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2007-04-30

Com Você (Lucy)

Com você.

Com você viajei no tempo
Dei asas a imaginação,
Aos meus sonhos.
Senti no ar a emoção
Descobri a ilha do amor

Encontrei o paráiso dos sentimentos
Andei pelos caminhos da ternura
Vivi no espaço da paixão

Nos caminhos possuí a emoção
Com seus carinhos me perdi no tempo
E com você foi que encontrei a felicidade


LUCY/QUINTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2007

Cadê Você.. (Lucy)

Cadê você?

Cadê você, homem, o que foi feito de ti?
Era meu amigo, leal companheiro e confidente.
Com quem eu conversava de forma transparente
Sem reservas e tão cheia de confiança...

Cadê você, homem, o que foi feito de ti?
Você que me fez de novo ser criança
Levando-me de volta à longínqua infância
Suscitando o extravasar do meu "porão"...

Cadê você, homem, o que foi feito de ti?
Que soube sondar como ninguém meu coração
Que ocupou espaços vazios e me fez plena
Que me refletiu e fez a vida valer a pena...

Cadê você, homem, o que foi feito de ti?
Que era todo o meu entusiasmo e inspiração
Que fez nascer rascunhos em verso e prosa
Que soube despertar a mulher amorosa...

Cadê você, homem, o que foi feito de ti?
Que sempre, sempre se importou comigo.
Que nunca me negou o ombro amigo
Na hora dos meus impasses, dúvidas, aflição...

Cadê você, homem, o que foi feito de ti?
A quem, do Sousa, eu enviava um hino.
E na troca, da Amália, eu recebia um fado.
Em doces permutas, tão do nosso agrado...

Cadê você, homem, o que foi feito de ti?
De cuja amizade eu tanto me orgulhava
Pelo seu modo de ser que eu tanto adorava
E como jóia rara, no peito eu te guardava...

Cadê você, homem, o que foi feito de ti?
Que silenciou de repente qual se tivesse morrido
Ou será que fui eu que morri (em ti)
Sem ter percebido
Procurando-te em vão,
Entre lágrimas e gemidos...

Mas, homem, nota agora que já estou meio morta.
Apesar do derradeiro rascunho,
Você já não me importa
Porque na verdade, você nunca existiu.
Foi tudo engodo, miragem, alucinação.
Porque amigos verdadeiros não nos deixam na mão
E mesmo que tenham que ir embora
Pelos ditames do destino e pelo apelo da hora,
Avisam-nos da partida,
Deixando uma doce saudação...


Sábado, 13 de janeiro de 2007.
LU

2007-04-27

Ora Vem (Helder dos Santos da Glória Duarte)

ORA VEM

Eis que cedo venho...
E o meu galardão,
Comigo, o tenho.
Para o dar então.

Cada um receberá,
Segundo a sua obra.
Assim diz, aquele que virá.
O Alfa e o Omega...

Ele é o verdadeiro...
O princípio e o fim...
O primeiro e o derradeiro.

Ora vem, Senhor!...
Tu és o Amén e o Sim...
Oh Deus de amor!...


HELDER DUARTE

2007-04-26

Poeta Meu (Mariza Brasil)

Poeta meu

Poeta, senhor dos meus alumbramentos e afirmações,
Sabedor das emoções do meu apaixonado coração.

Versejador, sei que sou o alvo de teus versos,
A senhora do amor que tu não confessas com exatidão.

Nos nossos versos acanhados existem a imparidade
De um amor que é a nossa inspiração.

Nas nossas poesias, são para ti as palavras minhas,
Como sei também que para mim são as palavras tuas.

Assim sendo, te afirmo, rimador meu, ainda não existir
Lugar mais perfeito para aninhar a nossa paixão

Do que nas páginas onde perpetuamos as confissões,
Tornando público este interminável jogo de sedução.

