Vamos Ler - Leitura e publicação gratuita de poesias
Veja também: Explorando e Aprendendo | RapiDicas | Sou Balada

2006-06-30

Meu outono chegou (Vitor Coelho)

Meu outono chegou

Meu outono chegou
Trazendo cores e fragrâncias
Não esperava por ele
Embora sempre o tenha procurado

Numa lufada de vento forte se fez presente
Lançando sobre mim toda sua folhagem
Defesa foi minha primeira reação
Até que, por entre nuvens negras, pude ver raios de sol

Raios que esquentam o corpo
Que irradiam na pele a vontade de querer bem
Sensações múltiplas de prazer e fascinação

Enfim é outono
Tempo de longas conversas e conhecimento
Enfim é o meu outono

--
Vitor Coelho (coelhovitor@gmail.com)

Presença (Vitor Coelho)

Presença

Tua presença é tão forte
Quisera eu ter a coragem de lhe pedir que pare de pensar em mim
Pois teu pensar se faz sentir em meu peito
E tua ausência é uma prisão

E neste claustro em que me encontro
Sem barras, portas ou paredes
Posso apenas imaginar
A ternura de te ter perto

Ah como esse querer é cruel
Desassosega a alma e irriquieta o corpo
Faz com que as noites sejam eternas

Até que chegue a hora
Posso apenas me contentar
Com essa presença intangível de quem tanto me adora!

--
Vitor Coelho (coelhovitor@gmail.com)

Resposta (Vitor Coelho)

Resposta

Que angústia desesperada, minha fé parece cansada
Nada, nada mais me acalma
Clamo por tua presença e numa resposta rápida
Ela se faz presente, acalmando meu coração

É difícil entender a fé, sobretudo aquela no Amor
Ela opera por meios misteriosos, quase imperceptíveis
E mesmo assim ainda é presente no que sinto por ti
E como é bom ver essa reciprocidade

Conto contigo para acalmar meu irriquieto coração
Assim como neste poema, deixo claro que tens o mesmo direito
Pois para mim tu és muito importante

Nessa mútua compreensão me despeço
A noite me envolve com as lembranças de teu carinho
Ela me promete que, em breve, meu sol renascerá

--
Vitor Coelho (coelhovitor@gmail.com)

Tentação (Vitor Coelho)

Tentação

Ousar os toques mais íntimos
Te possuir das formas mais amorais possíveis
Romper com o proibido em nome de um prazer sacana
O torpe, o vil, a luxúria aqui encontram sua morada

Ver a malícia em teu olhar e ter vontade de dela experimentar
Usufrui dos meus carinhos mais loucos
Minha devassidão por tua boca escorre
Faço-me quente em teus lábios

Abrir minha boca para receber teu sexo
Quente e úmido faz meu prazer
Sentir teu gingado, ter teus quadris em minha mãos
Segurar teus cabelos, enquanto puxo tuas ancas

Ao meu encontro e sempre
Teu corpo me procura

Ao meu encontro e sempre
Nossos sexos se misturam

Ao meu encontro e sempre
Tu és minha tentação!

--
Vitor Coelho (coelhovitor@gmail.com)

2006-06-21

Violão do rei (Marcos Vicente)

Violão do rei

Vaaaai querida, vaaai
Vaaaai, querida, vaaai
Se assim ficar feliz
Vai querida vaaaai

Me deixe aqui sozinho
Se quiser pode ir
Eu pego o violão
E saio por aí

Se a morena eu encontrar
No violão irei tirar
Palavras de ternura
Como estou a cantar

Vem querida vem
Vem querida vem
Me fazer feliz
Vem querida vem

No violão eu senti teus cabelos
No meu nariz eu senti o teu cheiro
E na estrela vi teu corpo inteiro

Depois dum beijo eterno
A morena eu deixei
Eu e o violão fomos andar outra vez

Numa rua deserta, uma loja encontrei
Ela estava sentada esperando o rei
O violão não resistiu
Já foi tremendo as cordas para a loira do Brasil

Depois dum beijo eterno
A loira eu deixei
Eu e o violão fomos andar outra vez

Lá num cantinho, uma ruiva encontrei
Ela estava chorando por causa de alguém
Eu muito alegre, sorrindo lhe falei

Oh, oh querida eu canto outra vez
Oh, oh querida eu canto outra vez
Oh, oh querida eu canto outra vez

Marcos Vicente Picão
4/12/2004

Hino do Universo (Marcos Vicente)

Hino do Universo

(música: Hino Nacional brasileiro)
- Parte I -

No princípio se moviam entre as águas
Um povo setenário, límpido, vivificante
Quinhão unido no centro do infinito
Brilham no céu até esse instante

Seu fulgor, é espargido
E os sete formam o paraíso
Seu esplendor, de igualdade
Em nosso peito é o amor da eternidade

Ó Sol amado,
Idolatrado
Salve! Salve!

Édem, cristal envolto de manto negro,
No teu ranger os raios aparecem
Tua imagem girando, no cruzeiro resplandece
Os que dormem, no teu seio à terra desce

Gigante pela própria natureza
És forte, belo, colosso que espelha
O firmamento do meio dia

Gelo adorado,
Das sete cores
És tu dourada
A Pátria amada

Dos filhos deste solo
Que em Cristo
Dormiu!

