Pedinte de amor
Sou pobre esfarrapado
Mendigo abandonado
Um trapo jogado
Pedinte de amor
Elas jogaram sujo
No jogo do amor
Tiraram minha amada
Levaram minha flor
Mendigo me tornei
Pedinte de amor
Aqui na tua porta
Cantando eu estou
A noite está gelada
O frio me circundou
Me de uma esmola
Sejas meu cobertor
Elas jogaram sujo
Mendigo me tornei
Jogado na rua
Na tua porta parei
És loira dourada
Coberta de escuro
És minha viúva amada
Meu amor santo e puro
Teus olhos é o dela
Teu rosto também
Teu corpo é igual
Sejas o meu bem
Irene é o nome dela
Da outra também
As duas foram minhas
E quero tu também
Os teus cabelos pretos
Me lembra minha loira
Pois quando eu a possuía
Cabelos pretos via
Sou o teu marido
O teu amado esposo
Sou o sacerdote
No reino glorioso
Teus lábios são os dela
Te amo quero ouvir
É assim que ela falava
Quando nos braços estava
Me de um copo d'água
Um gole de café
Me sirva uma janta
Sejas minha mulher
No teu ovário santo
Eu quero fecundar
A minha esperança
O meu eterno lar
Irene querida
Esposa amada minha
Volte ao teu lar
Sem mim irás chorar
Irene querida
Não dá pra se esconder
Você foi minha amante
Sem mim não irá viver
Tu que jogou sujo
Por muito me querer
Melhor é vir também
Sem mim irás sofrer
Tu que estás ouvindo
Não ligue pro meu jeito
Só fiz a serenata
Por ter dor no peito
Elas jogaram sujo
No jogo do amor
Tiraram minha amada
Levaram minha flor
Sou o teu marido
Teu amado esposo
Sou o sacerdote
No reino glorioso
Chores, chores, chores
Por mim podem chorar
Na rua que eu mendigo
Tem portas pra eu cantar.
Marcos Vicente Picão
11/9/2006
2006-09-26
Pedinte de amor (Marcos Vicente)
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