QUE AGORA PASSA MAL
EM CASA DE BRAÇOS CRUZADOS
É O APOCALIPSE!
É O APOCALIPSE!
A LUA E O SOL ENCONTRAM-SE
FORMANDO UM TERRÍVEL ECLIPSE!
*ESTAMOS VIVENDO DIAS DIFÍCEIS...
junior_silva_739@hotmail.com
© OMNI – 2008
Poema Escatológico - O CÓDIGO
Poema Escatológico - O CÓDIGO
(OMNI)
A MARCA DA BESTA
UM SINAL NA TESTA
DE SEGUNDA Á SEXTA
UM SINAL DE ALERTA!
A PESTE, A PRAGA.
A MORTE, A GRIPE.
O FOGO QUE NUNCA SE APAGA
O IMPLANTE DE MICRO-CHIPS
A INTERNET, OS INTERNAUTAS.
O TERROR, O MEDO DO ESCURO.
O FOGUETE, OS ASTRONAUTAS.
EM DIREÇÃO AO FUTURO
“AS HORAS AVANÇAM DEPRESSA...”.
junior_silva_739@hotmail.com
© OMNI – 2008
Poema Escatológico - ECOS DO NOVO MILÊNIO
Poema Escatológico - ECOS DO NOVO MILÊNIO
(OMNI)
O MEDO CONSTANTE
A FOME GRITANTE
OS HOMENS DE LUTO
A TODO INSTANTE
A MORTE CEIFANDO
VIDAS PREMATURAS
E AS MÃES REZANDO
ANTE A SEPULTURA
FORTES VENTOS, TEMPESTADES.
A FÚRIA CEGA DOS MARES
OS DESTROÇOS NAS GRANDES CIDADES
E TUDO INDO PELOS ARES
NO RÁDIO AS NOTÍCIAS
SE ESPALHAM EM FRAÇÃO DE SUGUNDOS
NÃO SÃO LENDAS OU OBRAS FICTÍCIAS...
É O FIM DO MUNDO!
É O FIM DO MUNDO!
É O FIM DO MUNDO!
“VOCÊ ESTÁ PREPARADO?”
junior_silva_739@hotmail.com
© OMNI – 2008
Poema Escatológico - O ÚLTIMO SINAL
Poema Escatológico - O ÚLTIMO SINAL
(OMNI)
É O APOCALIPSE!
É O APOCALIPSE!
AS NOTÍCIAS DA SEMANA E A MESMICE!
É O APOCALIPSE!
É O APOCALIPSE!
ORGIAS, ASSASSÍNIOS, BEBEDICES!
É O APOCALIPSE!
É O APOCALIPSE!
A POLÍTICA INSANA E A BURRICE!
É O APOCALIPSE!
É O APOCALIPSE!
O MODERNISMO E AS ESQUISITICES!
É O APOCALIPSE!
É O APOCALIPSE!
TEM SANGUE NOS JORNAIS E BIZARRICES!
É O APOCALIPSE!
É O APOCALIPSE!
GUERRAS, FOME, MORTE, DOR, ECLIPSE!
É O APOCALIPSE!
É O APOCALIPSE!
HÁ MUITO TEMPO A BÍBLIA O PREDISSE!
“O FIM ESTÁ PRÓXIMO!”
junior_silva_739@hotmail.com
© OMNI – 2008
2008-04-25
Violência
É sempre bom lembrar que a violência na família não deve ser somente atribuída ao espaço que a mídia ocupa hoje na sociedade. Muito antes dos jornais e revistas, antes do rádio, da tv, da Internet, a violência que se tem notícia já assolava a humanidade.
No Éden não existia revista erótica, programas de tv de baixo nível cultural como hoje, “músicas” ridículas, com apelos caóticos, todavia, Caim não pensou duas vezes e esmagou a Abel. Aí os educadores se perguntam: por que?
Certa vez um pai ensinava ao filho que o ser humano tem dois ursos poderosos dentro dele, o urso do bem e o urso do mal. O filho então perguntou:
- Pai qual é o mais forte?
E o pai respondeu:
- Aquele que você alimenta mais.
O que alimenta a violência? Alguns dirão que é a miséria, outros dirão que é o abandono, alguns se arriscarão a dizer que é a falta de religião. O que levaria um pai a matar uma criança - seu filho - de forma trágica e cruel?
Cerca de 40% de todas as ocorrências registradas por mês nas delegacias do Estado do Rio de Janeiro são atribuídas à agressão infantil. Dados do Disque-Denúncia revelam que o maior número de casos é registrado na Baixada Fluminense. Na maioria dos casos são os pais ou os companheiros dos pais os principais agressores das crianças. Apenas 1% das denúncias são feitas pelas vítimas.
“A violência no seio da família assume formas diferentes - desde a agressão física à agressão psicológica - como intimidação e humilhação, incluindo vários comportamentos controladores, tais como, isolar a pessoa da sua família e amigos, controlar e restringir os seus movimentos e o acesso à informação ou ajuda”.
No Canadá os custos da violência contra a família rondam 1.6 bilhões de dólares por ano, incluindo despesas médicas e baixa de produtividade.
(UNICEF 2000).
Adão e Eva no Paraíso tinham a Internet do Bem e do mal. O Provedor do Bem deu ao homem a senha da obediência e com ele se comunicava, diariamente. Até que o provedor do mal se instalou, criou o racker com o vírus do pecado. O internauta pecador digitou a senha e caiu nas malhas da mentira. Caiu a conexão, porque o homem estava fora da área de atuação de Deus!
Claro, a violência é resultado de escolha: pode-se escolher entre o Bem e o mal. Então, preparem as costas do educador, porque o peso vai recair sobre ele! Pode-se educar a vontade!
Qualquer tipo de violação de direitos e/ou violência contra criança ou adolescente » procure o Conselho Tutelar de sua cidade e/ou a Delegacia Especializada em Crimes contra Crianças e Adolescentes.
Criança e/ou adolescente desaparecido » denuncie
no site www.desaparecidos.mj.gov.br do Governo Federal
Exploração sexual infanto-juvenil » denuncie pelo telefone 100
Trabalho infanto-juvenil » veja como denunciar clicando AQUI
Denúncias de pornografia infantil na Internet >> Devem ser encaminhadas nos seguinte sites:
http://www.safernet.org.br
http://www.mp.rs.gov.br/infancia/pedofilia
http://www.censura.com.br/
http://www.dpf.gov.br/
http://www.prsp.mpf.gov.br/
Ivone Boechat
Marcadores: Artigos
Amor e Insensatez V
Amor e Insensatez V
Eu fingia quando te fazia crer
Na fantasia que me fazias viver
Mentimos de fato
Fomos atores do nosso próprio ato
por Cherry Blossom
wwwvolatil.blogspot.com
2008-04-15
Amor e Insensatez IV
Éramos apenas palavras
Mas nossas almas
Insistiram em falar
Houve em nós silêncios...
por Cherry Blossom
wwwvolatil.blogspot.com
2008-04-08
Amor e Insensatez III
Amor e Insensatez III
Mel e fel
Gotejam da nossa boca
Mas o verbo
No nosso palato amoroso
Sempre resulta insípido
por Cherry Blossom
wwwvolatil.blogspot.com
2008-03-31
Amor e Insensatez II
Amor e Insensatez II
Teu olhar contava-me histórias
Que eu nunca ouvia
Quando fechaste os olhos
Quis ler-te
por Cherry Blossom
wwwvolatil.blogspot.com
2008-03-29
O poeta
por Elaine
Pra ter alma de poeta às vezes é preciso chorar com as comedias,
Rir dos dramas;
É preciso enxergar com a alma,
Falar com a caneta,
Rasgar a carne para expor seu interior;
É preciso escrever com suor e sangue cada verso;
É procurar tudo no vazio,
É perceber que não é possível algo ser impossível;
É ver que somos mais do que dizem,
E menos do que queríamos de fato ser...
É ser paradoxal, ambíguo e claro ao mesmo tempo;
Pra ser poeta é preciso magoar a sociedade com a realidade,
É ter pulso firme, e enfrentar tudo de cabeça erguida,
Mesmo que chorando lágrimas de sangue...
É cravar a espada no próprio peito...
Ser poeta é ser anjo e demônio,
É ser Deus e humano,
Criatura e Criador...
Último Adeus
por Elaine
E as rosas insistem em florescer novamente.
E a chuva cai em grossos pingos lá fora.
E a dor no meu peito incomoda; envelhece; piora...
Foram tantos os momentos de tristeza,
Que ainda agora palavras impares,
Para que não falte descrever a nenhum sentimento...