- Parte II -

Deitada no seu seio gira eternamente
Nossa terra com o mar profundo
Firmada nos extremos pelo mar de vidro
No céu oculto em trevas nesse instante

O seu giro, é infinito
Dando órbita ao nosso paraíso
Nos seus campos, tem a vida
Vida eterna firmada em Cristo

Ó Sol amado
Idolatrado
Salve! Salve!

Jardim, de amor eterno seja símbolo
O firmamento que no céu resplandece
E diga ao povo heróico espargido
Paz no futuro e glória no passado

Mas, se ergues da justiça a espada aguda
Até mesmo os que no mar habitam
Sendo filho teu não foge a luta

Gelo adorado,
Das sete cores
És tu dourada
A pátria amada

Dos filhos deste solo
Que em Cristo
Dormiu!

Marcos Vicente Picão
29/11/2004

Cavalo branco (Marcos Vicente)

Cavalo branco

(trombeta / barulho de cavalo)

No branco, branco, branco
Branco do cavalo
Sentado como estou
Coberto com o arco
Jesus Cristo o Senhor

Meu cavalo é branco
Bonito e veloz
Tem a crina colorida
Do arco que cobre nós

Galopa em disparada
No dia ou no escuro
Acordando o povo santo
Com esse barulho

(barulho de cavalo)

Acorda povo meu
Acorda povo meu
Acorda povo meu
O anjo já tocou a trombeta de Deus

Acorda povo meu
Acorda povo meu
Acorda povo meu
O anjo já tocou a trombeta de Deus

No branco, branco, branco
Branco do cavalo
Sentado eu estou
Coberto com o arco
Jesus Cristo o Senhor

O cavalo galopando
O povo acordando
Os livros vão se abrindo
Para o povo santo

Acorda povo meu
Acorda povo meu
Acorda povo meu
O anjo já tocou a trombeta de Deus

Acorda povo meu
Acorda povo meu
Acorda povo meu
O anjo já tocou a trombeta de Deus

Acorda povo meu
Acorda povo meu
Acorda povo meu
O anjo já tocou a trombeta de Deus


Marcos Vicente Picão
5/12/2004

2006-06-19

Má e Mô [para Mô] (Marcos Elias)

Má e Mô

Você chegou
arrebentando tudo
nem me conhecia ainda
mas algo diferente sentiu

Me chamou
me acordou
me mostrou quem era você
Eu tava enrolado
ficamos afastados
juntos, mas não como gostaríamos

Agora acabou
Tamos aí, quero você
Seria muito tarde?

Mô, não faça isso comigo
ou é, ou não é...
Quem é você?
Onde você está?
Venha e fique,
eu te quero muito, Monique!

Nunca é tarde
quando se gosta
quando se quer

Dei um tempo a mim mesmo
Abri meus olhos
E vi você, achei você
Achei em você
o que eu tanto procurava!
Agora venha, Moni...
To te esperando!

Marcos Elias
São Paulo.sp.br:2006-01-27@14:28

Manhã Gloriosa (Marcos Vicente)

Manhã gloriosa

Manhã gloriosa,
Jardim florido,
Perfume que exalam,
Acordam a mim.

Levanto alegre
Me visto do Sol
No violão solto as notas
Pro vento levar

No abacateiro, Bem-te-vi
Me cumprimentando começa a falar
Bem-te-vi - bem-te-vi (canto do pássaro)
Bem-te-vi - bem-te-vi

O sabiá na laranjeira
Me saudando
Alegre e feliz canta assim
(canto do pássaro)

Esmeralda radiante,
Vestida de cores.
Em volta de mim,
Começa dançar.

Tremem as cordas
Soam as notas
Penetram no escuro
Pro Édem animar

No frio gelado
Todos que dormem
Descem ao jardim
Pra me acompanhar
(barulho de cachoeiras)

Pássaro preto
Hilariante no pessegueiro
Entoa a música
Do coro cantado
(canto do pássaro)

Manhã gloriosa
Jardim florido
Perfume de flores
Exalam em mim

Vestido do Sol
No violão
Acompanho o coro
Que canta a canção

Notas suaves
Atravessam o Édem
Cortinas escuras
Estrelas alegres a trepidar

Abismo calmo
Criaturas do mar
Louvam com júbilo
Manhã gloriosa manhã!