Tudo isso é a constatação de um amor inebriante
Contido nesta revelevação sincera e abrupta,

Feita em quatorze linhas, com amor e dedicação,
Pela poetisa tua.


mariza-brasil@ig.com.br
Direitos autorais registrados

2007-04-24

Potestades (Helder dos Santos da Glória Duarte)

POTESTADES

Oh gentes do mundo,
E vós outros poderes vários,
Do alto e do profundo,
Israel e reinos outros,

Assim diz o Senhor Jesus:
«Eis que venho já para julgar em minha luz.
Minha espada em acção entrará,
No Vale de Mégido estará.

E eu o mal vencerei,
Que é do bem inimigo,
Naquele dia eu reinarei...

Em Jerusalém estarei,
Anjos comigo,
Cedo virei, cedo virei!...»


HELDER DUARTE

2007-04-23

Humanidade (Helder dos Santos da Glória Duarte)

HUMANIDADE

Porquanto tendo conhecido a Deus,
Não lhe deram glória, por actos seus.
Antes em seus discursos se desvaneceram
E o seu coração insensato, obscureceram...

Sábios, dizendo-se...
Loucos, tornaram-se...
Alteraram, a glória do Deus, incorruptível,
Em semelhança do homem, corruptível.

Puseram-no, como se fosse a aves, igual;
E a quadrúpedes também...
Assim como a répteis, da terra, em geral.

Por isso, os homens estão mal...
O mundo o bem, não tem.
Pois, eis que todos, a Deus temos deixado, afinal!...


Helder Duarte

2007-04-19

Isso Não Penso (Helder dos Santos da Glória Duarte)

ISSO NÃO PENSO

Oh vós que pensais,
Que eu penso,
Que sou perfeito!
Tal não façais!

Porque eu muito errei,
E ainda erro.
Só em Deus confiei,
E ainda confio.

O que sou é nele,
Que me salvou,
Para ser dele,

Glória a Deus,
Que exaltou,
Este ser meu!...


Helder Duarte

2007-04-18

Deus Disse (Helder dos Santos da Glória Duarte)

DEUS DISSE

E disse Deus:
Haja luminares
Na expansão dos céus...
Separação do dia e da noite,
Feita seja, por luzes nos ares.
Para serem, também por sinais,
Para diferenciar, tempos, sul e norte.
E ainda formas anuais...
E haja luz, na terra e céus.
Assim ordena Deus!...
E fez o sol, para o dia alumiar.
Fez ainda a lua...
E as estrelas, para a noite governar.
E Deus viu, que era bom,
O resultado de acção, sua.
Glória a ele, eternamente, por seu dom!...


HELDER DUARTE

Destino: Pensar (Sergio Augusto Sant'Anna)

Pensar...
Pesar, avaliar justamente...
Mas quem é justo?
Sou eu, é você, somos nós?
Pensar...
Navegar pelo mar de incertezas,
Conversar comigo mesmo e...
Receber respostas as quais quero ouvir.
Pensei um dia no passado,
Onde me achava desajeitado,
Limitado para ser feliz.
Pensei um dia poder escrever,
Deliciar-me nas páginas de um livro,
Aplaudir ao espetáculo teatral,
Tomar do chá dos acadêmicos...
Escrevi tanto que não pensei. Ou pensei?
Pensei e não escrevi...
Pensar...
Quanto tempo gastei viajando nesse verbo...
Tentei livrar-me desse tormento,
Mas infeliz daquele que o aparta
Vive só, solitário, sem nenhum diálogo,
Dotado dos mais vagos pensamentos, um tormento...
Pensar...
Só pensam os que se libertam,
Os que se desamarram das cordas do tempo,
Onde o vento poderá nos destinar.
Mas e o destino?


Sergio Augusto Santanna

2007-04-17

Vc Veio Pra Mim (Marcos Elias)

Vc veio pra mim (para *****)

vc veio como uma onda e me pegou..
vc veio como um monstro e me devorou..
vc veio como uma mãe e me acariciou..
vc veio como uma mulher e me amou..

vc veio como uma amiga e me consolou..
vc veio como uma correspondente e me sorriu..
vc veio como uma mina da net e me surpreendeu..
vc veio como vc, e formou vc em eu..

pq dizer q vc veio..
se eu nem sei se vc veio..
nd eh certo nesse mundo, neh..

mas vc veio.. pra me amar..
vc virá.. pra ficar..
eu irei.. te encontrar!