As horas passam, os dias correm e os meses se vão;
Porém assim permaneço por mais um ano que se desprende de sua aurora...
Tristemente alegre,
Insanamente lógico
Aqui
Ali
Onde for...
2008-03-25
Amor e Insensatez I
Cansei de estilhaços de dor
e punhais de saudade
Queres me amar?
Não me fales de amor
por Cherry Blossom
wwwvolatil.blogspot.com
2008-03-22
Brumas
Brumas / by Ana Flávia Demienn
Ao rei dos céus segredei o anjo de mim, eterno voar.
Honrou sua coroa em cabelos meus, e plainei como um corvo nas terras pelos endiabrados tempos de negros agouros.
Reencontrei-me com o rei e lhe honrei a coroa inpregnada de corvos que por ele, marcharam sem vida de orgulho e vaidade, reverenciar nas terras, imersas em brumas de trevas.
Festas Encantadas
Festas Encantadas / by ana Flávia Demienn
Sabido me foi ter nas luzes antes de jurar-me nas escuridões, o sol me bendizê-las em dor.
Vivo menina em festas saudá-las nas tardes, o sol singelo me habitar, não me molestar na indignação da vaidade.
2008-03-21
Cabelos de Água
Cabelos de Água / by Ana Flávia Demienn
Na água pura envaideço meu corpo de verniz.
Embebo meus cabelos e logo tornam-se mil asas, a noite abraçar.
Minha alma é sempre nuvem pelo céu se movimentar.
Meu corpo é sempre noite, nos arredores das terras, flamejar.
2008-03-19
POEMA BREVE
Tremo desse amor
Dessa valsa de tropeços
Do desfolhar dos sonhos
Do despetalar dos desejos
Dos mal-me-queres brotados
Na ausência do teu beijo
Tremo do teu olhar
Tremo da poesia que não leio
Do vazio que me faz dizer
O poema que em ti não vejo
por Cherry Blossom
wwwvolatil.blogspot.com
2008-03-18
Um Cavaleiro Negro Vindo Do sol
Um Cavaleiro Negro Vindo Do sol / by Ana Flávia Demienn - Conto dedicado ao meu amigo e irmão, Marcos Els.
Um cavaleiro. Sem escudos de prata e espadas de bronze, vestido tão somente e simples de arnês e cabelos longos, às vezes um elmo em negro, era assim que se apresentava para o mundo entregue a devaneios de inquietação e ansiedades insaciáveis mil.
Mark era seu nome. Um rapaz jovem, dos seus 21 anos, alvo, magro, cujos cabelos longos anelado nas pontas não mentiam ser ele, um soldado saído do vigor do sol.
Amante profundo do espírito que voa, ainda que em sonhos, pelos céus onde guerreiros imensos habitam, era, na terra, a fim das escuridões que lhe inspirassem momentos sepulcrais de silêncio.
Para Mark a paz devia ser parda pois neutra, em seu coração e singular e imparcial era, o que, nesta singela mas brava fé, fazia ele tornar-se um cavaleiro entre os demais homens.
Num de seus dias como em tantos outros, foi, como num ritual, visitar seu cemitério preferido, tumbas de mármore pesado e branco onde somente os corvos ali pousavam e voavam sobre o imenso céu muitas vezes vermelho, carregado de nuvens cinza; aves as quais ele tinha estreita simpatia e que, íntimas, lhe pousavam nas mãos ruflando com suas belas plumagens negras, seus dedos delgados e brilhantes de alvura, emaranhando-se por seus cabelos.
Mark sorria encantado com os belos pássaros e em silêncio alegre de gravidade, porém iluminado de juventude, lhes sussurrava preces imperceptíveis dos homens porém, de fácil entendimento àqueles corvos que pareciam abraçar todo um mundo incomum que somente ele, Mark, se encontrava apto a ter méritos, autoridade e poder para ali estar.
Pois bem...
Repentinamente, sorvendo sua alma e corpo, toda aquela atmosfera, o cavaleiro viu-se flutuar transformando-se gradativamente numa parda Fênix.
Assustou-se mas, no céu que lhe regia e comandava toda a bela harmonia daquele cemitério, uma gigantesca "Treva" lhe suspendeu no seu manto e lhe disse:
"- Tu és uma Fênix agora Mark, mas aos poucos, tu voltarás a fenecer homem; nos momentos que fores tu, baixando até o chão, recuperarás tua juventude e voltarás a ser um soldado do sol.
Eu te transformei nesta Fênix para que tu possas sentir o cheiro e a leveza do teu Espírito ainda que na dor, esteja eu em ti; porque sou Treva mas sou entanto, a paz que te ampara no mundo por ser eu tua amiga, tua irmã e ser, serva do sol que te inspira a beleza.
Eu te dou, em murmúrios, a presciência da tua inteligência junto a estas aves infinitas que tu vês abençoarem, sem que tu desconfies, a tua vida e o teu coração. Os teus corvos são teu exército alado. Jamais Mark, vá contra os desígnos do teu coração que vezes muitas venta caprichoso por querer-te de volta no sol.
Volta para casa que o céu azul, divino, te rege, e eu estou por ele -"
Lágrimas escuras nasceram daqueles fundos olhos azuis e o cavaleiro sentiu-se e compreendeu ser, a alma de uma Fênix constante estar a rogar por seu estandarte:
A paz, feita de negras vestes em brisa sempre, no poente dos mundos.
Marcadores: Contos
Escudo de Flores
Escudo de Flores / by Ana Flávia Demienn
Flores centenas são meu escudo destemido que avanço,
sem a vida ferir.
Vida idolatrada em mim eu envolver em meus braços, o
Amor ser o sol, o milagre das dores minhas.
Meu escudo em flores é o coração de mim, pulso ardente
de fé, que nas sombras nasceu, em cinzas envolto.
Cristo Em Anil e Cinza
Cristo Em Anil e Cinza / by, Ana Flávia Demienn
Cristo volita pelas escuridões a espalhar rosas, para os mil confins da dor.
Gigante do céu que a Treva honra em sangue doar suas almas, no fim de suas expiações, por ele sonharem suas vidas eternas.
Cristo ama o início e o fim.
Jamais espanta-se com almas e Homens que em suas essências, tornar-se-ão,
um dia, rosas espalharem-se por trevas outras e por mundos outros.
2008-03-13
Jura
Jura / by ana flávia demienn
O espaço me cobre a alma.
Eu lhe abraço solar os "cabelos" de estrelas.
Neste casamento tudo é maravilhoso.
Maravilha mágika o meu Espírito ter morado sempre nele.
Sol e noite são a minha jura, ainda que nas terras, eu viva só,
sob a intemperança do mundo.
2008-03-12
Floresta em Chamas
Floresta em Chamas / by Ana Flávia Demienn
Numa floresta encontrei árvores em ardor.
Chamas em glória a saudar as vozes dos séculos.
Tudo era um festim onde mil novenas os córregos oravam encantados, com o céu em luz de anil.
Fui-me voar para lá com humanas vestes alvas, enfeitadas de folhas esmaltadas do verde mais puro.
Por fim caí nas terras pronta para ser rainha do tempo que secular, tornou-se vulto,
uma sombra amiga e branda, a abençoar meu corpo, no invisível eterno.
ANSEIO
ANSEIO
Um desejo
Aflora à pele
Uma nota de amor
Um vislumbre
Um anseio
Anelos de flor e perfume
Num campo inóspito
O rebento
De um fruto seco
Sonha primaveras
por Cherry Blossom
wwwvolatil.blogspot.com
Casamento Eterno
Casamento Eterno / Ana Flávia Demienn
Criança me fui as mãos casar, com o Príncipe do meu coração.
Príncipe descido dos Espaços vestido de estrelas.
E neste maravilhoso casar, jamais no entanto, o beijei.
É ele o sonho que nunca termina.
Sou eu e ele, um céu, a Eternidade no infindo horizonte.
Maculado Sol
Maculado Sol / Ana Flávia Demienn
O sol me habita maculado de brilho santo.
Santidade esta, resplandecente em olhos meus por momentos feitos de cetim.
No silêncio do seu ouro, diz-me sempre minha alma ser, cálice feito do mais fino sangue...
...Voar pelos céus no meu silenciar, eu me entreter.
2008-03-09
Um Sol no Pardo Céu
Um Sol no Pardo Céu / Ana Flávia Demienn
A escuridão me disse imponente, que deveria eu fazer-me sua irmã.
...Que em glória ardiria eu, se a ela soubesse amar tanto quanto um ser simpatiza-se com a luz.
Tomou ela minha face e lhe mostrei toda dor dos confins do meu peito.
Seu manto imenso negro, acariciou meu rosto e branda, beijou-me as mãos e a testa.