Marcos Vicente Picão
3 de dezembro de 2004

Mulher e estrela (Marcos Vicente)

Mulher e estrela

Nesta noite calma e serena
Vou tocando no teu coração
E na mente eu te desperto
Com a minha canção

Por favor oh querida
Ouve as notas do meu violão
Que suavemente toca
Tua mente e teu coração

Nesta noite calma estrelada
Vou fazendo minha serenata
Pra minha mulher amada
Me acompanhar na madrugada

Vou deixando ela alegre
Cantando a minha canção
E na mente ela vê
O meu rosto em visão

Por favor oh querida
Ouve as notas do meu violão
Que suavemente toca
Tua mente e teu coração

É assim que está escrito
Vou falando em forma de serenata
Pra minha estrela amada
Me acompanhar na madrugada

Tu és loira dourada
Coberta de escuro
E na minha serenata
Te vejo na madrugada

Por favor oh querida
Ouve as notas do meu violão
Que suavemente toca
Tua mente e teu coração

Marcos Vicente Picão
1 de dezembro de 2004

São todas iguais (Marcos Elias)

São todas iguais
 
São todas iguais
No seu jeito de andar
No seu jeito de vestir
No seu jeito de olhar

Mas são todas diferentes
No seu jeito de pensar
No seu jeito de agir
No seu jeito de amar

Todas atraem visualmente
Com o que se mostra,
algo que todas têm

Mas apenas uma exibe
Algo que preciso ver
E que me faz ser

Marcos Elias
14/02/2006
17:04

Seu brilhos se foi (Marcos Elias)

Seu brilho se foi

Solidão me cercou de vez
aqui neste lugar
Todo ponto que eu olho
vejo a luz do seu olhar
a brilhar

Mais que espelho
mais que água do mar
é você, você em meu olhar
Você do fundo
vem brilhar
clareando tudo
por onde passar

Só que escuro tudo fica
porque o espelho se quebrou
a água não mais brilha como mica
pois seu amor se evaporou

Vem e vai
e vai passar
Mas por onde vai
não vais me amar
Tudo isso estava escrito
Mas ainda acredito
que você irá voltar

(só falado, agora não cantado)
E quando voltar, me chame
porque estarei a esperar!

Marcos Elias
São Paulo.sp.br:2006-01-21@21:30

Vem você (Marcos Elias)

Vem você

Vem você
Senta aqui
Diz pra mim que eu não to sonhando
Diz pra mim que isso é verdade
Diz pra mim que você tá aqui

Vi você
Vi você passando ali em cima
Vi você saindo com aquela gente
Mas você me deixou eu aqui
Sozinho, com sua sombra ao mar
Mas você me deixou eu aqui
Sozinho, sem ver o tempo passar

Você vem
E me pega de surpresa
Sorri, grita e foge
Me deixa aqui na rua
A esperar sua beleza
Sem fim para acabar...
Sem fim para terminar...
Sem chances de você voltar

Vem você
Acorda eu
Toque-me, grite
Eu estou aqui
Mas você não é real
Você vai, anda e sai
Só que aqui não há você

Vem você
Vai você
Não, pára aí.
Fica aqui.
Só você,
Quero você,
Vem você.

Marcos Elias
25/12/2005
00:28

Não posso viver (Marcos Elias)

Não posso viver

O que pensar
O que sentir
Quando não se tem
o direito de amar
porque quando se ama
não é amado
quando se acha
não é achado
quando gosta
não é gostado
Uma vez que as águas descem
sem parar
descem como sangue
nas costas dum batalhador
como o suor
de um atleta
como a fome
das pessoas mais humildes
Desce...
desde e dói
porque não posso amar
porque não posso ser feliz
porque não posso viver.

Marcos Elias
07/05/2005
10:40

Você já é uma mulher (Marcos Elias)

Você já é uma mulher

Sei que você não é mais uma menininha como parece
que já não brinca mais de boneca
que não anda mais de rodinha
que não pula amarelinha

Você pode ainda não ter provado do fruto
Mas já conhece a árvore do bem e do mal
Entende, sabe como são as coisas, as pessoas
Vive, tem sua própria opinião

Um erro não será cometido
Não, não pode ser chamado de erro
Venha, você, sinta de verdade
e pense no que ocorre entre duas pessoas

Veja meu lado diante disso
Não é fácil pra ninguém
Mas você é inteligente, você sabe
Porque você já cresceu; já é uma mulher

Marcos Elias
01/05/2005

Um ponto lá dentro, trancado (Marcos Elias)

Um ponto lá dentro, trancado
 
Um ponto lá de dentro
Começou a pular
Quer sair, viver e viver
Mas a porta lá de fora
Fechada, trancada está.

Esse pontinho é forte
Grande, poderoso
Mas a porta não pode abrir
Porque os conflitos começariam
E a vida acabaria
Para o ponto, para a porta
E para ela, lá do lado de fora.

Se um dia essa porta fosse aberta
O pontinho poderia brilhar
Não como antes de ter sido preso
Mas voltaria a ser e existir.

Hoje, pontinho, cuidado você
Seja, mas não exista
Viva, mas não se manifeste
A porta não abre, nem abrirá
Mas existem outras,
E por outra você sairá.

Marcos Elias
23/04/2005
13:01

Apenas duas pessoas (Marcos Elias)

Apenas duas pessoas
 
Apenas duas pessoas
Sem mais ninguém
Sem o mundo
Sem o medo
Sem as pessoas do mundo
Sem o medo das pessoas
A vista, ou a prazo
Pela vida inteira
Mas com uma condição
De ser real, pra sempre
Sem intermediários,
Sem gerenciadores,
Sem fatores externos,
Senão não dá
Senão não existe,
Se é que existe...
O que é isso?

[...]