Marcos Elias
Sampa.sp.br
2007-04-16@12:56

Que Mulher é Essa (Ivone Boechat)

QUE MULHER É ESSA?

Que mulher é essa
que não se cansa nunca,
que não reclama nada,
que disfarça a dor?

Que mulher é essa
que contribui com tudo,
que distribui afeto,
tira espinhos do amor!

Que mulher é essa
de palavras leves,
coração aberto,
pronta a perdoar?

Que mulher é essa?
que sai do palco,
ao terminar a peça,
sem chorar!

Essa mulher existe,
sua doçura resiste,
às dores da ingratidão.
Resiste à saudade imensa,
resiste ao trabalho forçado,
resiste aos caminhos do não!
Essa mulher é MÃE,
linda, como todas são.


Ivone Boechat
http://geocities.yahoo.com.br/i_boechat/

Aquela Mulher... É Minha Mãe. (Ivone Boechat)

Aquela mulher, com brilho no olhar,
e firmeza inabalável;
com passos apressados e voz forte,
desafiou a todos,
a si mesma desafiou muito mais.
É a mesma mulher que na solidão,
na pobreza ou na fartura,
dividiu tudo o que sempre conquistou.

Aquela mulher
que passou por cima da brasa
dos seus próprios medos,
caminhou enfrentando
a resistência do movimento
dos sem ideal,
dos sem meta, dos sem coragem...
Nunca se deteve... avançou em paz.

Esta mulher atravessou montanhas,
percorreu caminhos de pedras,
chorou em silêncio, sozinha,
confiou, mesmo quando lhe afirmavam
que o mundo ia desabar.

Aquela mulher
é minha mãe!
Ela não seguiu os sinais no caminho,
apontados para o fracasso,
sofreu, viveu, viverá sempre
em tudo ou toda obra,
porque deixou muito mais
para frente do que para trás.


Ivone Boechat
http://geocities.yahoo.com.br/i_boechat/

Matar (Helder dos Santos da Glória Duarte)

MATAR

É evidente que os ditadores,
Do mal, são seguidores.
Meu coração chora...
Em toda a hora,

P'elos que por eles, mortos foram.
E vida perderam...
Mas oh poetas!
De poemas!

Amigos!... Que com almas vossas...
Escreveis vários temas!
Sobre esta vida dilemas.
Com almas, mesmas!

Capazes éreis...
Ou mesmo sereis...
De morte dar,
Ou de matar?!

A ditadores, tais...
Morte dada, pelas mãos, com as quais...
Esses versos fazeis?!

Se matar quereis!
A tanto eu não me atrevo!!!
Pois, a qual Camões, com a alma escrevo!


Helder Duarte

2007-04-16

No Princípio (Helder dos Santos da Glória Duarte)

NO PRINCÍPIO

No princípio, criou Deus, os céus e a terra.
E a terra era sem forma e vazia...
E sobre a face do abísmo, trevas havia.
Se movia sobre a face das águas, o espiríto, daquele que é vem e era.

E ele disse: Luz haja e houve luz...
E Deus se glorificou n'ela...
Porque verdade e vida produz.
Então as trevas, correm, com medo d'ela.

Porque as trevas são noite...
Mas a luz é dia...
E Deus fez assim o primeiro tempo que existia...

Deus fez tudo, com amor, eis que logo amou e amou-te.
Eis que tudo criou e originou...
Porque em mim e ti, pensou!...


HELDER DUARTE

Saudade (Glicério Montes)

SAUDADE

Você emudece o rouxinol
quando alça a voz para cantar;
traz no cabelo a cor do sol,
e a luz da lua em cada olhar.

A sua fala enleva tanto!
Transmite alento, paz, meiguice;
Mas qual a causa do meu pranto,
senão o adeus que você disse?

Vou definhando de paixão,
vendo os meus sonhos pelo chão
com o fim do nosso amor sem-par.

Vivo chorando dia e noite,
pois a saudade é triste açoite
que me fustiga sem parar.