Adentrei seu frio mas... sua oratória me fazia dormir.
Disse-me ela ser a Morte ainda que em vida, se morre em vigília.
Entanto, disse ela ser o sol, ainda que este, esteja intacto no meio do céu marinho azul.
Por fim, anos passaram e ela não me deixou.
Compreendi ser ela minha Mãe quando, meu sol, no coração, despertou na etérea escuridão, comigo nas suas gigantescas mãos de manto.
2008-03-07
VAZIO
VAZIO
O amor levou
Minhas palavras
Lavou-me
Como um rio
Passado e presente
Corridos
Em turvas águas
Leito tosco de lodo
De pedras e alma
Lavadas
por Cherry Blossom
wwwvolatil.blogspot.com
2008-03-06
Uma Noturna Inocência
Uma Noturna Inocência / Ana Flávia Demienn
Nos bosques do meu interior, os anjos se põe a farfalhar alegria.
Mas não me dizem elogios antes muito, fazem-me ver o céu do crepúsculo.
Entanto me ensinam como uma luz deve nascer, sobre ele, a chocar os erros de tola criança melancólica.
Mas, a Branca Alma deve estar sempre perfeita quando, estes anjos me tomam adentro, do Prebistério.
Altar de Seiva
Altar de Seiva / Ana Flávia Demienn
Busquei na alma a alegria perene que não falseia um corpo viver iludido do mundo.
O mundo me sorriu somente ele, em sua chama celestial.
Cumpri em corpo e espírito a maturidade.
Que cumpra-se agora todo o saber da Vida em mim; o futuro tomar minhas mãos; a aurora tomar minha vida e fazê-la seiva, em qualquer altar do meu Espaço.
2008-03-05
Céus e Terras em Amplidão
Céus e Terras em Amplidão / Ana Flávia Demienn
Nos céus e nas terras escuto os séculos em ventania.
Passam-se mundos eternos o meu corpo sentir o futuro luminoso num fim, brando vagar, o mundo.
Miraculoso entanto não é este vindouro Tempo mas, o que se faz no presente viver, as tempestades, ileso o Homem no ar.
Pés de Bronze
Pés de Bronze / Ana D.
Vou anil cheirando à rosas rever o poente ainda que em olhos meus, reflita apatia na infância que me consumia submersa, em isolada dor.
Que este poente então, de mim não se foi e não se afogou!
Intacto permaneceu transformando-me em rosa rósea de azul anoitecer.
Sou uma infância ainda somente, isolada das dores que não mais me necessito ter.
Mas cresci vindoura governante, o meu destino ter feito com bronze nos pés.
Hoje sei jamais ser ele, a imitação esperada dum passado construído, em pés com barro.
2008-03-04
O Trem das Sete
O Trem das Sete
Tlim, tlim, trem, trem. Píui, Píui
Lá vem, lá vem o trem
É trem que vai e não vem
Tlim, tlim, trem, trem.
É o trem de almas e de dor
De povos e de flor
É o passo desconsertado e louco do horror.
É o trem das sete, cheio de homens,
Suas mulheres, seus filhos e seus asilos
Repleto de mágua e grande estilo
É o trem da despedida e do desespero
Trasbordando de crianças famintas e mutiladas.
Enfim o trem não escolhe ninguém,
Nem cor, nem tamanho,nem idade , nem país.
Simplesmente ele vai em todos os lugares
Nas favelas, nas capelas, no fundo do poço
Tlim, tlim, trem, trem,
Já vem o trem,
O trem do adeus, o trem da saudade
O trem do além.
Marcos Bento
2008-03-03
Alma de Cobre
Alma de Cobre / Ana Damienne
O sol me vigora na fronte.
Feito dum cobre de fogo, paira em chamas na inspiração do coração refeito de noite anil.
Ardo aos encontros em o Espírito e o corpo revigora-se na alma, sofrer em sabedoria.
A perfeição se vislumbra somente, se confiamos ser gênios, do viver.
Sombras Zelosas
Sombras Zelosas / Ana Damienne
Cobre-me o manto da noite a me saber uma eternidade no sol.
Cubro-me no entanto, com escuras vestes a lhe vedar a luz.
Luminosas são elas porém, pelo sol ser eu, em silêncio sideral.
Este sol diz a mim, ser-me o amanhecer de todas as sombras por mim, terem velado o Amor.
2008-03-01
Seus beijos
Seus beijos
Pensei em seus
E a noite senti tanto frio
Tudo ficou triste e meu
Peito estava vazio
e de tanto amor
Seu rosto pairava naquele universo cheio de
De estrela e pela lua linda e bela de encanto se
Encantava , de repente fugia e o vento seus cabelos
Levava
dizia que existia amor e eu, eu te amava
De repente estava sozinho sem toda aquela perfeição
Que havia em seu ser e o que pela noite sonhei não iria mais viver.
Marcos Bento
Aranhas
Aranhas / Ana Damienne
Auscultei minha alma e em mil novenas libertei uma ave miraculosa do meu interior.
Valsei antes contudo, com os ossos dos pensamentos e sentimentos, aranhas mordazes em víveres de escusas verdades absolutas.
Não fosse o sol me brilhar na fronte, teria tornado-me uma tumba!
As auroras me visitam capazes estas, de secar ainda as aranhas, que vivem em cavernas veladas no mundo.
2008-02-28
Uma Esperança Invulgar
Uma Esperança Invulgar / Ana Damienne
Uma luz ausculta amorosa os espíritos humanos, e quando estes a vislumbram em si, a aurora recai perfeita em dimensão sobre eles nas terras em labor, cujo amor à Vida deve ser perene em sentimentos graves e puros a entardecer em nós, mansa e branda, a carne já transportada em esperança invulgar, viver.
Uma Íntima convenção
Uma Íntima convenção / Ana Damienne
Viajei para mil imensidões e me soube em terras, humana matéria de alvas esperanças.
Esperanças em realidade onde o sol, imponente astro, ajudou-me realizar.
Tenho cravada em mim contudo, a fronte grave de certezas em ardor; meu coração apaixonar-se às crenças da Vida e da Morte.
Ciclo natural que me leva sempre, à sabedoria da maturidade ser atemporal sol, do meu governo interior.
2008-02-21
Carícia Sublime
Carícia Sublime / Ana Damienne
O Amor me encharcou de luz quando nas Trevas aprendi a ser irmã do sangue em dor.
A braços com estes negros vultos, me fui cultuar no poente, a transformação da tristeza em ideal de felicidade.
Hoje estou em Luz e Trevas mas elas, unem-se sempre quando o Céu as acaricia, na amplidão da Sua Misericórida.
Honra
Honra / Ana Damienne
Ouço as vozes do século e um sentimento sem fim, inesgotável de sol, me confabula as terras serem ainda mudas do mal.
Pátria soberba é o Espaço, que em jura ama o Homem que por Deus, fez-se um herói do Amor.
Nos confins... Dos confins herdei a simples supremacia da dignidade.
Brilhante diploma que a vida, em aplausos, me homra.
2008-02-18
O crime do padre Amaro, de Eça de Queirós
por Remisson Luz
Qual o crime cometido pelo jovem padre Amaro? O de ter se apaixonado pela bela Amélia? E se o crime tem uma agravante, qual a pena a ser-lhe aplicada por tê-la engravidado?
Eis um livro que deve ser lido com muita atenção, pacientemente, para o leitor não perder detalhes de como o autor retrata a hipocrisia e a promiscuidade da sociedade portuguesa na segunda metade do século XIX, especialmente dos representantes da igreja católica.
Para instigar a curiosidade dos futuros leitores, vale ressaltar algumas passagens do romance, como a cena da refeição dos padres à mesa da S. Joaneira, discutindo banalidades e a vida alheia, as qualidades e defeitos dos homens e das mulheres, a vida dos pobres ("azar o deles") e os "arranjos" para conseguir dinheiro com os políticos.
Amélia, diante da impossibilidade de se casar com seu querido Amaro e para não "cair na boca do povo", é convencida a se preparar para contrair núpcias com o escrevente João Eduardo. João Eduardo que, num horrível sonho de Amaro, adquire as feições do Diabo, impedindo o padre de continuar com sua amada Amélia o caminho para o Céu.
E Amaro também vai se enredando cada vez mais numa teia de mentiras para manter as aparências, chegando ao absurdo de desejar que o filho nasça morto.
Há trechos maravilhosos como o seguinte: "Diante de Nosso Senhor, o verdadeiro marido de Amélia era o senhor pároco; era o marido da alma, para quem seriam guardados os melhores beijos, a obediência íntima, a vontade; o outro teria quando muito o cadáver..."