Marcos Elias
27/02/2005
00:01

Esqueça [para Gê] (Marcos Elias)

Esqueça... (para Gê)

Veja, eu não sei porque gostei tanto de você
Eu te dei toda a minha confiança
Eu disse que te amava, agora que tudo desabou
Sem querer você me fez sofrer, então eu quero que você saiba como eu me sinto

Esqueça, o que eu te disse já não significa coisa nenhuma!
Dane-se, tudo que escrevi pra você, já pode ir pro lixo!
Esqueça, todos aqueles sonhos não me valeram nada!
Mas fique, você eu vejo agora somente como amiga! (2x)

Pensei que podia mudar as coisas
Me ferrei, eu caí na história
Você nunca deu motivos
Mas te amei, e agora já nem sei mais o que sinto
Porque não foi pela primeira vez

Esqueça, o que eu te disse já não significa coisa nenhuma!
Dane-se, tudo que escrevi pra você, já pode ir pro lixo!
Esqueça, todos aqueles sonhos não me valeram nada!
Mas fique, você eu vejo agora somente como amiga! (2x)

Você perguntou se eu queria te falar algo
Você pode perguntar para qualquer pessoa, eu disse pra todo mundo
Que você era meu grande amor
Mas já era, admito que estou muito triste
Isso é demais
Mas até consigo suportar isso
Porque amei quem nunca nada por mim sentiu!

Esqueça, o que eu te disse já não significa coisa nenhuma!
Dane-se, tudo que escrevi pra você, já pode ir pro lixo!
Esqueça, todos aqueles sonhos não me valeram nada!
Mas fique, você eu vejo agora somente como amiga! (2x)
Marcos Elias
12/03/2005
16:34

(texto inspirado na  música "F**k it", versão dance cantada por Florida Inc)

Medo (Marcos Elias)

Medo
 
Medo
Medo, receio
sei lá o que
Mas uma força que barra
barra a gente de agir
ficamos sufocados,
sem saída
com "medo" de tentar
a felicidade
e por mais uma desastrosa vez
achar a dor
a aflição
o mal estar mal...
não, nunca mais irei atrás
disso agora
se aparecer, apareceu,
mas não vou procurar
porque não quero me machucar
de graça, novamente
Passa tempo, tempo passa
Nada acontece
nem é para acontecer mesmo
porque assim é melhor
é fácil se conformar
deixar passar e não estar nem aí
porque assim é o melhor
porque assim fica mais fácil

[...]

Marcos Elias
10/03/2005
entre 20 e 21 h - (na escola)

Aqui não é o meu lugar (Marcos Elias)

Aqui não é o meu lugar
 
Aqui não é o meu lugar
Preciso sair
Preciso fugir
Aqui não é o meu lugar
Não é
Não é o meu lugar
Nada acontece
Você não aparece
Aqui não é o meu lugar
Não é
Não é o meu lugar
Quero tomar um ar
Poder respirar
Porque aqui não é o meu lugar
Não é
Não é o meu lugar
Vou andar
Vou sair
Vou conhecer lá fora
Porque aqui não é o meu lugar
Vou encontrar com novas pessoas
Porque aqui não é o meu lugar
Vou viver minha vida
Porque aqui não é o meu lugar
Não é
Não é o meu lugar
Não é
Aqui não é o meu lugar

Marcos Elias
07/03/2005 - 20:xx
(na escola)

Uma linda canção (Marcos Elias)

Uma linda canção
 
Hoje eu ia escrever
uma linda canção
que falasse de flores
de sonhos, de momentos
mas não...
as palavras me foram roubadas
simplesmente desapareceram
fugiram...
porque foram embora
os sentimentos...
a alegria...
a vida...
e sem eles não existem palavras
porque o texto é a vida
é a vida que se vive
que se sofre
que se machuca
Você apareceu e se foi
repentinamente
subi lá em cima mas caí
e não pude fazer nada
caí das nuvens,
em altos sonhos,
das tuas nuvens de algodão.
Sim, aqui estou agora
quebrado, machucado, jogado
mas com uma diferença
agora posso seguir em frente
acreditar, lutar, andar...
porque dependo de mim,
preciso de mim antes de mais nada,
e pude aprender isso...
Como falei há uns tempos...
"A vida não colabora,
e quando colabora
não damos atenção
e ela se vai embora"
Posso ver...
Sei que não errei
Não erramos
Porque não se erra nesses casos
Simplesmente acontecem coisas
E não sabemos porquê
Mas acontecem
E não nos perguntam
se poderiam acontecer
Não nos perguntam
o que a gente acha
nem o que a gente quer
Muito menos como a gente
gostaria que fosse...
Agora levanto devagar...
olho a minha volta...
e vejo o nada, porque o tudo se foi...
e vejo o céu vazio, porque as nuvens se foram
está tudo escuro, não há mais sol nem lua
porque eles também se foram...
então vejo que aqui não é o meu lugar
Não, não é o meu lugar
Me levanto
(mesmo sabendo que esta frase está incorreta)
e vou embora assim mesmo
vou seguindo em frente,
encontrar o céu, as nuvens, o sol, a lua
porque só com eles poderei viver
Mantendo sempre minha posição,
onde cada passo foi uma evolução
E agora mais um degrau foi alcançado.
Até logo então,
na vida, no mundo ou na morte
não mais nas nuvens, porque elas se desmancham...
não mais nos sonhos, porque acordamos...
não mais nos livros, pois eles são esquecidos...
não mais no coração, porque ele nos engana...