Glicério Montes
Itaperuna-RJ, 11 de março de 1987

O Navegante (Glicério Montes)

O NAVEGANTE

Se enquanto eu singro o mar,
desponta o vendaval,
querendo destroçar
a minha frágil nau,
meu coração não teme:
És meu fanal, Jesus,
e em tuas mãos o leme
da embarcação eu pus.

Nas tuas leis, Senhor,
farei meditação,
pois teu imenso amor
acalma o coração.
Se tu comigo vais,
há paz tão singular
que mesmo os vendavais
jamais hão de abalar!

Tu velas junto a mim,
e eu não navego ao léu.
Contigo, um dia, enfim,
descansarei no céu.
Transpondo o mundo mau,
além da cerração,
no lindo litoral
aportarei, então.


Glicério Montes

Bons Tempos (Glicério Montes)

BONS TEMPOS

Se vejo um florista na praça,
anelo mandar-lhe um buquê.
Se durmo, quem sempre me abraça
nos sonhos que tenho é você.
Se então ligo o meu toca-fitas,
a dor logo vem me assolar
ao som das canções tão bonitas
daqueles bons tempos sem-par!

Penoso é levar adiante
o fardo da vida comum,
pois como hei de tê-la distante
se agora nós dois somos um?
Não posso esquecê-la um segundo;
ninguém tem seu jeito, o seu charme.
Fiquei tão perdido no mundo,
e não há mais meio de achar-me!

Recordo a mão branca e pequena
no aceno cruel da partida.
Você foi embora, que pena!
depois de alterar minha vida.
Mas saiba, meu bem, não consigo
achar outra igual a você.
O amor que hoje eu guardo comigo
é seu, e pra sempre há de ser!


Glicério Montes
Itaperuna-RJ, 17 de junho de 1987

Uma Linda Estrela (Glicério Montes)

UMA LINDA ESTRELA

Olhai que estrela linda
e cheia de esplendor
vem celebrar a vinda
do nosso Salvador!
Os magos do Oriente,
os campos a tanspor,
exultam; "Felizmente,
nasceu o Redentor!"

Olhai que estrela linda
na noite de Belém
vem celebrar a vinda
de Cristo, o sumo bem!
E à Rosa de Saron
que nunca, enfim, se esmirra,
aquele trio bom
traz ouro, incenso e mirra.

Olhai que estrela linda,
que ofusca outras quaisquer,
vem celebrar a vinda
do Autor da nossa fé!
Com pompa ela anuncia:
É nato o Rei dos reis!
Em tosca estrebaria
seu leito encontrareis.


Glicério Montes
Itaperuna-RJ, 16 de abril de 1984

Morrer (Helder dos Santos da Glória Duarte)

MORRER

Eis que vou morrer.
Vem já essa hora,
Sem demora...
Meu ser acometer.

Mas sabei todos:
Que medo não tenho.
E vós outros,
Que essa hora, não temo...

Morrer é viver...
Nessa hora...
Vem o amanhecer...

Tenho vida...
Agora...
E nesse entardecer...


HELDER DUARTE

A Felicidade Existe????? (Patricia Pessoa)

A FELICIDADE EXISTE?????


Felicidade
liberdade
de expressão
verdadeiro amor
no coração.

Felicidade
alegria
poesia
harmonia
existe então.

Felidade
é saber encantar
através dos gestos
de amor

Felicidade é estar
ao lado de quem se ama

Felicidade é acima de tudo
saber que nos momentos dificeis
existem amigos
existem pessoas que se alegram com nossa alegria
isso sim é felicidade
de verdade
o resto é conversa.

Felicidade não é apenas o carro novo
mais faz parte
Felicidade não é só bens materiais
é amor, é arte.

Felicidade é expressão
é amor, gratidão
é emoção
é sorrir após cada dor
é levantar-se após a queda
é ter a esperança renovada
é ter uma família amada
é acima de tudo....