Ou ainda quando o severo Dr. Gouveia, descobrindo por fim o estado de Amélia, diz: "Eu bem tinha dito a tua mãe que te casasse!" e, resignado, complementa: "A natureza manda conceber, não manda casar. O casamento é uma fórmula administrativa..."
Não consumado o casamento por desistência do escrevente, tenta-se deseperadamente conseguir outro noivo.
Fosse eu enumerar todas as partes maravilhosas deste livro e o reescreveria por completo.Fica, assim, a indicação da leitura de um dos grandes romances da literatura portuguesa: O crime do padre Amaro.
Fogão de lenha, de Maria Stella Libânio Christo, Ed. Vozes, 1971
por Remisson Luz
De todos os livros de culinária que já li, tem o meu apreço especial este Fogão de Lenha, em capa dura, da Maria Stella Libânio Christo, cuja introdução é de Aureliano Chaves, que à época da 1ª edição (1971) era o governador de Minas. Permeando as receitas, encontramos lindas ilustrações relacionadas ao tema, todas tiradas do Álbum Debret, das quais destaco algumas: O jantar; Negras vendedoras de angu; Transporte de carne verde; Armazém de carne seca... Mas este não é um mero livro de culinária (como nos sugere o título), mas também de receitas de poesias, crônicas e cartas sobre cozinha e suas gulodices, dada a excelência dos nomes que desfilam pelas suas páginas: Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava, Autran Dourado, Códice Costa Matoso, Cecília Meireles, Antônio Lara Resende, Manuel Bandeira, Cora Coralina... Vale a pena divulgar aqui algumas das pérolas dos ajudantes de cozinha recrutados por Maria Stella. Os textos destes incomparáveis auxiliares temperam de forma inigualável as primorosas receitas de doces, sopas e quitutes desta obra-prima da literatura. Renato de Barros diz: "Rosca, broinha e pão de queijo/são tão gostosos/quanto da moça o beijo" (1953). Manuel Bandeira adverte: "Mamãe não avisou que vinha./Se ela vier, mando matar/uma galinha". E Drummond complementa, nostálgico: "Havia jardins, havia/ manhãs naquele tempo!" Há muitas outras curiosidades literárias nesta obra, registros de receitas e documentos afins que remontam à época do Império, cartas e até quadras, como esta de Cecília Meireles:
"Passas longe, entre nuvens rápidas,
com tantas estrelas na mão...
- Para que serve o fio trêmulo
em que rola o meu coração?"
Certamente hão de me perguntar: Cadê as receitas? Você não vai escrever uma sequer? e respondo: Receitas de bolos, doces, quitutes e outras iguarias encontramos em muitos livros, uns melhores, outros piores. Este Fogão de Lenha situa-se acima dos demais, sem dúvida, mas o meu forte não é o labor da cozinha. Após ler o livro duas vezes, resolvi, certo dia, preparar uns olhos de sogra e fui ao índice sistemático, página 131. Claro que voltei duas páginas para passar os olhos (os meus, não os da sogra) na introdução do Pedro Nava (Baú de Ossos, Rio, 1973), um verdadeiro tratado sobre o melado e a rapadura. Extasiado, esqueci a receita dos olhos de sogra e me dirigi a outro texto, depois outro, e outro e mais outro... Quando dei por mim, já era muito tarde para executar a receita que eu, totalmente desprovido de dotes culinários, certamente não conseguiria levar adiante. E toda vez que tenho este livro nas mãos ocorre o mesmo, perco-me nas suas páginas deliciosas, esqueço do mundo, me alimento de Drummond, Cora Coralina, Bandeira, Dantas Mota, Rubem Braga, Cecília Meireles, Pedro Nava... Sendo o Fogão de Lenha um livro de receitas de cozinha, o leitor pode não concordar comigo, mas considero estas como secundárias, elevando os demais textos ao primeiro plano. Ainda assim, reafirmo que esta obra, para o que se propõe (mesmo que se suprimissem os demais textos) seria superior a todas as outras do gênero e indico sua leitura àqueles que apreciam a boa literatura e a boa mesa, que não se sobrevive sem uma nem outra. Finalizo com o preceito bíblico (Provérbios 14: 23) transcrito na página 156: "Mais vale um prato de verdura com amizade, que um boi com inimizade".
O primo Basílio, de Eça de Queirós
por Remisson Luz
Lisboa.
Jorge e Luísa: um casamento.
Luísa e Basílio: um caso.
Durante a viagem do marido Jorge, engenheiro de minas, Luísa envolve-se com seu primo Basílio, paixão de adolescente, que retorna rico após temporada no Brasil.
Ambientes como O Paraíso e o Hotel Central e personagens como Mendonça, Sebastião, Joana, Dona Felicidade, O Conselheiro, Mendes, Julião, Dona Leopoldina, Juliana e as cartas comprometedoras (objetos de chantagem) e outros ajudam a compor a trama, onde amor e ódio, traição e morte se entrelaçam, habilmente temperados por Eça de Queirós, pai também de O crime do Padre Amaro, Os Maias, As cidades e as serras, A ilustre casa de Ramires...
Manipulando com maestria temas aparentemente comuns do nosso cotidiano, o autor português conduz a vida da protagonista Luísa (mulher-objeto), amarrando os capítulos e prendendo o leitor até o desfecho, inesperado e tragicômico.
Uma Justa Adoração
Uma Justa Adoração / Ana Damienne
Santos não foram em mim suas luzes derramar.
Houve apenas um me adornar.
Projeto o coração meu em seu Espírito por me adorar.
Adoração dum casamento entre eu e Ele, a me ruborizar em confiança plena, eu meu vingar.
Ave Minha
Ave Minha / Ana Damienne
Brancas mãos me caem suaves a fronte me inspirar.
Abraço em vontade familiar, estas destras por nos adorarmos.
É o alvo que me assiste.
Sou eu que me choro imponente saudade.
Mãos brancas de mim... sou tão somente sua, minha escolha ter sido em passados dias, teu conhecimento em carne e alma eu ter escolhido amar.
2008-02-14
Para ver-te
Para ver-te
Estás inteira dentro em mim.
Basta para tanto um pensamento.
A ilusão da esperança faz-me viver:
a mentira bem contada satisfaz...
Não te vejo há muito, há muito
e muito tempo...
Talvez nunca te tenha visto,
mas minha mente diz o contrário,
insiste com argumentos que a razão
não ousa combater.
Não é preciso que estejas aqui...
O vento acaricia com mãos invisíveis
e és parte dele, atravessando as frinchas,
sussurrando delícias aos meus ouvidos.
Não é preciso que estejas aqui, não...
Para que eu te veja, bastam-me
os olhos do pensamento...
Remisson Luz
+ Duas centenas +
+ Duas centenas +
Congonhas, SP - 17/07/2007
TAMtos mortos...
De quem é a culpa?
Do homem-máquina?
Da máquina-homem?
Da máquina-máquina?
Ou de todo o maquinário?
E o que diz a caixa,
a caixa queimada,
a caixa “imune” à queda,
a preta caixa-preta?
Será que gritos, choros,
gemidos, ruídos,
frases entrecortadas,
palavras desmembradas
denunciam culpados?
De quem é a culpa?
Da chuva? Da pista?
Da torre?
De quem já morreu?
E a próxima culpa?
De quem há de ser?...
Minha? Tua?...
Remisson Luz
Ou isto ou aquilo
Ou isto ou aquilo
Entre o riso e o choro,
entre o amor e o ódio,
entre a fé e a descrença,
entre a vida e a morte,
entre Deus e o Diabo,
prefiro isto àquilo
Remisson Luz
Um Culto
Um Culto / Ana Damienne
Que som maravilhoso exala do Espaço minha casa regente.
Escuto uma imensidão presente feita de prata Pátria.
Sorrio a mim e sigo o meu culto, o céu no propício sagrado da
minha essência em alado fim, um dia me revelar.
Uma Carne
Uma Carne / Ana Damienne
Criança me fui em carne dorida.
Dorida segui os rumos sombrios das trevas.
No "inferno" aprendi me erguer e tornei-me sacerdotisa.
Somente agora a Treva e o Mundo Anunciado, são os Mantos que me cobrem de quietude, uma das maiores conquistas que no perpétuo, ilumina-se.
Pássaro Sagrado
Pássaro Sagrado / Ana Damienne
Não proclamei injúrias à vida. Disse a ela a ser a pérola da alma minha.
Vivi-a rodeada de mundo mas, o céu espacial, vigorou-me o corpo e a amei uma vez mais em centenas dantes já, idolatrada.
Sou dela a sombra bendita que refresca dores inauditas.
É ela de mim, o sol invulgar que se revela na acuidade do espírito meu, um Pássaro Sagrado.