Marcos Elias
06/03/2005 - 15:23 - domingo
depois da grande conclusão de um sábado, onde algo 'proibido' me trouxe a razão de volta...

Daqui pra frente (Marcos Elias)

Daqui pra frente
 
Daqui pra frente...
Um ponto ressurge
Algo recomeça
Mas em outro ângulo,
Novos rumos, novas direções
As nuvens nebulosas se abrem
Choram e despejam
tudo o que um dia acumularam
Mas o céu límpido
Agora carregado de nuvens leves
Revive, resplandece, brilha
De uma outra forma, sim
O azul celeste reina
As esperanças por um dia melhor
começam a aparecer
O tempo passa,
É como se já tivesse passado
De lembranças só cartas
E momentos, gravados na eternidade
Mas a vida agora é diferente
Porque um novo dia nasceu
Não é mais um dia, simplesmente
Mas um dia diferente
Que vive e revive
Porque esse dia sim, existe.

Marcos Elias
16/02/05
cerca de 9 e 20 da noite, na escola

Um mundo vazio (Marcos Elias)

Um mundo... Vazio
 
as águas secaram
o fogo do céu desceu
as terras se infertilizaram
o ar pra sempre se poluiu

a terra engoliu tudo
não há mais sol,
não há mais lua
foi-se o que um dia se chamou dia

porque a vida acabou
se esvaziou
quando você desapareceu

o mundo desabou
sem previsão de volta
e nisso desapareci também

[...]

Marcos Elias
29 de janeiro de 2005
13:20

A lua (Marcos Elias)

A Lua
 
a lua redonda
vibra na noite calma de um campo
na noitada duma balada
na escuridão do cemitério
na corrida grande sampa
nas estradas mais compridas
perto das estrelas dos sonhos
das nuvens [...]
mas brilha, e vibra sempre
onde quer que você esteja
porque a lua é você,
porque a vida é você.

Marcos Elias
25/01/2005
11:57

Água da vida (Marcos Elias)

Água da vida
 
A vida ferve a água
Que o coração esquenta
Água doce, salgada e amarga
Água dura, que a gente fura

Água que nos banha
nos envolve por inteiro
água fonte de vida,
água límpida, água pura

Mas o sol chega
a terra a engole
água, doce água que some

Some da vida, do mundo
esvazia o oceano e a terra
e eu morro, de sede desta água

Marcos Elias
25/01/2005
11:52

Uma rosa de cristal (Marcos Elias)

Uma rosa de cristal
 
Lá no alto da montanha
onde canta o sabiá
me aparece uma anja
vestida de rosa, rosa de cristal
rosa, rosa mesmo, rosada
um rosa vivo, a rosa viva
Se destaca ao pôr do sol
porque a noite com ela brilha
o dia dura para sempre
de dia sol e rosa,
de noite lua e rosa.
Uma rosa
maravilhosa
[...]

Marcos Elias
25/01/2005
11:49

Minha estrela guia (Marcos Elias)

Minha estrela guia
 
Minha estrela guia
Uma jóia rara
tive a oportunidade de encontrar.
Mas uma jóia machucada,
quebrada em pedacinhos
uma jóia que sofre
e sofre bastante
uma jóia marcada
que precisa ser lapidada
para voltar a brilhar
no céu, nas nuvens
como uma estrela, animada.
Essa jóia é você,
minha estrela guia.

Marcos Elias
25/01/2005
11:43

A minha outra parte (Marcos Elias)

A minha outra parte
 
A vida me deu uma coisa
para ser usada com outra
Ambas as coisas são iguais
Ligeiramente diferenciadas
pela natureza, pela vida em si
Mas uma sem a outra não existe
não tem valor,
não se pode usar,
não se pode viver,
porque apenas existem como um par.
E como um par apenas.
Falta-me esse par
não o busco na vida,
porque a busca é automática
num cruzar de olhos,
de palavras,
de vidas.
Essa parte que me falta
está num lugar
que sei bem onde é.
Não, não tenho dúvida.
Está em você.
A metade, o complemento,
a outra parte
de mim, é você.
E sem você sou incompleto,
vazio, triste, inútil
Falta unirmos nossas partes,
e formarmos um todo.
Um todo vivo,
alegre, esperançoso
Um todo que vive por si só,
e que não precisa de mais nada
para ser o que é.
Porque esse todo somos nós,
eu e você,
você e eu.

Marcos Elias
23/01/2005

A vida continua (Marcos Elias)

A vida continua...
 
