O NAVEGANTE
Se enquanto eu singro o mar,
desponta o vendaval,
querendo destroçar
a minha frágil nau,
meu coração não teme:
És meu fanal, Jesus,
e em tuas mãos o leme
da embarcação eu pus.
Nas tuas leis, Senhor,
farei meditação,
pois teu imenso amor
acalma o coração.
Se tu comigo vais,
há paz tão singular
que mesmo os vendavais
jamais hão de abalar!
Tu velas junto a mim,
e eu não navego ao léu.
Contigo, um dia, enfim,
descansarei no céu.
Transpondo o mundo mau,
além da cerração,
no lindo litoral
aportarei, então.
Glicério Montes
2007-04-16
O Navegante (Glicério Montes)
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