Feita de Ar
Feita de Ar / Ana Damienne
Sou do ar em agusto destino que saboreio em sua alvura, por suas ruas eu andar.
Ando sem ar nestas horas mas, a respiração da sombra e da luz, recaem sobre mim como familiar atmosfera senhoril.
Vivo dos ares. Minhas benécies em fogo sideral, pro meu fim ser a mim, a luz da Morte e da Vida, eu ter vivido com autônomo outono juvenil.
2008-02-12
Sol Milenar
Sol Milenar / Ana Damienne
Ando com milhões de pés correndo com minha vida nos braços meus.
Estes braços, que de abraços me abraça, acalentam um milênio, a resposta do meu sol viver.
Lágrimas verto e sorrisos de primavera me nasço, faiscando este sol, nos olhos meus.
Que presságio sempre me inspira quando, no Amor do mundo, as sombras me revelam a aurora em anunicação.
Negra Evolução
Negra Evolução / Ana Damienne
A paz vive em mim tal qual ela rufla suas asas de negras plumas, aqui se misturar.
Alma e Espírito. Inteligência e coração. O casamento perfeito de minha gloriosa evolução.
É contudo no mistério do ser meu, o fogo eterno da perfeição, esta, me reinvidicar.
2008-02-11
Rainha & Rei
Rainha & Rei / ana damienne
Curvei minha fronte ao meu rei nascido no coração.
Disse-me ele, uma rainha ser eu brilhar a Alma em rubi diamantes.
Meu corpo vaga sombrio, o mundo dos imepradores.
Meu corpo volita solar, o mundo dos indolentes governantes.
Mas sou rainha e rei, à alma que me fecunda.
Metal
Metal / ana damienne
Balbuico às sombras, as crença da alma minha.
Elas me tomam nos braços seus, negros, e me erguem em luz de fogo discordante das terras.
O céu me cai em imenso anil e, entre a escuridão e o dia, sou uma mulher enfeitada de metal em chama celestina.
Lua
Lua / Ana Damienne
Bendigo a Morte de minhas cegueiras quando ativas, me deram um sangue envenenado.
Bendigo esta minha vida no hoje pois, noite e luz, são verdadeiros olhos meus.
Vivo sempre em sol e, meu culto dileto, é a lua intacta no céu que me assiste enigmática, ao meu Espírito ser do Espaço no mundo.
Santos
Santos / Ana Damienne
Nã imensidão uma lei, perene a todos, circunscreve cada um em amor puro atemporal.
Sei-me uma amiga desse amor visto a escuridão do meu interior, amar a vida assim.
Não tenho asas no corpo nem a luz da aureola dos santos.
Tenho tão somente, a poesia do Espaço, Manto, que me encobre de Ordem imponente.
2008-02-08
Meu Fantasma
Meu Fantasma / Ana Damienne
Um fantasma ergui no credo que me apaixonei.
O fantasma me levitou na paz em vida com que me amou.
Fomos o Alicerce da dor e o mal se foi por termos sido, uma jura da cura.
Herdei a noite e ele herdou o dia mas, somos criaturas para tudo, no mundo que não se vê, um sempre sorriso pra Deus.
Um Interior
Um Interior / Ana Damienne
Amo a chuva tal qual esta se adapta, como luva, em ser meu.
Amo o sol tal qual este se manifesta, em glória, na mente minha.
Explodo minhas amarras feliz ser freqüente, harmonioso sol e chuva.
Não estou entregue a uma liberdade hipócrita.
Sei ser cavaleiresca apenas sempre, ao exército que me comanda:
Meu Destino Interior.
Césares
Césares / Rumena
Um mundo pode tremer e ruir à forte presença dum Astro cheio de fogo e sol.
Astro em espírito. Astro em energia. Mas um Astro que ão herdou de César a sua imponência e glória.
Um Astro que vive no frio espaço no aconchegante ceio por ser perene essa, sua morada.
Não pertence aos Césares as estrelas confundidas em nós.
Somente pertence aos Imperadores estes, suas coroas feitas por suas próprias criações.
Luminária
Luminária / Rumena Damienne
Sou vida aqui na minha noite. Treva de sombras a acalentar a luz também que me habita.
Luz que bendiz a Treva luminária como a lua, brilhante e austera, calar, ser única capaz, a dor da injúria.
Sei-me salvar nos dias todos o mundo em mim; festejos vitórias minhas, de Cavaleira.
Pântano / Rumena Damienne
Pântano / Rumena Damienne
Sou Verde e Sol e... Sombra a abraçar Pântano infecundo.
A Justiça Em Matiz
A Justiça Em Matiz / Rumena
Volito em ares mim o céu interno que me habita.
Seu manto emerge em razões atemporais e me vôo atravessando a escuridão para casá-la numa luz intrusa de paz.
Caio às terras e me sei sempre, uma justa Imperatriz.
O início do fim em relâmpagos de escarlate matiz.
2008-02-06
Psiquismo
Psiquismo / Rumena Damienne
Versos mil faço em novenas à sombra da minha luz, paciência anil nas estações em ardís.
Ardís de mim, glória Imperatriz, no Alto Celeste sem fim.
Milhões em Treva as almas assistem cenário tão cheios de jasmins.
Sou uma em cerne meu, perfumando o Invisível, a escuridão que leio nos versos da minha psique.
As Pétalas
As Pétalas / Rumena Damienne
Uma rosa me cai cálida no Espírito e que pétalas, cravejadas de rubi, são seus toques que me vigoram as letras
o ser, em sombras luminosas resvalar.
No fundo dos olhos meus, bendigo os sonhos da inconsciência, gênio de mim, faculdade silenciosa e criadoura, no governo de vida minha.
Que alegre é a ventura com que valso pela realidade sem andar, meus pés, a tocar suas chatas devassidões.
Sou um Espírito luminoso obscuro, mas sou destas rosas ainda aqui, um dia diamante das carnes esparramar, em pétalas, milhões de brilho em angelitude.
2008-02-04
frase / Rumena Damienne
frase / Rumena Damienne
Não se deve falsear uma vida, a pérola do Homem, em levianos atos cuja razão vezes tantas impele.
Reis
Reis / Rumena Damienne
Vivo em paz minha singularidade se manisfestar ainda que em meio das "mortes" humanas.
Meu ser já, imaculado dessas sortes, faz-se um murmurar num bendito canto sacro se adornar.
Quero estar sempre neste altar o mundo, se quer desejar ver para pestanejar.
Um mundo autêntico, é a depravação degenerada dos reis, mais absurdos em razão.
Ave Pura
Ave Pura / Rumena Damienne
Desabrocho sempre quando a alma em vôos necessita viver.
Corpo também em leve vida, necessita se maestrar.
Que Belo não é a busca duma ave eterna!...
Vivência contudo, carregada de desprezo mas, uma glória sempre ecoa:
A Pureza ser constante transformada, em etéreo ser, de carne e espírito.
Delongas Em Minha Carne
Delongas Em Minha Carne / Rumena Damienne
Fui-me crente de mim os dias todos de chuvas.
Não tive entanto, alguém jamais por mim chuviscar.
Em imensa luz me entreguei indelével às alturas da cândura.
Transformei-me em cádáver luminário!
As sombras contudo me levantaram e comfabulei delongas com seus conselhos de sensatez.
A luz nos empurrou finalmente, para um sem fim na profissões do céu perene.
2008-02-02
frase / Rumena Damienne
frase / Rumena Damienne
Uma flor se dá ao mundo, quando este foi amado, em todo dissabor. A todo dissabor se oferece uma flor, quando esta, não esteve nem em sonhos, no mundo.
Alvos Corpos
Alvos Corpos / Rumena Damienne
Galgo montanhas escarpadas e o firmamento me assiste repleto de flores em chuva.
Colho suas pétalas e dou às sombras a suavidade de seus veludos.
Galgo sempre eu mesma pois se é correto tentar ser, veludo e firmamento em um só ser.
É aí, que o mundo constante me soa, um futuro em tempestade e, é aí, que as terras sempre se pintam, poentes... a pureza humana.
Máskaras
Máskaras / Rumena Damienne
Bendisse sempre minhas escuridões e, a luz, foi o mundo que elas conquistaram.
Maldisse sempre as máskaras que no mundo se inter-punham e, as escuridões, foram a luz que elas não quiseram ver.
É natural em mim hoje, verbalizar pro inaudito, o "diabo" que se insufla lerdo nele.
Meu Arcanjo Em Vinho
Meu Arcanjo Em Vinho / Rumena Damienne
Meu interior de densos credos estão abastados e, não há guarda no mundo que os imacule.