A vida continua...
O mundo não pára,
não pára para nos esperar.
As coisas acontecem,
a gente pára,
mas elas continuam acontecendo.
O mundo gira,
a gente pára,
e ele continua girando.
As pessoas continuam andando...
Os carros continuam passando...
As pessoas continuam brigando...
E o mundo girando...
Mesmo que a gente não o empurre
ele gira
e ficamos para trás...
isolados, esquecidos, distanciados
da realidade, até.
Nossos planos perdem a validade...
Ficamos velhos...
As coisas mudam...
Não, não adianta pararmos
por causa de algo que nos trava.
Levante a alavanca
e vá em frente.
Mesmo que você não tenha o que quer,
o que você precisa,
o que falta pra você.
Fazendo isso,
você também ajuda o mundo a girar,
você anda, sai, corre...
Você vive.
Você empurra o mundo.
Sem aquilo que queria, mas vive.
O tempo passará...
E então você poderá olhar para trás
Não com intenção de voltar,
mas sim com orgulho de ter enfrentado a vida,
porque sabe que você não parou pra ela,
quando ela enfrentou você.
Verá que valeu a pena,
afinal você não parou,
porque o mundo não parou,
e você continuou com ele.
Se você parasse a cada barra,
o mundo já estaria longe.
E você? Talvez nem existiria mais...
Ande. Caminhe.
Vá para a frente, não volte nem olhe para trás.
Só olhe quando chegar lá, lá na frente.
E veja que você fez a coisa certa:
não parou na vida,
porque ela não te espera.

Marcos Elias
21/01/2005

Charlotte (Gemima Alves)

Charlotte
 
"Passos doces... Em favos de mel"

Beijando a ventania dum dia sem nome. Andando em ruas estreitas em linhas de mãos pequenas.
Cheiro flôr! Arrebitou a pontinha do nariz gelado, nas sapatilhas seus pés dançaram o som melodioso da Casa transparente.
Sim era ela Charlotte com passos doces em favos de mel, gosto de framboesa e asas de borboleta.
Só e branca. Única e singular em seu mundo de melissa.
E andava... Em nenhum momento deixou seu olhar atento ser perturbado por instrumentos uivantes.
Acaba de nascer uma garota sem pais e amigos
Livre como um pássaro ferido. Vivia por um coração pequenino
De pensamentos calados e tímidos se escondia.
Carregava na mochila uma boneca o nome dela era Kandy, além de livros e botões de vidro.
As pétalas também estavam lá secas e danificadas. Ainda tinha um pedaço de chocolate para adoçar os lábios de carmim.
Labirintos de asfalto cinza eram longos e gélidos. Portões de ferro, lanças afiadas, muros brancos.
Andava e andava e via anjos, anjos de mármore, anjos de verdade... Placas douradas na grama, folhas secas, árvores do amor...
Enfim a noite chega para levar a vida. Arcenal de estrelas distantes, artesãos da beleza. Charlotte deitou-se num céu de folhas secas.
Deixou-lhe fugir sonhar com neblina numa noite fria
E sonhou e viu... seu rosto gelado e branco feito de cristal. seu corpo sobre flocos de algodão, Asas de menina.
Longe foi dentro de si. Perdidamente livre, singular, doce e só...

Gemima Alves
16/01/2005

Preciso de você (Marcos Elias)

Preciso de você
 
A vida passa...
O tempo voa...
As coisas acontecem...
As pessoas acordam...
Saem, estudam, trabalham...
O mundo gira...
A bomba explode...
Os carros passam na rua...
A noite chega...
A noite se vai...
Amanhece o dia...
As pessoas acordam...
Conversam, andam, brigam...
As horas passam,
E eu paralisado
Num mundo diferente.
Você está em tudo o que vejo
Sem medo de seguir em frente.
Ainda parado,
Sem saber o que fazer
Sua falta me sufoca
Me deixa sem disposição.
Tudo, tudo, tudo
Em tudo o que faço você está
comigo em pensamento.
Quando as pessoas acordam
você está me acordando;
Quando os carros passam
você está me guiando;
Quando a noite chega
você está comigo;
Quando durmo, então...
Profundamente nos unimos
Numa ligação sem fim,
Enquanto as horas passam
Somos felizes...
Ao amanhecer o dia...
Você me acorda
e às vezes vai embora.
Fico sem saber o que fazer...
O mundo gira,
e fico tonto
As coisas acontecem,
e não entendo nada
As pessoas lutam pela vida,
e a vida luta comigo
num oceano sem barco
num céu sem pára-quedas
numa montanha sem cordas
numa geleira sem agasalho
num mar sem água...
E então percebo
que não estou com você...
Aí, de repente você me aparece
Linda, ímpar, única, sem igual
simples assim, como você é
e eu te abraço profundamente
posso te sentir, sim, você está aqui!
Mas logo se vai novamente...
A noite chega...
O dia escurece...
As águas correm...
Águas que não matam sede
águas doloridas, mas puras
águas transparentes, e coloridas
águas alegres, mas tristes
águas perdidas...
escorrem pela minha face,
encharcam os travesseiros...
Até o sol nascer de novo
estou afogado.
Não, não posso mais esperar
Cada segundo é eterno...
O relógio pára
O mundo já não gira mais
Não existe mais o conceito de dia nem noite
Apenas de hoje.
Do agora.
Desse instante.
As coisas num piscar de olhos
voltam a acontecer...
Tudo recomeça...
Num ciclo maravilhoso,
mas que cansa,
que sufoca,
que mata...
Só me falta você
Para completar uma vida,
para sair com as pessoas que andam,
para dirigir os carros que passam,
para empurrar o mundo que gira.
Só me falta você
Para mim acordar com o sol,
deitar com a lua,
dormir com seus sonhos,
viver com você.