VIVER DE VERDADE
E NÃO APENAS PASSAR PELA VIDA
É VIVER DE VERDADE
MESMO QUE HOUVER FERIDA!!!!!


www.recantodasletras.com.br/autores/patriciapessoa

Além das Estrelas (Patricia Pessoa)

ALÉM DAS ESTRELAS

Além das estrelas
tenho muito a sonhar
cantar quero apenas
e me encantar.

Além das estrelas
quero viver
reviver lindas cenas
eterno crescer.

Além das estrelas
me encontro agora
suspiro profundo
nesse instante, nessa hora.

Além das estrelas
procurarei sorrir
caminharei para me divertir
sim,sim, além das estrelas.

Além das estrelas
com o céu mais belo
ser feliz espero
além,muito além
ser feliz também.


www.recantodasletras.com.br/autores/patriciapessoa

2007-04-13

O Socorro (Helder dos Santos da Glória Duarte)

O SOCORRO

Para os montes, elevo os meus olhos.
E eis que preciso de socorro...
Para minha alma cheia de enfados...
Com os quais, quase morro!...

Mas o meu socorro. De Deus vem.
Pois todo o poder tem...
Fez o céu e a terra.
Ele vem, é e era...

Não há que da vida ou morte, ter temor.
Eis que grande é o Deus de Israel...
Só ele é o eterno Senhor...

Os montes, saiem, do meu caminho.
Pois eis que o Emanuel,
Me não deixou sozinho!...


HELDER DUARTE
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Macieiras (Helder dos Santos da Glória Duarte)

MACIEIRAS

Vós macieiras de Alcobaça,
Rios Alcoa e Baça,
Alfeizerão, de mouros terras.
E vós de Leiria, pinhais e serras.

Deixai que Deus vos use, para dar-me alegria,
Nestas terras de Leiria...
Pois agora vosso sou...
E convosco estou...

Mas sofro por LAMEGO ainda amar,
Mas a vós outros também amo,
Igual amor tenho para vos dar...

Consolai meu coração,
Amai-me como, amor, por vós e LAMEGO eu sinto,
Que podeis crer é mais alto que uma emoção!


HELDER DUARTE
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2007-04-02

Amigo da Minha Alma (Helder dos Santos da Glória Duarte)

AMIGO DA MINHA ALMA

Procurei o meu amigo,
Mas não o encontrei.
Sai aos pomares em Lamego,
Mas não o achei!

Minha alma, o invocava:
AMIGO! AMIGO! AMIGO!
Vem estar comigo!
Amigo da minha alma!

Se souberdes onde está!
Dizei-me, sem falta,
Que eu vou lá!

Porque meu amigo,
Minha alma exalta.
Pois ele é DIVINO!!!


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Minha Cidade (Helder dos Santos da Glória Duarte)

MINHA CIDADE

Minha cidade,
Minha Lamego!
Tanta caridade,
Que te tenho!...

Ir-me-ei embora?
Ficarei contigo?
É a última hora?
É meu castigo?

Mas que amor!
Este por ti?!
Que causa dor!

Neste coração!
Que bate aqui...
Mais que a razão!!!


HELDER DUARTE
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Deixai-me Ficar (Helder dos Santos da Glória Duarte)

DEIXAI-ME FICAR

Dexai-me Senhor, ficar em Lamego,
Para tua palavra,
Sem medo,
Continuar a afirmar, que salva.

As gentes contra mim investiram,
Para eu não mais o fazer.
Me proibiram,
De anunciar a este povo, teu Ser.

Mas tu tens todo o poder.
Mais que eles,
Para eu continuar assim a proceder.

Tu és Deus, com querer,
Muito maior, que o deles.
Eassim os podes vencer!!!


HELDER DUARTE
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Terra do Meu Nascimento (Helder dos Santos da Glória Duarte)

TERRA DO MEU NASCIMENTO

Ai minha linda Lamego!
Cidade do meu coração.
Como te ama meu ego,
Mais além da razão.

Em ti não nasci,
Mas é como tivesse sido.
Logo que cheguei a ti,
Fora como houvera ai nascido!

Apesar de tudo,
Quando os filhos do alto,
E do mundo,

Me mataram.
Não sei se a meu lado,
Teus filhos estavam?!


HELDER DUARTE
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