Não é ele entanto maculado de santidade, é antes, maculado de sanidade.
É o Arcanjo dele, o vinho que o rega constante, de surto celestino.
2008-02-01
Vívido Sangue
Vívido Sangue / Rumena Damienne
Uma matéria tenho em mil noites sangrá-la pela alma minha.
Uma alma tenho, por mil dias sangrá-la à matéria minha.
Contudo sou do Tempo arguto olhar, em fora e cá dentro pois, o espírito de mim, é poeta destes sangues eternos sem jamais enfernos terem se citado, nas terras, assim viver.
Astros Pardos
Astros Pardos / Rumena
Sou luz como ave do mais belo espírito pardo.
Espírito este, em densidade tão luminosa que somente escuros astros capazes são de louvar.
Voa no coração meu, esta ave que de ônix feita é.
Voa dentro do corpo meu, o espírito em ônix a incandecer-se de luz por brilhar momento em momento, juntos aos astros.
Mas... uma intensa luz celeste me cobre sempre, de auroras, as mais belas "vestes".
Profana Infância
Profana Infância / Rumena
Tudo me crê um dia eu jamais fenecer, ante os charcos de mãos, que mal lavram as terras.
Tudo creio do céu ser escuridão, por luz vingar sempre esclarecê-las.
Em tudo não creio quando estes cismares são, nas bocas de carne, indiferença inocente, duma infância que não se soube sofrer.
frase / Rumena Damienne
frase / Rumena Damienne
A vida é bendita quando o bem se torna a virtude no mal. As terras são malditas quando o mal pensa ter secado o bem.
2008-01-31
frase / Rumena
frase / Rumena
Perene me fico orar pelo Homem estar, em luz e sombra dia um,
poder se embelezar.
Gelo
Gelo / Rumena Damienne Drácor
Gelei espírito meu e as chamas vieram dizer, serem amigas indeléveis de mim.
Herdou minha alma em gelo viver, por somente as sombras entrarem com suas tochas de luz.
Não pintei romances nem sonhei candura achar nas terras. Vivi apenas, tão apenas, pela glória do céu descer no gelo branco de mim, como escuridões em orações.
Súplicas
Súplicas / Rumena Damienne
Um suplício eu, mergulhei nos sinos minha alma dorida de sacrifício.
As badaladas santas voaram a mim e, com asas de fogo brando, eu as abracei alentada em fé.
Fé amadiçoada pelo sentimento do humano pensar, ser de mim, a verdade mestra numa luz como um cordeiro seduzir.
Mas, minha fé entanto, uma raposa é, e só os sinos a consome em pura alma, eu a eles maestrar.
Sou da solidão, um lobo alvo a transfigurar-se em aves, pela minha vida ter sido amparada dias infindos, por corvos, benditos amigos.
Um Fogo Na Vaidade
Um Fogo Na Vaidade / Rumena Damienne Drácor
Sei-me tão crente do meu sol, que o poente
desvenda-se pelo amor na noite eu mergulhar.
Seria de mim ser encantada quando nos mistérios
das peleções minhas, doce, murmuro cemitério de
luz em mim.
Quanto ardor no meu vagar, jamais fria ser, o invisível
sussurrar às minhas novenas em altar eu erguer.
Vou com todos os meus bens e os meus males ainda
assim, descompassam nas terras por serem eles, he-
rança imediata da falsidade eu lançar fogo.
2008-01-29
frase / Rumena
frase / Rumena
Vivo em alegria pois esta não falece àquele que ama a Vida e a Morte. É do sangue sempre ser, perene Amor ser.
Música Para A Morte
Música Para A Morte / Rumena Damienne - e-mail:rumena@clix.pt
Desenhei partituras, músicas mil para a Morte.
Morte em mim rainha como uma Phênix vida imortal.
A Morte me falou, que é dela viver sem foices.
Ela somente me sussurrou, que é melodia no silêncio, buscar vaidades, pros Homens renasceres se tornarem.
Um Esqueleto
Um Esqueleto / Rumena Damienne
Um esqueleto alentei em casinhas nas florestas.
Passou ele por mim dançando seus ossos de cheiro de carmim.
Não lhe sentia naftalina ou coisa assim. Visto vir, do invisível céu desmoronar-se sobre mim, suas assas de teias com aranhas lamuriar nefasto ardor.
Mas o esqueleto amigo se tornou à alma de mim e, chorei em sua caveira uma irmã lhe ter sido dia um, das diabruras feitas de negras inconsequencias.
Hoje o esquele é de mim, irmão sonhar com a noite que habita arcanjos feitos de rosas mil e, pensando em bem de não mal dizer, suas asas de bronze ser.
Vou com meu esqueleto vingar na luz, os hipócritas proclamarem ter e, se um dia falsearem silencio, eu e ele, anjos seremos perenes o criar não falecer.
Um Anjo Numa Alma Em Sangue
Um Anjo Numa Alma Em Sangue / Rumena Damienne
Nas terras minhas onde pisei, o chão arrastou-me desenvolto ao altar na alma minha que criei.
Quanta ventura fundada no Anjo em mim que, balbuciava-me ser eu, justa na criação no sol rebentar.
Fui-me soldado sempre ser, a estas terras jamais destroçar, e o Anjo, silencioso, ensinar-me Deus murmurar.
2008-01-28
frase / Rumena Damienne
frase / Rumena Damienne
O juízo do Homem é de Deus e que, este mesmo juízo, um dia não julgue humano, Ele ser.
Escuridão
Escuridão / Rumena Damienne
Tantos sofreres assim tive, e não foi do meu coração, desfalecer nos primeiros grilhões me cegar e ensurdecer.
Contei milhões de estrelas em meu peito encimesmar, e as sombras me vieram alentar.
Certa estou em mim agora, ser da escuridão meigo fafalhar e veemente alegria em silenciar.
Dissabor algum é agora, cadáver eu, me transformar.
Róseo Horizonte
Róseo Horizonte / Rumena Damienne
Indelével foram os dias no meu credo eu a cismar.
Que róseos horizontes mirei na alma de mim se filiar, na correta fé em credos se firmar.
Quantas falências não tive entanto, pelas orações serem somente de menina grave, por devotos Arcanjos nos bosques, eu amar.
Uma Ave
Uma Ave / Rumena Damienne
Sou dum céu a murmurar encantos de anil.
Sabe de mim o anil ser intenso marinho nas estrelas de mim.
Corro o manto sagrado e me tenho asas de dourada escuridão.
Vivo a sonhar sem jamais fantasiar, uma ave no céu, pestanejar.
2008-01-26
Frase de Alfred North por Rumena Damienne
Frase de Alfred North por Rumena Damienne
"A juventude esquece de si mesma em seu próprio ardor... Uma vez que a juventude percebe onde está a beleza, sua auto-entrega é absoluta" (Alfred North)
2008-01-25
frase / Rumena Damienne
frase / Rumena Damienne
Murmura a escuridão ao Homem ela esperar, sua sofreguidão
cessar de conturbar-se. Uma paz é a maturidade duma vida
íntima em constante oração, pelo coração sempre temer, vingar-se
em amplidão...
Uma Chama
Uma Chama / Rumena Damienne
Vou rezar pro Anjo minhas quedas flamejarem em agustas sombras me manifestar.
Sombras imensas, densas terras ao Homem jamais glorificar.
Necessito do Céu, no Ângelus morar e, que a alma de mim seja o corpo são em alegria ainda, ninguém compreender.
Uma chama violeta é meu intelecto num cora ção soberbo de amor, a essência da Criação.
Estrelas
Estrelas / Rumena Damienne
Quanto de mim dei às terras e em meu pés, o vento me fazia alma grave por respeito à vida.
Farfalhava em meus pensares estrelas de raro brilho a adestrar meu corpo do perigo das rosas em espinhos.
Mas, gravei-me no céu de mim e as estelares em alma minha, tranformaram-se em carmim.
Sou em carne hoje estrelas de prata entanto, as carmins, só manifestam-se às leis humanas mistificadas de onipotentes desvarios.
2008-01-24
frase / Rumena
frase / Rumena
Anjos não zelam por faces conectadas com ardilosidades. É dos Arcanjos amar sempre, o exílio das sombras e, do Homem.
Um Céu
Um Céu / Rumena
É do meu céu ser vertigem a uma fé minúscula.
É no meu céu, ser eu criança eterna pra Deus.
Mulher entanto me vago quando o espírito, bendito de perfume incomum, exala sinfonia entre a noite e o dia.
Sou do meu céu, ave devota a tudo de Deus, amar em funda precisão.