Marcos Elias
14/01/2005
11:23 AM

Você (Marcos Elias)

Você
 
Como uma onda
Você chegou
Como a água,
me molhou
Como o sol,
me esquentou
Como o fogo,
me queimou
Como o gelo,
me congelou
Mas como você,
como você mesma,
me fez viver;
me fez ver a vida;
Me fez acreditar
que o mundo existe,
porque meu mundo é você.
que a vida é bela,
porque minha vida é você.
que eu sou eu,
porque um dia conheci você.

Marcos Elias
15/01/2005
14:47

Anjo (Gemima Alves)

Anjo
 
Teus lábios insinuantes
maçãs suculentas brilhantes
intensa por tua cor imensa

Anjo de silhueta traçada
toque para mim tuas
melodias celestiais

Dance e Cante, mostre
tua voz para o mundo "Eu"
num sonho acetinado e rosado

Esconda teus cabelos cacheados
e dourados, nos travesseiros
avermelhados pelo sol cansado

Anjo venha ver-me
adoce meus sonhos
ilumine meus quereres

Imaculado és, ser de alta
supremacia... com teus gestos
inerentes lança-me as palavras ao âmago

Rogo-me pelo ladrilho gelado
umedecido por lágrimas tortuosas
de preces, de maldições cravadas

Entorpecida pela escuridão
tu envolve-me com tua brancura
com tuas asas de algodão

Diz-me palavras desconhecidas
dono dum semblante límpido,
doce e macio.

[...]

Gemima Alves

Não foi dessa vez (Marcos Elias)

Não foi dessa vez
 
Não foi dessa vez
Que eu a encontrei
Nem sei quando vai ser
Mas desta vez não foi

Passam dias, passam horas
E o longe do horizonte não chega
Passam meses, passam anos
E não avançamos pra lá da galáxia

Porque nascemos e vivemos
Para sofrer, para des-viver
A vida não colabora

E quando colabora
Não damos atenção
E ela se vai embora

Marcos Elias
22 de dezembro de 2004

Por quê? (Marcos Elias)

Por quê?
 
Por quê...
Por que a gente quer tudo, e não pode ter nada?
Por que fazemos planos, e o tempo os desfaz?
Por que choramos, se poderíamos estar sorrindo?
Por que sorrimos, se poderíamos estar chorando?
Por que quando estamos longe, queremos nos ver, e quando estamos perto não aproveitamos o máximo possível?
Por que sonhamos um com o outro, mas na vida a gente sempre está distante?
Por que somos felizes juntos, mas nunca estamos tão juntos?
Por que ficamos contentes quando nos encontramos, e não demonstramos isso 100%?
Por que chorar pelo que ainda nem conseguimos ter?
Por que sofrer, se poderíamos ser felizes?
Por que nessas horas a cabeça da gente fica tonta, confusa, embaçada?
Por que nessas horas ficamos sem palavras, sem fôlego?
Por que nessas horas não sabemos o que fazer, e há minutos atrás tínhamos exatamente o que deveríamos fazer?
É...
Por quê?

Marcos Elias
Dezembro de 2004

Terrorismo

Terrorismo
 
Certo dia um mundo nasceu
E habitantes ali foram morar
Tinha pastos, serras, colinas
Natureza viva; pura vida.

Certo dia um homem cresceu
E percebeu que podia mandar
Mandar onde quisesse,
Onde quisesse mandar

Separou uns animais:
Para caçar, para brincar
E outros para judiar

E, por incrível que pareça
É nesse último grupo
Que incluso ele está

Marcos Elias
Setembro de 2001

(Com esta poesia ganhei um prêmio do Concurso Poesia Viva 2001, do Instituto Escola Brasil em parceria com o Banco Real. No caso, fui premiado entre os três melhores na categoria 7ª e 8ª séries; eu estava estudando na oitava, na E.E. Caramuru. Agradecimentos a todos os envolvidos no projeto, e à professora Zilda, pelo apoio e incentivo. Na aula dela escrevi o texto acima... E eu não pensava em participar do concurso!)

Solidão e falta de alguma coisa (Marcos Elias)

Solidão e falta de alguma coisa...
 
Solidão...
Solidão essa que machuca
Profundamente...
Atrapalhando a mente...
Confundindo a gente.

Ninguém está do nosso lado,
Quando a gente mais precisa.
Tudo de errado acontece.
Tudo cai e se vira contra nós.

Sofremos por amar
E nem sequer sermos percebidos.
Acabamos a chorar
Cada vez mais confusos.
Nossos sonhos e sentimentos
Que vêm a tona, a flor da pele
Agora somem, se desmancham...
Como gotas de orvalho que secam
Como o gelo da geleira que derrete
Como o sal do mar que se dissolve
Como a luz que se dispersa,
até sumir de vista
na escuridão das trevas.

