SAUDADE
Você emudece o rouxinol
quando alça a voz para cantar;
traz no cabelo a cor do sol,
e a luz da lua em cada olhar.
A sua fala enleva tanto!
Transmite alento, paz, meiguice;
Mas qual a causa do meu pranto,
senão o adeus que você disse?
Vou definhando de paixão,
vendo os meus sonhos pelo chão
com o fim do nosso amor sem-par.
Vivo chorando dia e noite,
pois a saudade é triste açoite
que me fustiga sem parar.
Glicério Montes
Itaperuna-RJ, 11 de março de 1987
2007-04-16
Saudade (Glicério Montes)
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