Silêncio Na Alma Minha
Silêncio Na Alma Minha / Rumena
Fui cismada com a voz do Arcanjo de mim:
"Rumena, és tu uma Imperatriz da vida que te emana dos teus olhos congestionados de sangue. Adentra esta seiva e expurga do teu brilhantismo, a alegria silenciosa que Homem n'algum sonhou habitar nestes vinhos."
Vi-me senhora de mim, governadora dessa treva amparada pela densa luz, do poente no crepúsculo...
Como em mim o céu me habitou!...
Como em mim, as sombras inspiraram orações...!
É particular do meu silêncio, a luz se fazer sempre, bendita no coração meu, alegre de sol e de escuridão, esta ou, àquela, não conhecida do Homem mas, conhecida somente por Christu.
frase / Rumena
frase / Rumena
Não brilha uma vida, dileta nos sonhos do orgulho comum. Que indescritível é a certeza antes, duma ambição viver devota, no foco celestial!
Latim
Latim / Rumena
Poemas são os meus escritos num latim a minha inteligência perpassar.
Latim rebuscado e luxuoso minha pena esta, acariciar fronte de mim.
Entanto os dígitos ainda são latim! língua bizarra esta a razão tentar julgar e, que tola mestra no Homem ela, quando tenta ser do lógico o condenar, e não a sensatez abrilhantar!
Meu Latim é este afinal, que dedilha a alma inspirada, somente ousar os Santos de mim, mais e mais santificar.
Ceras do Gênio
Ceras do Gênio / Rumena
Tantas verdades sorvi, que o gênio de mim finalmente me aureolou.
Aureola benigna esta, mas não de santa ou de Anjo porém, antes a mim, seiva celeste do Arcanjo em céus atemporais.
Que gênio me vela em velas de ceras belas, a flamejar inspiração dos mais sanos confins.
2008-01-23
frase / Rumena
frase / Rumena
A Vida não é dissabor jamais. É antes ao humano, a previsão da glória um dia lhe adornar. Que humano entanto não sonha antes, ela falecer nas misérias de amarguras suas... É uma sombra, muito dantes, honrrar a Vida esta, a ela, nunca ter sido sonhada.
Signo
Signo / Rumena
Sou do Signo das Luzes com o ascendente na Sombra.
Sou da Sombra o Signo do Amor em ascendente no Espaço.
Que astrologia não me falsearia agora, visto eu não mudar nunca, o Signo Mestre:
Pluton o Sol da Lua...
Uma Música Pra Sonhar
Uma Música Pra Sonhar / Rumena
Estranhei minha candura ser mestra em fortalecer-se no manto azul que me cobre o coração.
Senti-me intacta rosa as pétalas, num rubro sonho de rubi.
Que glória estonteante ser assim, visto meu sonhar ser sempre, veemente estardalhar o coração, a musicalizar.
2008-01-22
frase / Rumena
frase / Rumena
A alegria não são balbúrdios que se acham nos ouros do mundo. Ela é antes a Vida em sol nos espíritos nossos, mas, a sua manifestação, somente nasce àquele qua transformou a vida, numa expressão singular de Amor.
Um Altar para os "Fantasmas"
Um Altar para os "Fantasmas" / Rumena
Minha alma em rogatórias silencia em mim os gritos e falas humanas...
Que espetáculo se forma nesse radiante diálogo visto ser, essa paz, uma circunspecção humano algum, ter ousado entender.
Vou em rezas com as sombras pois que elas, honrram Deus. Vou agir com luz pois que ela, nasceu da força dessas sombras.
A Capela que tenho em mim, são os sagrados credos venerados pelo Anjo que me genializa.
O Altar que ergo em mim, é, tão apenas, o Amor pelos fundos espectros que me balbuciam terem nascido, da piedade divinal.
Sou um elo no espaço sem deslize algum, de punição.
O Limiar Dos Olhos Meus
O Limiar Dos Olhos Meus / Rumena
Transmuto meu sangue na alma minha que cresce em vertigens, para o Alto.
Estou entregue a este céu pois que decaio nas terras, sem sonolência alguma com o espírito confundido, numa Treva de dourado sol.
Tanta estranheza assim, há que se notar entanto, sóis nas reflexões de mim.
Não sou gladiadora antes, um escudo repleto de flores e, que ele não me mente jamais, ser eu coroa de fé no limiar entre a escuridão e o amanhecer.
2008-01-21
frase / Rumena
frase / Rumena
É do canto humano, crer-se todas as coisas ser, em corpo um só ter. E que Deus não canta mas, em veemência, espera no Homem, ser fé em explosão em segundos um, durante vidas que lhes deu.
Minhas Honrras
Minhas Honrras / Rumena
Sou da luz uma sombra que a ampara e sou da sombra, uma luz que a protege.
Como mestra do espírito meu, não maldigo dores minhas, estas, estão sempre em sussurros de mansas rogatórias.
Vou ao mundo em novenas celestes e grafo nos pés meus, o vento que lhes toca.
Vou à Treva em bençãos com o Céu, e registro em alma minha, suas desolações que só Christu acaricia.
Vou com meu corpo às luzes e às trevas, pois que dia um, me fui Morte e Vida que Deus Honrrou.
Excêntrica Paz
Excêntrica Paz / Rumena
Vim em venturas nos magnânimos sóis que se escondem do humano em mim. E pensar que minhas escuridões lhes alegram bizarras festas em seus corações povoados de luz...
Vim trazer minhas rosas de cálidas noites a contemplar vultos, que sussurram orar nos dias todos, novenas às "encantadas" vontades da alma minha.
Vim em tudo ser meu espírito em dourada claridade de chamas. Vim somente presentear a vida com minhas noites unicamente amantes do céu e, a dor é em mim hoje, alegria indelével de estar constante, comungando paz em presságios na aurora.
2008-01-19
frase / Rumena
frase / Rumena
Um pergaminho se escuta antes de se grafar. Se grafa sempre um pergaminho em visões atemporais. O Gênio do humano só é gênio, quando ronda antes de seus brios, o imenso Pergaminho celeste.
Sonho em Sol
Sonho em Sol / Rumena
São tantos os meus pensares que me vou lúdica e lúcida na trilha de milenares árvores que a escolta.
São tantos os meus rumores, que me vou em poente rosa ileso no imenso negro céu, que um anil me torno a Deus.
São sonhos em sol intocável à vaidade.
É um sol de sonhos nada irreal visto eu ser tudo isso, no meu presente de silêncios em dourado e negro; rosa e anil.
Asas de Sangue
Asas de Sangue / Rumena
Senti-me taciturna nas luzes que os Homens se dizem ter.
Senti-me sublime na sombra que vaguei em mim e me vi, uma mulher de amanheceres incontáveis!
Mas que taciturna o quê! se tanto sangue que eles derramam o fazem ser um irmão de mim!
Mas... sublime sombra é a minha pois que um sol dourado em negra escuridão, eu mereci por credos em asas de sangue ter.
frase / Drákulla
frase / Drákulla
Tarefa augusta é existir e, se o humano morresse nesse segredo, galgaria sua alma, ainda que em terras, ao sublime sol que vezes muitas, tem seu amparo na escuridão.
As Chamas, Minha Educação
As Chamas, Minha Educação / Drákulla
Quanto farfalhar minha alma dedilha em alegria que somente o sol ilumina.
Quanta angústia tem o Homem em devorar seus brios a resplandecer nas moradas das terras em ouro, de inverdades que somente as sombras me contam.
Graciada sou pelo céu ponderar sempre em mim, um caráter que só o éter penetra...
Que alma a minha que sussurra ao Alto, constantes novenas às chamas que ardem plenas no coração de mim.
Contudo, estou sempre a mirá-las sempre me cegando, por suas lufadas serem contínuas Verdades luminosas de mim.
Pés de Sangue
Pés de Sangue / Drákulla
Sou do vento a tempestade em milagres de regeneração.
Mas sou dos bosques fundos de brumas hipnóticas o ruflar das asas dos corvos.
Quanto sou de mim as estrelas em rumores brilhantes no alto do negro Espaço!
Quanto sou das terras os pés manchados de sangue pela minha alma em julgamento.
Sou de Deus e, Christu, comigo mora na sombras em vulto meu pelo mundo, e na luz do Anjo que me habita, Eles celebram minha ventura nas vitórias que só me deram sagração nas terras que toquei.
2008-01-18
frase / Drákulla
frase / Drákulla
Uma pureza não se mede pelos brios do mundo.
Um excelente juízo, somente o Arcanjo de Deus é capacitado a
minuciar.
Meu Anjo Confidente
Meu Anjo Confidente / Drákulla
Estava em mim o Anjo que me guarda a dizer-me que sou um éter em
passagem pelo mundo.