Vida... Vida essa difícil, dura, ingrata
Amor... Amor impossível, complicado, verdadeiro
Sentimentos... Grandiosos, prazerosos, ilógicos

No profundo da alma a gente vai buscar
O que falta para nos completar
Às vezes ela está tão perto,
que a gente nem acredita
Mas ela está realmente lá.
É... lá, ela está lá.
"Lá", e não aqui.
Está perto e longe ao mesmo tempo.
Estamos tão perto dela, que nem imaginamos
Mas ela está tão longe
Como um navio no horizonte
Como um avião rasgando o céu
Como um passarinho no telhado da padaria
Como a distância que nos separa

Essa coisa traz dor, alegria
Nos faz chorar, rir, sofrer, brincar
Ficar sem saber o que fazer
Sem saber o que falar
Mesmo querendo falar tudo,
E não podendo falar nada.

Não podendo porque...
Não. Não temos esse direito.
A gente nunca sabe o que pode vir.
O que está por trás das coisas.
O que se passa dentro dela.
Dela. Ah, ela...

Mas ela é como nós,
Ela também sofre internamente.
Falta talvez comunicação.
Um "esfregar de anteninhas" entre as formigas
Um canto de um pássaro no alto
Um som alegre vindo de um cachorrinho
Uma voz suave vindo lá de cima
Do céu
Do espaço
Do inconsciente
Do sobrenatural, que seja.
Mas uma voz. Uma voz.
Uma voz que nos acalma,
Que nos anima,
Que nos diz o que fazer.
Voz doce, meiga, divina.
Voz que ao soar estremece nossos ouvidos
Que se postam diante dela
Apenas para ouvi-la.

Enquanto isso ela está lá.
Talvez até pensando na gente.
A gente aqui, pensando nela
E ela lá, pensando na gente.
Precisamos conectar nossas mentes
E transferir nossos arquivos de inicialização
Efetuar um login único
Com acesso irrestrito ao sistema,
Ao sistema do amor.
Do carinho, da compreensão.
Do "gostar" um do outro.
Do fato de estar junto de quem se quer.
De quem se quer muito bem.

Precisamos disso para viver.
E sempre pensamos que não podemos ter.
Quando mais próximos estivermos
Então poderemos dizer
Com todas as palavras:
"Você é o ar que eu respiro".
Não esperando uma reação má
Mas também não totalmente convencido.
Precisamos nos arriscar.
Na vida devemos abrir mão de algumas coisas
Se quisermos conquistar outras.
Conquistar outras. Ir para a frente.
Andar. Seguir. Conectar. Usufruir.
Sem limite de tempo,
Sem limite de transferência,
Sem limite de espaço no coração.

A vida agora passa diferente.
Um furacão abasteceu-nos de ar
Temos o oceano todo para beber
E em qualquer ponto estaremos unidos.

Para sempre.
Sem desligar.
Sem desconectar.
Sem ser invadido.

No provedor do amor,
Formado por dois servidores apenas.
Ela e eu. Eu e ela.
Nós. Nós, sem tus.

Marcos Elias
Dezembro de 2004

Um novo mundo (Marcos Elias)

Um novo mundo...
 
Quando a luz me acordar
E o dia amanhecer
Aí sim, poderei dizer
Que irei agora renascer

Novos céus, nova Terra
Novas pessoas, novas mentalidades
Novas coisas, variadas
Todas novas, reformadas

Se eu pudesse
Ah, se eu pudesse
Levaria comigo você

E as pessoas queridas
Que sem o encanto desta vida
Não poderiam mais viver

Marcos Elias
22 de dezembro de 2004
17:00

Um paraíso perfeito (Marcos Elias)

Um paraíso perfeito
 
Quero deitar no seu colo eternamente
Suspirar seus suspiros pra sempre
Beijar teus lábios de uma forma única
Amar para sempre e ser feliz

Porque a vida é agora
E quero ter você aqui
Num paraíso diferente
Sem nada mais por perto

Iria com você pruma ilha deserta
Ou para alguma montanha congelada
Passaria a vida inteira na areia da praia
Sem pensar no que os outros poderiam dizer

Já que na vida, pra mim
o que importa é estar com você.

Marcos Elias
26 de dezembro de 2004
14:54

Bem vindo ao mais novo site de poesias da Internet!

Com o objetivo de ser um meio de divulgar e armazenar permanentenemente textos das pessoas, a Equipe Mep Sites coloca este novo site no ar.

Com o formato de blog, tudo fica mais prático: todos os textos ficam arquivados, recebem um endereço único na Internet (por exemplo, para serem linkados em sites, fóruns ou enviados por e-mail), e na página inicial ficam os mais recentemente publicados. Além de contar com a pesquisa, que permite encontrar textos e poesias com determinados termos.

Você escreve? Gostaria de publicar seu texto aqui? É fácil, e de graça. Você deve enviá-lo pelo site, e concordar com as regras de publicação. Veja aqui como enviar...

Seja bem vindo a esse cantinho! Esperamos que você goste e que possa aproveitá-lo ao máximo.

Marcos Elias
Produtor do Vamos Ler +

Publique gratuitamente seus textos nesse site! Saiba mais.

Últimas Dicas do Explorando e Aprendendo

Música eletrônica de graça no www.soubalada.com