Fui acender velas a ele e vi a alma de mim em mansa ardência de dor mas,
que paz enebriante não sentia em viver com ela, minha alma, a inteligência
em acordo com as leis do Espaço Sideral!
A dor sempre foi mestra minha mas, agora, nesta minha maturidade
de parda paz, é ela a taça de sangue mais benigna de cura,
a mim e às almas, vezes muitas, em glória de sombra e luz, que somente
Christu aplaude.
O Casamento Perfeito
O Casamento Perfeito / Drákulla
Disse-me o Arcanjo de mim: "Drákulla, reflete a luz, muito
antes do imediatismo, uma escuridão soberba..."
Fui em meus pensares e findei em minha lógica que ela
se finda em mim... a aurora.
Que maravilhosa constatação me levou às seivas dos
olhos meus!
Estou sepultada em Deus pois que moro Nele muito antes de morar
em qualquer Homem ou em mim.
Sou dos diálogos de "maldita" luz que o humano não se aproximou mas,
o amanhecer e a escuridão estão sempre, em maravilhosa fusão.
2008-01-17
O natal de Alice
A noite caíra e ninguém conseguia explicar porquê o sol insistia em brilhar; Alice, da janela observava o céu. Seus poemas inundavam a avenida em que morava. Alice escrevia e atirava os poemas pela janela.
Para ela a vida não fazia mais sentido, despertava-lhe total intolerância, como se tudo o que havia servisse-lhe de estorvo. Não amava mais as pessoas, não sonhava com coisas bonitas, não conseguia ser simpática com ninguém, não desejava ser. Apenas vivia cada dia de sua vida como se fosse o ultimo, como se sua existência estivesse fadada ao fim instantâneo. Estranho que isso não tenha então acontecido. Alice sorria, tentando esconder nas bordas de cada sorriso a tristeza que sufocava seu pequeno coração. Escrevia. Era o que somente sabia fazer: poemas, versos sobre amor e tristeza, sobre solidão.
Naquela mesma tarde Alice se atirou da janela junto dos poemas que tanto confidenciaram-lhe a revolta.
Alice chorou ao despedir-se dos pais, irmãos e namorado. Procurava não pensar na reação de todos, apenas deixava-se levar pelas circunstâncias. Se havia algo de errado com ela, ninguém soube explicar; sabe-se apenas que sua morte consiste não somente no fato de morrer, mas que fica na memória de todos como uma brutal fatalidade.
Deixou uma cartinha singela, despedindo-se de todos. A carta dizia que sentiria saudades e que, não importa o que acontecesse, estaria sempre perto. Se Alice cumpriu tal promessa jamais souberam, sabe-se apenas que faz muita falta e, que todos os anos, ao aproximar o natal, percebe-se sua falta, e sua presença é finalmente lembrada. Irmãos choram a ausência que Alice deixou como presente; os pais jamais se perdoaram por não tê-la consolado; o namorado ficou traumatizado e jamais se casou.
O certo é que, como pássaro, Alice arriscou um vôo. Seus poemas ainda vagam pela avenida, inertes, ao chão. Poucos transeuntes os lêem. Alice se foi... Alice atingiu os céus nas asas de um sonho. Se voltou como prometera, não soube jamais alguém. O certo é que sua imagem nunca terá fim, suas roupas não desapareceram do armário, seus móveis não deixaram o quarto, nem mesmo as cortinas abandonaram a janela que dá para a avenida sob o sol que aparenta tardar a se pôr. Alice, menina de sorriso cintilante, nos deixou a dois verões, mas Papai Noel nenhum pôde traze-la de volta.
Mauricio Novais
2008-01-16
Uma Imperatriz e Seu Cetro
Uma Imperatriz e Seu Cetro / Drákulla
Costumava sempre cismar no meio fio das ruas.
Adentrava minha solidão e via a alma sempre em silêncio de fé.
... E saía dos silêncios uma Imperatriz a causar vertigem na ambição de ser feliz.
Que hoje e como, ainda vive essa Imperatriz... a sentar novamente no meio fio das ruas
mas, a encostar a face e esgueirar o corpo, na brisa ou no vento que lhe assopra.
A solidão é hoje minha alma em verniz celeste mas, o que não contava, é que,
por misericórdia e amor de Deus, ela crescera elegante e justa a maestrar sempre,
um cetro na mão, por seu negro coração.
Um Veludo Em Negro e Roxo
Um Veludo Em Negro e Roxo / Drákulla
Saí ilesa das tormentas dos Homens esparramando pelas ruelas,
herbários "perfumes" de seda.
Há quem disse ser eu um fim do mundo. Mas houve quem disse ter sido
eu, o lampião nas solidões.
Vou em paz sempre contudo, pelos roxos ares da minha inteligência.
Pela negra paz que me rege nas insanidades.
Estou nos Homens hoje, somente, quando na minha ausência, a minha imagem
lhes vem fantasiosa de gelo e fogo; de velas e sombras; de aurora e sol.
Transição
Remisson Luz
É tão fria a cova e tão escuro o horto
onde depositam meu corpo doente!
_ Como a cova é fria se o corpo é morto?
A partir de agora só a alma sente...
Ah! Esta cama rude onde estou deitado
e este quarto escuro e tão bem fechado!
Tento levantar, mas estou tão cansado...
Que rumor é esse ali no quarto ao lado?
Há um jardim bem perto: sinto o odor das flores.
Quero levantar, mas estou tão cansado...
Estou tão cansado mas não sinto dores.
E o rumor aumenta ali no quarto ao lado.
_ Desçam o caixão! _ diz alguém lá fora.
Quem morreu enquanto estive dormindo?
Bem perto da porta ouço alguém que chora,
lamentando a sorte de quem vai partindo.
Quero levantar, faço força tamanha
mas tenho as mãos inertes e o corpo duro.
Agora o padre reza numa língua estranha,
enquanto fico preso neste quarto escuro.
Está caindo terra sobre o telhado.
Parece que o mundo está desabando...
Falta-me o ar neste quarto fechado
e lá fora há uma multidão chorando.
Sinto um tremor leve, um breve arrepio...
Já quase nada mais estou sentindo.
Por que não me tiram deste quarto frio?
Alguém morreu enquanto estive dormindo.
É tão fria a cova e tão escuro o horto
onde depositam meu corpo doente!
_ Como a cova é fria se o corpo é morto?
A partir de agora só a alma sente...
Poesia classificada em 2º lugar no Prêmio Cataratas 2006, da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu e menção honrosa no Prêmio Cidadão de Poesia 2006, de Limeira - SP
A Treva e Deus... Um Destino
A Treva e Deus... Um Destino / Drákulla Rumãne Darkenn
Estive a ponderar instantes em raios-luz o corpo que me
rege em graça com minha alma. O que não senti e vi se não,
um suave cantar de rouxinóis negros azulados a saudar minha
santa vontade de viver!
Cresci tanto nestes cismares, que a Treva me enlaçou em suas luzes
de fogo curativo.
Cresci tanto nestes pensares, que o céu me refletiu uma alma em graças.
Sei-me contudo apenas, um corpo entregue a um puro cortejar
entre o Homem e a Treva, Deus, o Homem, e ainda, a Treva.
frase / drákulla rumãne darkenn
frase / drákulla rumãne darkenn
Que o Homem seja imensamente grato ao Espaço sideral que lhe assiste... É sua Força Motriz, misericordiosa ao cumprimento de todas as missões, sejam estas duma borboleta ao Homem simples para um Homem em perfídia, que surge, a nascer, ainda nas terras, um grandioso Homem.
Uma Seiva Em Estado de Magia
Uma Seiva Em Estado de Magia / drákulla rumãne darkenn
Não quedei na Vida se não aprender sorrir vivendo em dor de chamas.
Sou tão amante da realidade, que me pego, vezes muitas, em comunhão com sua luz muito tempo, parecer um fogo que hoje, não me põe em cinzas.
Maravilhosa pintura e única, é ser eu, singular no Bem mais dileto que deu-me Deus:
A dádiva de poder ensinar-me, fé de mim e alma minha, a ser, contínua essência, uma seiva da Vida, minha mãe.
Vigílias nas Escuridões
Vigílias nas Escuridões / drákulla rumãne darkenn
Não me faltou ardor no amor...
Mas que ardor este, se redijo o ardor onde as flamas da alma, galgam intrépidas o seu esteio de sombras?
E que sombras dedilho, se o Amor se enclausura nelas, doando-se em sangue sem jamais pedir transfusão que seja?
Mas que Luz maravilhosa são as sombras quando somente estas percebem o Amor!...
Aquele que vive mediando entre corpo e mundo, creio, nunca está em vigília com o Amor.